quarta-feira, 2 de maio de 2012

The Vampire Diaries - 03x20 - Do Not Go Gentle


The ultimate weapon”.

E The Vampire Diaries segue muito boa, claro, com algumas ressalvas com a saturação de seu arco principal e os draminhas básicos de Elena e do insosso Stefan, mas apresenta um episódio que aparenta ditar os rumos do fim da temporada com mais precisão.

O meu único problema com a série é que neste mesmo ponto da temporada passada, as coisas já haviam chegado ao seu ápice e os arcos já estavam próximos a uma conclusão, e talvez isto tenha sido o único problema desta temporada.

Não que seja ruim ou que a temporada esteja um fiasco, porque é mentira, a temporada está bem estruturada e é uma das melhores séries da TV aberta atualmente, mas este arco de “let’s kill some Originals” é o arco mais longo de toda a série.

Perdura a mais de uma temporada e acho que as reviravoltas estão saturadas, ou seja, não apresentam algo revelador, surpreendente ou que façam todos correr em círculos. Este é o momento em definir uma conclusão, e parece ser exatamente isto que a série quer e está propondo.

Em mais uma festa, que para a série significa que tudo vai dar errado e teremos muita confusão, vimos Esther (a própria, depois de colocar a estaca de volta em Rebekah) prender todos os vampiros e híbridos na escola, enquanto levava a doppelgänger estúpida pela floresta para que ela fizesse parte de um ritual que seguramente, poderia matar os seus dois amados Salvatore.

Alaric possuído é uma coisa linda. Adoro a forma como Matt Davies interpretou ambos os personagens, da mesma forma como ele interpretou sua forma possuída pelo Klaus lá na segunda temporada.

Esther e o alter ego de Alaric seguem a sua aliança com a intenção de matar os Originais, aniquilar os vampiros do mundo e vingar o que os monstros da sombra fizeram com a vidinha deles.

Esther usou todo o seu abracadabra só para transformar Alaric em um caçador de vampiros, no maior estilo Van Helsing ou Mikael 2.0, aí vocês escolhem. Criou um novo vampiro (portanto, também Original, de fábrica e com selinho do Inmetro) para matar os vampiros.

“A arma máxima”. Como ela mesma sugeriu como nome. Gostei ainda de ver que a arma que pode matar todos eles foram criados a partir do carvalho branco (a árvore que dizima os Originais), o anel “ressuscitador” (o de Alaric mesmo, o souvenir que Jeremy também possui, que revive os mortos de causas sobrenaturais e os culpados pela bipolaridade de Alaric) e o sangue da doppelgänger (Eleninha piranhuda). Genial e inesperado.

Por pouco quase não vibrei (ou vibramos) pela morte mútua de Matt e Jeremy, numa única tacada, depois de uns truquesinhos de mágica de Esther. Mas foi interrompida por Alaric lúcido. Uma pena. Que também decidiu não fazer a transição.

Gostei da carga emocional aplicada nos minutos finais como resposta para a criação de Esther, e a conclusão com o twist de Bonnie possuída também foi bem atribuída – apesar de eu torcer lunaticamente pela morte da bruxa avulsa –, com o monstrengo criando vida e pronto para matar os Originais e toda a linhagem gerada por eles.

Agora, o final do episódio com Klaus possuído gritando para o caixão foi bizarro, sério. Ri litros com o ataque dele. Não consegui levar ele a sério no meio de gritos afetados e cheios de sotaque.

Falando em Klaus, ainda restou tempo para probleminhas românticos de ordem chamada Caroline, e sua cadelinha favorita, Tyler. Quero muito saber onde este triângulo vai dar, apesar de saber que não tem muito futuro.

Outro toque deixado por Klaus foi para os irmãos Salvatore, a paz só vai reinar entre eles até que Elena decida por qual quer, então, prepare-se, a partir do final da temporada, o caos entre os irmãos será instaurado. E detalhe: faltam dois episódios para o fim!


P.S.: Rebekah deve estar puta porque perdeu OUTRO baile. Da próxima vez que inventarem da matar os Originais e "matar" ela for a primeira opção, deixem ela pelo menos curtir um baile!

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