THIS... IS AMERICAN IDOL!
Depois de quase dois meses de competição frenética, chegou os live shows e o momento decisivo. Os jurados jogaram na mão da América e, no primeiro live show do ano, tenho que dizer que pela primeira vez na história os americanos escolheram direito.
Antes de chegar até lá, vamos aos parágrafos introdutórios, afinal, o maior reality show do mundo, apesar de não precisar de introdução, recebe a cada ano novos telespectadores. Depois de tentar contornar a saída no ano retrasado dos jurados Simon Cowell e Kara DioGuardi, além da guest judge, a multi-talentosa apresentadora Ellen Degeneres, o programa manteve sua bancada para este ano.
Com a latina Jennifer Lopez, que protagonizou o épico momento da dança do acasalamento com seu marido no palco da final da temporada passada (o que deve ter resultado na separação do casal, por sinal); Steven Tyler, caracterizado pelo seu único comentário: "Beautiful!", mas que dispensa comentários ao levar o tom da comicidade ao painel; e Randy Jackson, que já prova estar desgastado após todos os 10 anos como jurado do programa.
Por falar nisso, os jurados não foram francos no primeiro programa de live shows, tanto é que ver Jimmy Iovine, produtor musical da Interscope Records e responsável pelo "coaching" dos candidatos a partir da próxima semana, criticar duramente 70% das performances foi um tapa na cara dos jurados que acharam que a crítica simples dos jornalistas não lhes incomodavam.
E aos poucos vamos chegando lá, as audições seguem sendo o prato principal do programa, ao trazer a melhor qualidade em trabalho de edição de todos os realities shows da Terra, humilhando a concorrência - The Voice e The X Factor. A fase de Hollywood foi a mais dramática e nauseante de todas, muitos desmaios e até uma nova modalidade de suicídio: pular do palco, não é Symone Black?
Após tudo isso e a uma rodada de muitos cortes em Las Vegas e um Julgamento Final que quebrou regras e gastou um Wild Card, chegamos aos 25 felizardos para lutar pela primeira vez pela preferência da América. Apesar de várias apresentações horrendas, o Top 25 teve bons momentos com Jessica Sanchez, Skyler Laine e Phillip Phillips.
Após mais de 33 milhões de votos em 4 horas de duração aberta para votação (abaixo do ano passado, quando o recorde foi quebrado ao passar dos 40 milhões), os 10 finalistas escolhidos inicialmente pelo voto popular foram, em ordem alfabética: Colton Dixon, Elise Testone, Heejun Han, Hollie Cavanagh, Jermaine Jones, Jessica Sanchez, Joshua Ledet, Phillip Phillips, Shannon Magrane e Skyler Laine.
E competindo pelo Wild Card de cada jurado, outros 6 foram chamados ao palco para cantarem por sua vida (com Brielle fazendo a pior performance de Someone Like You da história), que acabou resultando em Jennifer Lopez escolhendo Jeremy Rosado; Randy Jackson escolhendo (graças a Deus, o meu projeto de Kitty Brucknell) Erika Van Pelt; e, por fim, Steven Tyler escolhendo o queridinho dos jurados, Deandre Brackensick (que poderá cantar Whip My Hair da Willow Smith e balançar suas madeixas sem preocupações -NOT).
Agora sim o Top 13 está oficialmente formado, na primeira semana o desafio já é bem difícil, os boys cantarão músicas de Stevie Wonder e as girls, em tributo, cantarão canções de Whitney Houston. Esse ano eu vejo um bom time com 9 ou 10 candidatos com chances reais de vencer a competição, o meu Top 3 particular é Phillip Phillips, Erika Van Pelt e, neste momento, Jessica Sanchez, mas nomes como Colton Dixon, Skyler Laine e Hollie Cavanagh têm grandes chances pelo apelo comercial.
Dos escolhidos, eu mudaria talvez o Deandre (não é por mal, mas ele não vai sobreviver por muito tempo, claro, se não tiver uma boa base produtiva) e o Jermaine (esse sim apresentou uma performance fraca, se agarrou na história por ter voltado dos eliminados, mas isso Simon Cowell já usou com Melanie Amaro e desprezo) e colocaria uma girl no lugar, talvez Jen Hirsh ou Hollie Day, e um boy, Reed Grimm.
Agora não vale chorar pelo leite derramado, as escolhas foram feitas e o jogo vai começar. A partir da semana que vem você acompanhará comentários performance-a-performance de todos os candidatos, além de muita canalhice e favorecimento de meus queridinhos (depois não diga que eu não avisei).
P.S.1: Duas performances de uma única música no mesmo programa é algo muito raro e esquisito, comparações eminentes que prejudicaram Jen, que foi inferior a Elise quando ambas cantaram One and Only, de Adele.
P.S.2: Ryan Seacrest humilha qualquer apresentador do planeta. Gente, o cara segura sozinho o programa inteiro nas costas, servindo de host e brincando com tudo e com todos. Ele precisa fazer workshop com Carson Daly (The Voice) e com os dois novos apresentadores do The X Factor.
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