segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Glee - 04x09 - Swan Song

A última canção... ou não.

Episódio de cortar o coração e que me levou às lágrimas aqui. Aliás, levar às lágrimas parece um recurso recorrente em Glee. Acho que nunca chorei tanto assistindo uma série, e essa quarta temporada vai conseguido me comover como nunca antes tinha conseguido. E você que não gostou desse episódio... Você baixou o episódio errado! Não é possível!

E por mais que este episódio tenha permeado questões muito mais profundas e com uma temática mais intimista, ele ainda conseguiu ser, literalmente, um concerto de música durante uns 10 minutos, com a passagem por Nova Iorque e o Musical de Inverno.

O que falar das incríveis rendições da Rachel? Depois de receber o "convite dourado" direto das mãos da Carmen Tibideaux e sofrer bullying patrocinado por Cassandra July, como sempre, a nossa golden girl de Ohio subiu no auditório da NYADA e simplesmente detonou tudo e todos com seus vocais impecáveis em "Being Good Isn’t Good Enough", que foi seguido a pedidos de bis e mais uma excelente performance com "O Holy Night".

E se você acha que o evento de inverno parou por aí, se engana. Depois de Kurt receber críticas da Carmen a respeito do seu vídeo de inscrição para mais uma tentativa de ingresso à NYADA, a personagem da Whoopi Goldberg aprontou uma e colocou Kurt sob pressão, convidando-o a se apresentar logo depois da Rachel.

O grande ápice veio não com a excelente performance de "Being Alive", mas sim com a conversa que a antecedeu, onde Rachel lembra Kurt da performance "I Wanna Hold Your Hand" e sobre o quê a avaliadora que ver. Isso sim foi lindo. Assim como ver que a performance valeu ao Kurt uma carta de aceitação e lhe garantiu como calouro para o segundo semestre.

Enquanto isso, em Lima, chegamos ao ponto em que o episódio passado nos levou: o cliffhanger da queda da Marley e as suas consequências. Vi que teve gente que reclamou, que não achou possível ver que o New Direction foi desqualificado e blablablá, mas vamos ser francos, você queria o quê ao ver que os caras simplesmente abandonaram o palco durante uma competição de canto? Como não aceitar a vitória dos Warblers quando eles foram imensamente superiores? Francamente, tem gente que reclama que Glee é meio non-sense e não segue o senso lógico, e quando segue continua reclamando? Se decide!

E acho que a derrota do New Direction nas Sectionals é importante não para o momento atual de Glee, mas para caracterizar o possível futuro. Nós vimos que mesmo eles vencendo e tendo os louros da glória eles conquistaram certa popularidade, começaram a se encaixar no colégio, e perder o Glee Club os colocam na mesma situação de underdogs e losers do começo da série. Esse era o espírito que a série tinha perdido, e foi esse o espírito que a série retomou com o enredo deste episódio.

A raivinha com a Sue Sylvester pode ser momentânea, porque mesmo ela não compreende bem o que sente ao ver o Glee Club desmembrado. Ela conseguiu o que tentou durante quatro temporadas e qual é a sensação que ela fica? De vazio, como a Becky depois de assistir à Prometheus. Aliás, excelente quote.

Falando em momentos cômicos rapidamente, palmas lentas pro gênio que levou o pianista do Glee Club a ir na sala da Sue e agradecer pessoalmente a megera por destruí-los e agora não ter que ficar adivinhando qual é a música que ele deve tocar quando as pessoas viram pra ele e falam "hit it!", assim como a reformulação da frase da Lilian Adler por Sylvester, com "I died a slow, horrible death choking on my own fluids" ou com o fato da fanbase lésbica não aceitar o relacionamento Sam e Brittany.

Ah, esses dois, eu sou fã de Brittana e não fico bravo ao ver a aproximação do Sam e da Brittany, que nos brinda com o fato de que o Sam perde tempo googlando pra saber se The Walking Dead é baseado em fatos reais e sanar as dúvidas da loira. A formação deles como casal já era por mim esperado e gosto do rumo tomado, pelo menos por ora.

Por fim, o sentimento de culpa vai atingir Marley, como previa, e agora tentará recompensar de outras formas a desqualificação do New Direction. Se manter ao lado do Finn foi um começo, conseguir um lugar pra ensaiar (mesmo que seja embaixo de neve) foi outra demonstração de interesse. Mas nada supera o que o Finn terá de lidar daqui pra frente, mas as  palavras de confiança da Rachel o coloca novamente em jogo e faz seus pupilos creem nele e na força do coral do McKinley High.
"Look, those kids, they respect you so much and they look up to you. So don’t let them give up on their dreams, okay? And promise me one thing: Don’t give up on yours."
- Rachel Berry
Músicas do episódio:
  • "Somethin' Stupid", de Frank Sinatra e Nancy Sinatra, interpretada por Sam Evans (Chord Overstreet) e Brittany S. Pearce (Heather Morris);
  • "All That Jazz", do musical Chicago, interpretada por Rachel Berry (Lea Michele) e Cassandra July (Kate Hudson);
  • "Being Good Isn't Good Enough", do musical Hallelujah, Baby!, interpretada por Rachel Berry;
  • "O Holy Night", cantiga de natal originalmente francesa ("Cantique de Noël") escrita pro Adolphe Adam, interpretada por Rachel Berry;
  • "Being Alive", do musical Company, interpretada por Kurt Hummel (Chris Colfer);
  • "Don't Dream It's Over", de Crowded House, interpretada por Finn Hudson (Cory Monteith) e pelo coral New Direction.

0 comentários :

Postar um comentário