quarta-feira, 2 de maio de 2012

Game of Thrones - 02x05 - The Ghost of Harrenhal


Um rei a menos na busca pelo Trono de Ferro.

Depois de plantar algumas dúvidas com o episódio passado, Game of Thrones apresenta um episódio relativamente bom, apesar de gasto excessivo de tempo com diálogos e cenas não-funcionais neste momento da série.

A grande dúvida que assombrou a todos com o Monstro das Sombras gerado por Melisandre não foi resolvida ou explicada, mas a primeira vítima da criatura já foi feita, o que dá um ganho para as forças de Stannis.

O bichinho decidiu ir lá e matar Renly Baratheon, o irmão caçula de Stannis e do finado Robert, em frente à Brienne e Catelyn Stark. Uma coisa que ainda não entendo é o que impede de Melisandre mandar o monstro assassinar todos os aspirantes ao Trono, claro, porque não foi apresentado nenhuma limitação ou impedimento para tal.

O problema ficou para Robb, que viu uma proposta de acordo ir por água abaixo, logo após Renly concordar que ele tenha o controle das terras do norte e ostente o título de Rei do Norte, desde que ele fique com o Trono de Ferro, caso vençam a guerra.

O gigantesco exército de Renly se uniu à Stannis, com exceção da Casa Tyrell, que saiu a francesa por creditar a morte de Renly ao irmão, e Brienne, assim como Catelyn tiveram também seu nome envolvido como possível assassina do Baratheon.

Brienne se juramentando à Lady Stark foi uma cena muito bacana e com forte carga emocional, gosto da interação das duas e é uma grande adição para Catelyn ter uma guarda-costas como Brienne, agora com as duas voltando para Winterfell e um ataque eminente a caminho.

Bran e Rickon, mesmo com todos os homens de Winterfell ali juntos, não conseguirão parar e defender os portões da cidade por um ataque de Theon Greyjoy, que está mais preocupado em mostrar serventia a seu pai com um bando de carniceiros indo atacar uma casa defendida pelos Stark.

Uma coisa a ficar atenta é a expressão de preocupação que Osha faz ao ouvir o sonho de Bran, narrando a inundação da cidade e mais uma vez o tal corvo dos três olhos.

A melhor cena do episódio, como rotina, ficou com Tyrion Lannister, a Mão do Rei, que tentou arrancar informações de seu primo que anda fazendo sexo com Cersei, sua irmã, e protagonizou um momento hilário em Porto Real ao perceber que o “macaco demoníaco” escrachado em praça pública era uma metáfora a ele.

Tyrion tem mesmo de ficar receoso com o povo, uma vez que eles acreditam que é a Mão quem manipula as ações inconsequentes e descabidas de Joffrey. Agora, ele também está ciente da produção de “fogovivo” (wildfire) a mando de Cersei e já fez o favor de tomar as rédeas da produção para si, uma vez que uma faísca pode provocar a queima da cidade inteira.

Outra que anda dispensando elogios é Arya, a selvagem garota Stark é puro amor, mesmo enfrentando Tywin Lannister. A cena em que o seu senhorio e a garota dialogam a respeito da origem dela foi intensa e muito boa, aqui sim um diálogo proveitoso.

Outra cena interessante de Arya é com Jaqen H’ghar, que lhe ofereceu a oportunidade de dizer três nomes para a morte, por ter salvado a vida de três homens. Ele diz: “O Deus Vermelho pega o que é dele, garota adorável. E só a morte pode pagar pela vida. Você salvou a mim e aos outros dois. Roubou 3 mortes do Deus Vermelho. Precisamos devolvê-las”.

O primeiro a morrer é Cócegas, àquele que era responsável pelas torturas em Harrenhal. A minha única ressalva é por quem Arya tem escolhido para morrer, acho que ela poderia muito bem dizer nomes que sejam de importância durante esse jogo pelo Trono.

Daenerys finalmente conseguiu fazer os seus bichinhos de estimação comerem, gostei de ver a coisa finalmente acontecendo e Dargarys, um de seus dragões, comendo. Agora, Danny vai precisar ficar atenta, serão muitos interessados em seus dragões e Xaro Xhoan Daxos é certamente um destes.

Ele a pediu em casamento para garantir o Trono de Fogo para ela, e consequentemente Westeros inteira para ele, como Rei. Melhor momento em Qarth? Ver Sor Jorah tentar impedir os dothraki de roubar as coisas da cidade. Ri litros com isto.

E a parte menos importante porque nada acontece: Snow e companhia, além da Muralha. É desperdiçada boa parte do episódio com diálogos e cenas cansativas e sem propósito prático dentro da trama da série, por mais que falem que um dia isto será importante, não consigo comprar o fato ou entender por que eu tenho de aturar tanta lentidão com um arco tão chato. Se não fosse por isto, talvez aí sim eu pudesse considerar que Game of Thrones é a melhor série de todos os tempos.

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