Um conto de fadas.
Esta semana, embalado pelo grato sucesso das "empreguetes" de Cheias de Charme pela temática onde donas de casa buscam a fama, As Brasileiras apresenta um episódio em que elogios serão desmedidos e que vocês lerão nos próximos episódios uma sequência bruta de elogios.
Sim, já estou avisando de antemão que este episódio da série de Daniel Filho está entre os três melhores episódios com total e absoluta tranquilidade. Os clichês empregados foram bem atribuídos e a personificação de uma personagem tão comum da sociedade faz com que este episódio, apesar de pontos de surrealismo comuns do seriado, ser bastante próximo a realidade.
Dira Paes é tão boa atriz que parte da sutileza romântica do episódio e passa por bons apuros cômicos com total naturalidade que só abrilhanta a caracterização de sua personagem. Betty Faria é um dos maiores ícones da TV brasileira e não é à toa, ela conseguiu muito bem de desempenhar o papel de patroa malvada e vilã hipotética do episódio.
No episódio, Cleonice (Dira) é uma trabalhadora sonhadora e empenhada que foi separada de sua filha há muito tempo. Ela trabalha para uma escritora (Betty Faria) que depende dela para tudo e em um dia, ao aplicar placenta humana - pois é, método contra o envelhecimento - acaba tendo uma reação alérgica e tem de abster de um compromisso (uma leitura de seu livro) realizado pela editora.
Como é aniversário de Cleonice, sua companheira de trabalho faz com que ela vá no lugar de sua chefe para se divertir, e é ali que conhece o seu "Deus grego", ou melhor, o "Príncipe Encantado" para a sua história. Durante a passagem em que ocorre a relação entre a personagem de Dira Paes com o de Dalton Vigh, o narrador tem uma das melhores piadas rápidas e intromissão rotineira de toda a série.
Como na vida não é um conto de fadas, Cleonice volta para casa, mas era óbvio que o herói de sua noite mudaria sua vida para sempre. A partir daí ocorre uma sequência de fatos, desde a chefe descobrindo que Cleonice havia ido em seu lugar, o seu "Príncipe" descobrindo que ela era uma empregada doméstica, o suborno da chefe para publicar o seu caderno (um caderninho em que escrevia cartas para a filha "perdida"), sua saída do emprego, o reencontro de Cleonice e seu "Príncipe" e a publicação do tal caderninho com Cleonice como a autora.
O trabalho de passagem de tempo foi bem feito e o desenvolvimento rápido da história rendeu elogios até de minha mãe, que disse, em síntese: "Finalmente uma história completa e bem estruturada". E de fato foi. Assim como "A Mamãe da Barra", estrelado pela Glória Pires, este é definitivamente um dos meus episódios favoritos da produção. A resolução com o encontro de Cleonice com a filha culminando para o "Felizes para sempre" da nossa Cinderela da ocasião, foi um desfecho satisfatório e bem utilizado pelo episódio.
Este episódio teve textos de Maria Helena Nascimento e Ana Maria Moretszohn, com direção de Tizuka Yamasaki. Na próxima quinta (28/06), depois de A Grande Família, Fernanda Montenegro encerra a primeira temporada de As Brasileiras como “A Maria do Brasil”.
Esta semana, embalado pelo grato sucesso das "empreguetes" de Cheias de Charme pela temática onde donas de casa buscam a fama, As Brasileiras apresenta um episódio em que elogios serão desmedidos e que vocês lerão nos próximos episódios uma sequência bruta de elogios.
Sim, já estou avisando de antemão que este episódio da série de Daniel Filho está entre os três melhores episódios com total e absoluta tranquilidade. Os clichês empregados foram bem atribuídos e a personificação de uma personagem tão comum da sociedade faz com que este episódio, apesar de pontos de surrealismo comuns do seriado, ser bastante próximo a realidade.
Dira Paes é tão boa atriz que parte da sutileza romântica do episódio e passa por bons apuros cômicos com total naturalidade que só abrilhanta a caracterização de sua personagem. Betty Faria é um dos maiores ícones da TV brasileira e não é à toa, ela conseguiu muito bem de desempenhar o papel de patroa malvada e vilã hipotética do episódio.
No episódio, Cleonice (Dira) é uma trabalhadora sonhadora e empenhada que foi separada de sua filha há muito tempo. Ela trabalha para uma escritora (Betty Faria) que depende dela para tudo e em um dia, ao aplicar placenta humana - pois é, método contra o envelhecimento - acaba tendo uma reação alérgica e tem de abster de um compromisso (uma leitura de seu livro) realizado pela editora.
Como é aniversário de Cleonice, sua companheira de trabalho faz com que ela vá no lugar de sua chefe para se divertir, e é ali que conhece o seu "Deus grego", ou melhor, o "Príncipe Encantado" para a sua história. Durante a passagem em que ocorre a relação entre a personagem de Dira Paes com o de Dalton Vigh, o narrador tem uma das melhores piadas rápidas e intromissão rotineira de toda a série.
Como na vida não é um conto de fadas, Cleonice volta para casa, mas era óbvio que o herói de sua noite mudaria sua vida para sempre. A partir daí ocorre uma sequência de fatos, desde a chefe descobrindo que Cleonice havia ido em seu lugar, o seu "Príncipe" descobrindo que ela era uma empregada doméstica, o suborno da chefe para publicar o seu caderno (um caderninho em que escrevia cartas para a filha "perdida"), sua saída do emprego, o reencontro de Cleonice e seu "Príncipe" e a publicação do tal caderninho com Cleonice como a autora.
O trabalho de passagem de tempo foi bem feito e o desenvolvimento rápido da história rendeu elogios até de minha mãe, que disse, em síntese: "Finalmente uma história completa e bem estruturada". E de fato foi. Assim como "A Mamãe da Barra", estrelado pela Glória Pires, este é definitivamente um dos meus episódios favoritos da produção. A resolução com o encontro de Cleonice com a filha culminando para o "Felizes para sempre" da nossa Cinderela da ocasião, foi um desfecho satisfatório e bem utilizado pelo episódio.
Este episódio teve textos de Maria Helena Nascimento e Ana Maria Moretszohn, com direção de Tizuka Yamasaki. Na próxima quinta (28/06), depois de A Grande Família, Fernanda Montenegro encerra a primeira temporada de As Brasileiras como “A Maria do Brasil”.
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