E põe amor neste episódio de Glee.
Como já tem virado costume fazer episódio temático na série, mais uma vez vimos um episódio do dia dos namorados e, apesar de um enredo bastante bacana, não achei a oitava maravilha do mundo moderno. Aliás, Michael, The Spanish Teacher e Heart se juntam ao quesito bom, mas nem tão bom assim.
Uma coisa bastante bacana neste episódio foi a tentativa de envolver todos os personagens do cast gigantesco de Glee e ainda introduzir mais um vencedor do reality The Glee Project. Samuel Larsen já chegou com a proposta de se juntar a sociedade cristã e espero que seja aproveitado, diferentemente de Damian McGinty, de verdade na série.
O seu plot foi basicamente na tentativa de causar furor cristão com músicas dedicadas e toda a questão bilíngue de Santana e Brittany. Aliás, amo de paixão esses roteiristas que começam e terminam relacionamentos quando e como bem entendem. Neste episódio o Brittana formado e cheio de cenas de beijo mostra a bipolaridade de quem escreve os episódios de Glee.
Até o último episódio elas mal trocavam carícias, basta chegar no dia dos namorados para mudarem absolutamente tudo e falarem: "olha, elas são um casal e pronto". Dos males o menos pior, afinal, Brittana é o meu casal preferido de Glee disparadamente.
Por falar em casais na série e não citar Finnchel é um erro, gostei da história deles com os pais de Rachel, que fingem apoiar o casamento dos dois para assim mostrar a eles como é difícil a convivência de casados. Por sinal, furo grotesco da série, pois no piloto um dos pais da Rachel é negro (mostrada numa fotografia no armário da Berry).
Transpassado o erro, destaque extremo para Sugar Motta, que é minha diva absoluta da série desde que dançou loucamente Survivor / I Will Survive nas Regionais com o Troubletones. Adorei a tentativa de criarem um triângulo amoroso com Rory e Artie, que lutaram pelo coração da moça.
Apesar de chuva de corações de papel laminado, Rory jogou sujo e fingiu uma deportação (afinal está na cara que é mentira o papo de que voltará para a Irlanda), só para levar a dona da festa como acompanhante. Aliás, essa menina é sensacional, pediria pro pai comprar a IRLANDA só para não ver o Rory ir embora.
Uma coisa que não me surpreendeu foi Karofsky como o Cupido Gorila, que enviava mensagens anônimas declarando todo seu amor por Kurt. Desde a primeira cena ficou bastante óbvio de que não era Blaine, que retornou apenas no final do episódio arrancando seu tapa-olho e cantando e dançando muito.
A questão de Karofsky ser gay não-assumido vai desencadear série de bullying para o próximo episódio, é certeza que o cara whatever que viu ele e Kurt juntos no Breadstix vai contar para toda Ohio e o Karofsky vai virar piada no McKinley High.
Faltando falar de Sam e Mercedes, sinto-me incomodado com a história, achei que a produção já poderia ter acertado o casal, essa enrolação perde um pouco do brilho que o casal poderia ter. Toda essa questão de Mercedes achar que "machucou" Shane é uma coisa que me irrita, até porque ela própria já disse que ama Sam.
O setlist do episódio não foi tão bom, em minha opinião. Não surtiu o efeito desejado, salvo por uma ou outra canção. Pois bem, resta ver o que titio Ryan Murphy tem a nos mostrar para os próximos episódios.
Músicas do episódio:
- "L-O-V-E", de Nat King Cole, interpretada por Mike Chang (Harry Schum, Jr.) e Tina Cohen-Chang (Jenna Ushkowitz);
- "Let Me Love You", de Mario, interpretada por Artie Abrams (Kevin McHale);
- "Stereo Hearts", de Gym Class Heroes feat. Adam Levine, interpretada por Joe Hart (Samuel Larsen), Mercedes Jones (Amber Riley), Sam Evans (Chord Overstreet) e Quinn Fabray (Dianna Agron);
- "Home", de Michael Bublé, interpretada por Rory Flanagan (Damian McGinty);
- "I Will Always Love You", de Whitney Houston (versão original de Dolly Parton), interpretada por Mercedes Jones;
- "You're the Top", Anything Goes, interpretada por Hiram Berry (Jeff Goldblum) e Leroy Berry (Brian Stokes Mitchell);
- "Cherish / Cherish", de Madonna / The Association, interpretada por Joe Hart, Mercedes Jones, Sam Evans e Quinn Fabray;
- "Love Shack", de The B-52s, interpretada por Blaine Anderson (Darren Criss), Brittany S. Pearce (Heather Morris), Rachel Berry (Lea Michele), Kurt Hummel (Chris Colfer) e Mercedes Jones.
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