Órfãos, professor e confidente, e ainda alguém tem algo a dizer além de que foi muito bom?
Eu estou in love com Being Human US nestes últimos episódios, a série mantém uma construção coerente da história preservando todos os personagens e suas personalidades que vêm sendo desenvolvidas desde a primeira temporada, além de manter um bom ritmo e não se apegando muito com a ideia de um arco físico e imutável na trama.
Por exemplo, para este episódio, depois do término de Josh e Nora por causa da tentativa de assassinato de Aidan e do assassinato de Cecilia, a série optou por trazer sua irmã e sua ex-noiva de volta, para caracterizar os desafios e a dor do personagem que tentou expressá-la relembrando do passado.
Gosto de Josh e este episódio me aproximou bastante da ex-noiva Julia, que perdeu meu respeito depois de dormir com Aidan e dar uma bofetada no nosso lobo de estimação. Outra personagem interessante é a irmã de Josh, que sempre apronta alguma com o irmão e acaba quase sempre fazendo a coisa certa.
Diferentemente dos outros episódios, em que a história de Aidan predominava e, às vezes, soava massacrante e desnecessária, neste episódio eu gostei bastante de tudo. Henry sendo usado por Aidan e Suren para aniquilar todos os órfãos e a ideia do "perdão da realeza" foi genial, sério, não quero fazer nenhuma cagada com gente do tipo da Suren.
Uma coisa em pauta foi a questão do personagem ser convidado a entrar, por isso a sacada do episódio e da produção foi interessante, uma vez que aproveitou para explicar algo que ficou sem explicação no 12o. episódio da primeira temporada, que curiosamente foi assunto na minha timeline esta semana, onde a questão de combustão por não ter sido convidado era pautada.
Já a história de Sally ganhou maior destaque e se sobressaiu sobre as demais. Não que nos episódios anteriores ela não teve destaque, mas é que neles ela teve que dividi-lo com histórias igualmente importantes para a trama e/ou ainda maiores que seu plot em questão.
O Reaper/Ceifador retornou para o abate, mas deu-lhe uma escolha: ou Sally vira uma ceifadora ou ela vai ser "ceifada". Eu já tinha visto que Sally reduziria a pó o amado monstro da fumaça (a.k.a. Reaper), mas tomei um susto quando na cena seguinte da personagem ela se depara com ele novamente. Genial.
Agora, Sally vai ter que aprender uma ceifadora, e a primeira tarefa foi Stevie, aquele mesmo que se suicidou na época de high school da Sally, que voltou no reencontro de classe e que salvou Sally numa hang-out com outros fantasmas.
O problema é que a tarefa ia ser impossível, por isso Sally tentou ao máximo fazer o possível para mostrar ao ceifador que ele estava errado, só que aprendemos: ele realmente sabe de tudo. Being Human consegue ser igualmente prazerosa quanto o episódio anterior e a ansiedade pelo próximo é uma coisa que teremos de aprender a conviver.
P.S.: A Mother vem aí e o bicho vai pegar... (8)
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