Uma história sobre
um sonho de uma estrela em voltar a ser estrela.
As Brasileiras encerra sua temporada com um episódio que
não passou de regular e se limitou a uma trama nem tão empolgante, diferente a
de algumas de outros episódios. A culpa nem foi de Fernanda Montenegro, mas sim
de um roteiro com uma história fraca e cansativa, com pouquíssimos recursos
para se tornar interessante.
Este episódio
também mostra bem a irregularidade da série. Ela apresenta episódios
fantásticos e extremamente bem escritos e amarrados, mas como também se limita
com histórias fracas e chatas.
Como texto crítico
de final de temporada, o dever é abordar de forma geral a série, bem como se
foi proveitosa a sua jornada. Até agora tenho algumas dúvidas, mas o
brilhantismo por trás de alguns roteiros me faz torcer por uma segunda edição
do seriado, que apesar dos baixos, foi proveitoso como um todo, avaliando todos
os seus prós e contras.
Daniel Filho pode
ter tentado trazer com a mesma genialidade o que fez com As Cariocas para a tela da televisão, mas os melhores episódios
passaram longe de suas mãos. Ana Maria Moretzsohm, Jô Abdu e até a linda da
Carol Castro entregaram episódios muito melhores destes que foram entregues por
Daniel Filho, verdades sejam ditas.
Para este final de
temporada, a colaboração no texto de Daniel Filho com Ana Maria Morezsohm, além
da direção do próprio Daniel, não foram felizes ou eficazes. A história sobre
Mary (Fernanda Montenegro), uma estrela do passado que queria recuperar o
sucesso.
A resolução tão sem
sentido como o desenvolvimento da trama com Mary fugindo do set de gravações com
um antigo fã foi tão pífia como foi a forma como o episódio se desenvolveu num
todo.
Este episódio
passou longe de um bom nível de desenvolvimento ou do charme que os
antecessores tiveram e, por isso, não fiquei tão satisfeito assim não. As
expectativas não foram atendidas e acabei bastante decepcionado por não termos
tido a chance de ver um grand finale como merecíamos.
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