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Por @kelvinbastos
Parece que Marlene e King e os redatores optaram em fazer um episódio voltado a escrita em braille, o que eu achei? Foi bom, tudo muito previsível, mas também interessante, e de certa forma um pouco desnecessário. Li que muita gente acha que o tal "214" é mesmo aquele quarto de motel, eu tenho minhas ressalvas, King é esperta demais e adora nos confundir, por acaso alguém lembra quando ela disse que Ella Montgomery ia ficar cara-a-cara com "A"? Então, ela ficou, mas quem disse que isso foi importante para a trama, assim como esse quarto possa ser apenas uma coincidência do destino.
Mas retornando ao episódio marcado por toda enrolação em braille, vimos que Toby e Spencer vão sim se entrelaçar brevemente, acho até que aquele quarto do motel poderia ter sido usado por eles, mas enfim, tantos sentimentos dentro de um carro e não foram aproveitar o quarto "214".
Tem coisas que só aprendemos em Pretty Little Liars, nesse episódio vimos como alguém pode realmente ser tão bipolar. Paige realmente tem probleminha. O seu pai arma o maior barraco na escola falando que Emily estava sendo beneficiada por sua "condição", se é que opção sexual é uma condição, e que Paige deveria ter ficado na equipe de natação. Mas calma o pior nem passou, vimos como Paige é uma gay incumbida, de verdade, me assustei com o ataque (leia-se: beijo) dela pra cima da Emily dentro do carro.
Aprendemos também que quando um filho está em apuros, não importa os problemas, mas a sua mãe vai estar sempre ao seu lado, não é Pam, ou Sra. Fields para Maya. A mãe da morena nadadora foi tirar satisfação com o Sr. McCullers por ter levantado falsas acusações contra sua filha e vimos o quanto o amor de mãe realmente é lindo.
Já falei o quanto eu não gosto do bad-boy Caleb, sério, Hanna merece o nerd do Lucas, tudo bem, o cara salvou a mãe dela de ter de abrir o cofre da tal Sra. Potter para um falsário, mas esse lance deles dois não me agrada e não adiciona em nada. Nós já tems o nosso bad-boy favorito e o nome dele é Toby Cavanaugh.
Falando em Toby, a acusação do assassinato de Alison teve de retirar as queixas porque a prova do sangue encontrado na jaqueta dele estava "corrompida", e assim, o cara estava livre e não responderia mais o processo, não até encontrarem uma outra prova que o incrimine. Spencer e Toby tem uma conexão e uma atração que impressiona, não sei, de verdade, como eles dois não foram parar no tal quarto "214".
Falando de Spencer, a garota passou o episódio inteiro tentando descobrir o que era a mensagem em braille, e aí, aprendemos mais uma coisa com PLL: a linguagem braille usa os mesmos símbolos para caracteres numéricos e para caracteres alfabéticos. É lógico que dá sim pra fazer umas combinações alfanuméricas, então "2AD", pelo menos para mim, não está descartada.
E para encerrar, vimos o lance de Ella e Ezra parecer mais do que apenas uma amizade, lógico, pela visão clinica de homem corneado do Byron. Esse papo sem graça e esse romance que não avança e nem retarda, sempre na mesma, de Aria e Ezra já me deu nos nervos, como é irritante! Não vejo a hora desse "romeleca" ser descoberto.
Como falei logo no início, foi um episódio para preencher (mais um) a grade, a série e o saco, não acho que o "214" seja aquele quarto de motel, penso que seja mais uma jogada de ilusão dos roteiristas. Achei exagerado basear o episódio apenas na mensagem, tudo bem, teve algumas tramas adicionais, mas que ficaram na mesma. Mas era óbvio que temos que fazer ressalvas, Jenna parece temer as Liars, mas não tem medo de fazer coisas piores, acho até que o "lance com Jenna" possa fazer ela querer acabar com as nossas mentirosinhas. Outra coisa, é claro que quem levou as flores para Sra. Potter no cemitério foi a nossa "A", é indiscutível isso. Vou ficar na esperança do próximo episódio ser melhor e na torcida pra Spencer se relacionar de vez com Toby, mas isso e o restante da história, só veremos semana que vem.
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