Avulsidade. A gente vê por aqui.
Falling Skies tenta e nunca consegue. Verdade seja dita logo no parágrafo de abertura, a série tenta abordar temas simples e criar empatia pelos personagens e simplesmente não consegue. A série peca e seguimos indiferentes por cada um dos personagens.
O começo com toda a historinha do Matt ser posto como mensageiro e servir de isca para a morte sangrenta de dois Skitters foram tão úteis para o desenvolvimento da trama que o embate entre ele e o papai Mason todo montado na preocupação foi simplesmente esquecível.
O roteiro tenta criar situações em que "a vida dos personagens fiquem em jogo", mas não se alimenta por coragem em realmente matar personagens chave. Esse menino é tão inútil para os arcos centrais que a morte dele seria muito mais benéfica para a série do que o contrário.
Apesar de todas as falhas em relação ao desenvolvimento e a construção de seus personagens, a presença de Jeanne foi bom para criar algo para o Comandante Weaver, que nunca teve um arco decente, sem contar no desastre que foi o seu plot drogado durante a primeira parte da finale da primeira temporada.
A filha do comandante da 2nd Mass serviu bem para a concepção do personagem, apesar de algumas falhas em relação ao ritmo no início e ao fato de dois adolescentes conseguir simplesmente entrar em um armazém e ditar as regras contra outros quinze.
O episódio, apesar do desenvolvimento ruim, foi interessante pelo menos por mostrar o processo de "arreio" dos jovens, o primeiro processo para transformá-los em Skitters. Cabe elogiar a edição que pulou toda a enrolação da captura dos jovens rebeldes liderados por Diego e abriu espaço para mostrar o processo em si.
Muitos tiros e uma escapada muito fácil e rápida do local. Estou até agora me perguntando onde que estava a segurança toda que eles tanto disseram, os Mechs da porta sequer ouviram os tiros, só havia um Skitter trabalhando e só isso era a "alta segurança dos ETs"? Preciso reformular alguns conceitos pra poder entender a facilidade em que as coisas se desenvolveram.
Despedida de Jeanne simples e com uma cartinha para não magoar papai, mas sabem como é o Weaver, um bipolar maluco que vai ficar se martirizando pelos próximos 5 episódios. Quem também teve espaço por conta de toda a latinidade de Diego foi a enfermeira Lourdes, que recebeu a notícia que a cidade de sua família foi destruída e ficou chorando com o Power Ranger Vermelho que apanhou do papai Larsen em The Killing por ter sido acusado pelo assassinato da menina Rosie.
Enquanto isso, Lua Sangue-Bom ficou comendo seus bolinhos de Ana Maria e beijando Tom com os diálogos mais desenvolvidos da história dos seriados. Com um falando "Oi" no meio de frases engraçadinhas e a outra respondendo "Oi" e agarrando o moço em seu posto médico.
Mas a história fica interessante com Hal sabendo dos espinhos brilhantes de seu irmãozinho superpoderoso e ex-arreado Ben. O que vai fazer da informação? Esconder e ficar com a brincadeirinha de esconde-e-omite do papai Mason. Ou seja, mais motivo para enrolação, o que eu particularmente não quero ver no próximo episódio.
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