O momento em que
nada mais faz sentido, como se um dia já tivesse feito.
Continuum é a maior complexidade da televisão mundial que provavelmente desafia
até os limites da física. Aliás, tem horas que parece que a série se lembra de
que é vagamente uma série sci-fi no meio de um embate político com muitas cenas
de procedural encapsulado e decide abordar tão superficialmente seus temas
científicos que parece por vezes superficial, artificial e forçado.
Em outras palavras,
o ritmo da série é um grande problema que parece, às vezes, até errôneo seguir
criticando-a. Mas veja bem, se nem a série se decide a qual velocidade quer
contar a sua própria história, eu decido rapidinho qual é a velocidade para
jogá-la longe de minha watchlist.
O episódio dessa
semana foi acima da média da série, o que não representa muita coisa, mas não mostra
nenhum desenvolvimento em relação a sua história. Se queria abordar o paradoxo
temporal, bem, esqueceram completamente no final do episódio e voltaram para o
mesmo ponto em que começaram o episódio.
Decidir matar
alguém da família do “inimigo” parece que não adianta nada, então, por que
motivo não ocorreu um paradoxo temporal? Pois é, Continuum extrapola todas as tramas que grandes séries de ficção
criaram e diz que além de viagem temporal, o que vimos no piloto pode ter sido
um salto para outra timeline.
É tanta confusão
que me limitarei a comentar agora o episódio em si. O que vimos foi um festival
de Lilys correndo porque a avó de Kiera estaria correndo perigos por conta
desse experimento de Kagame. Ele queria provar que ocorreria o paradoxo e matando
Lily, mata-se Kiera de brinde.
Então, além de uma
história esquecível de gravidez – tanto no presente quanto no futuro – e depois
alguns tiros para lá ou para cá, resume-se na morte da avó de Kellog e a
comprovação de que qualquer ação no
presente não muda absolutamente nada no futuro.
Pra quê negrito?
Bem, se o paradoxo da morte de Kellog não se estabeleceu, será que instalar a
revolução da Liber8 em nosso presente ocorreria uma interferência no futuro?
Segundo a linha de raciocínio apresentado neste episódio: não, estamos vendo uma total perda de tempo.
Se o ancestral da pessoa morreu no passado por uma interferência de um timetraveller (viajante do tempo), supostamente, a pessoa nunca deveria ter existido. Ou seja, faz sentido nenhum. No final da temporada vamos descobrir que era um sonho, que eles já tinham morrido e estavam no inferno (tipo A Caverna do Dragão?), ou que eles tinham que se encaminhar pra luz (mais uma referência a Lost?)?
Se o ancestral da pessoa morreu no passado por uma interferência de um timetraveller (viajante do tempo), supostamente, a pessoa nunca deveria ter existido. Ou seja, faz sentido nenhum. No final da temporada vamos descobrir que era um sonho, que eles já tinham morrido e estavam no inferno (tipo A Caverna do Dragão?), ou que eles tinham que se encaminhar pra luz (mais uma referência a Lost?)?
Agora que atingimos
a metade da temporada, a série precisa se mostra primeiramente que pode ser
algo além de uma série barata e um passatempo duvidoso nesta summer season para
se tornar uma série inteligente e que explique todas essas pontas e furos que
vão sendo deixados conforme andamos com os episódios. Em outras palavras,
acompanhar Continnum está como o
título sugestivo do episódio: um teste de paciência.
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