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Por @kelvinbastos
Mesmo sendo o episódio mais fraco até aqui, não vejo o motivo para tanto desespero ou desilusão. Breakout Kings, em relação ao arco central - ou seja, a história dos personagens -, melhorou muito desde o último episódio. O que ocorreu foi: ou eles mostravam mais um caso semanal impactante e surpreendente, ou então eles cuidavam um pouco com o que tem de relação aos personagens.
Na minha singela opinião, decisão acertada para que os próximos episódios possam ser mais amplos. Ainda na teoria do privilégio aos personagens, digo também que em vez dos personagens se desenvolverem do caso, o caso desenvolveu os personagens, vide a exemplo Erica e Duchamp ou Julianne e Lloyd.
Mas falando no episódio, a fuga poderia ter sido mais criativa, não? Achei muito fácil como os roteiristas queriam mostrar como o fugitivo sai pela porta da frente de uma penitenciária. Mas, pensando melhor e analisando o fugitivo, ele não teria uma mente tão excepcional para construir um plano mirabolante de fuga.
E de pontos extremos da linha cronológica, a série, que tratou semana passada de abusos à uma idosa deficiente, nesta, preferiu mostrar um caso de pedofilia, um não, cinco para ser bem exato. Não foi nada muito complexo de se entender, até achei bem óbvio em o fugitivo ser inocente dessa vez, mas não por isso que não foi ruim.
Gostei bastante de todo o desenvolvimento, deles chegando cada vez mais perto, de como o Lloyd, mais uma vez, desvendou o caso e da participação de Julianne, que, cá entre nós, além de muita areia pro caminhãozinho do Lloyd, está bem mais interessante que Shea e Ray juntos. Talvez sejam os transtornos psicológicos ou as fobias que ela tem, e olha que são muitas.
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Nada de muita enrolação, assim que descobriram onde o tal fugitivo, Joe, por sinal, estava em um posto de serviços (leia-se: posto de gasosa), os agentes da US Marshal foi logo atrás, enquanto Lloyd e Julianne tentavam arrancar uma confissão da Tess, uma das menininhas vítimas de pedofilia.
E eu me pergunto: como um pedófilo e/ou criminoso fugitivo fugiria com a família (mulher e filhos) de bagagem? Não é Sr. Duchamp? Mas como a ignorância e a insensibilidade para tentar ajudar um inocente não influenciou a tomada de decisão no chefe jackass dos Marshals, Joe foi levado preso.
E não é que a tentativa de Julianne e Lloyd funcionaram, a Tess acabou contando a verdade e eis que o verdadeiro criminoso, o pai da Tess, acabou indo para a prisão. Agora você me pergunta "onde estão os outros quatro casos?", fácil. Da mesma forma que um pai fez sua filha incriminar um conselheiro escolar, os outros fizeram o mesmo como forma convencional para se livrar da culpa, como disse o Lloyd: "Pais bem intencionados, porém histéricos [...]".
Resumindo, gostei do episódio pela preocupação com o lado dos personagens, mas não gostei do caso da semana. O arco principal de desenvolvimento dos personagens é o mais importante, mais cabia um caso melhorzinho do que esse, não? Continuarei acompanhando a série e torcendo por dias melhores.
E antes de encerrar, tenho que lembrar a cena que precede os créditos. Duchamp e o fluffy moment. Ele indo até a casa do pai da filha da Erica e praticamente intimar o cara a deixar a mãe da menina vê-la foi um dos marcos do episódio, uma pena, porque acabou o rótulo de insensível que eu coloquei nele aí em cima. (¬¬')
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