Que Reaper o que, Sally precisa de um EXORCISTA!
Eu vou ser sincero em dizer que o episódio não estava me agradando, muita enrolação, diálogos cansativos e desnecessários. Até que... Bem, a sequência final falou por si mesma. Ainda com muitos flashbacks avulsos sobre o passado de Henry e Aidan, o episódio me surpreendeu com um twist memorável.
Está certo que a história da Sally é a minha preferida entre os roommates da série desde o piloto e ela é a minha personagem preferida, talvez a reviravolta proposta possa não ter alegrado 100% dos fãs, mas eu curti demais, principalmente por ter sido algo completamente inesperado.
Na história dela, neste episódio, seguimos com ela no aprendizado de como se tornar uma Ceifadora, acompanhada do Reaper a tira-colo. Ela não aceitava mais o fato de ter que se tornar aquilo que temia e não queria tirar as vidas (!) de outros fantasmas.
O problema é: não existe nenhum ceifador. Nunca existiu. Sally inventou tudo. Bom, ao que deu a entender é que sua consciência está dormindo, desde aquele episódio em que o tal monstro da fumaça escapa. A ideia inicial que eu pude concluir é que este espírito ocupou a consciência de Sally. Uma espécie de possessão, se é que é possível uma possessão em um fantasma.
Creio que pelo fato da Sally começar a se materializar no mundo real, podendo tocar e mover objetos sirva de link e base para o desenvolvimento da história e com isso possa abrir espaço para que um espírito possa possuí-la. É uma ideia interessante, por isso acho que merece ser explicada pela série.
Mas neste jogo, quem se deu mal foram Aidan e Josh, que terão de recuperar Sally de onde quer que ela esteja e precisarão da ajuda da enfermeira Zoe, que viu Sally, ou pelo menos essa versão demoníaca da personagem, desfiar em pedaços os seus amigos fantasmas.
Já as outras histórias pouco me importaram. Aidan teve que bancar o caixa-sanguíneo para seu filhinho Henry e levar duas garotas quaisquer sob hipnose para recuperar Henry que estava, como descrever? Horrendamente horrendo, sem pele e em plena carne viva. Aposto que muitos tiveram repulsão depois daquilo. Eu, por exemplo, nem jantei (I'm kidding).
E Josh, bem... E Josh? Não tenho gostado do fato de abordarem a história de Josh sempre em par, não se este par não for a Nora. Com a Nora o personagem conseguia se desenvolver, agora com ex-noiva o negócio não é bem lucrativo assim.
A única coisa bastante válida foi o fato de trazerem o amigo fantasma, que todo canalha, possuiu Josh só para ralar coxa, fazer oba-oba, ou o que mais você entender como uma forma educada de dizer "treparam". Qual é o problema de Josh, neste caso, transar com a ex-noiva? Muito drama para pouca importância.
Entretanto tenho que dizer uma coisa: Being Human US apresenta uma temporada fenomenal. Um episódio melhor que o outro, apesar das histórias estarem bem independentes umas das outras. Fato é o que tenho dito: Essa temporada está sensacional!
P.S.: Este foi o 500º texto do Megastore Series, obrigado por nos acompanhar por tanto tempo (se é novo, vem acompanhar a gente por mais 1 milhão de textos!).
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