segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Séries à Trois: Apartment 23, Happy Endings e Raising Hope

Essa semana resolvemos nos divertir e trouxemos comédias um pouquinho subestimadas e que, mesmo assim, tem muita gente amando por aí. E como nós somos um bando de crianças felizes que adoram trollar os coleguinhas, trouxemos três séries que abordam exatamente isso, cada uma com seu propósito.

Por isso eu (Kelvin) falarei de vadias (Apartment 23), Nandinha falará de criancinha indefesa em família non-sense (Raising Hope) e o Jão João falará de história com um final feliz, ou que deveria ter, pelo menos (Happy Endings).

Don't Trust the B---- in Apartment 23
por Kelvin Bastos, indicação de João Gabriel
Nunca confie, eu disse nunquinha, na vadia do apartamento 23. Sabe aquele tipo de série que você acha que vai ser surpreendido e acaba esperando um pouquinho mais do que ela deveria dar? Pois bem, essa foi a minha relação com o piloto de Apartment 23.

Devido aos elogios acho que exagerei na expectativa e acabei um tanto decepcionado com a série. A série é excelente, tem um timing cômicos muito bom e a vadiazinha do apartamento 23 é tão amor, mas tão amor, que pra provar que está certa precisa transar com o noivo da coleguinha em cima do bolo de aniversário dela.

A série começa contando, sob a perspectiva da nova roommate de Chloe (Kristen Ritter), a situação como um todo e consegue divertir e cumprir o seu papel muito bem. June (Dreama Walker) está de mudanças pra Manhattan e já em seu primeiro dia de emprego o perde e, consequentemente, o apartamento que seria bancado pela empresa, já que ela estava sendo fechada.

Procurando por um lugar pra morar, June decide ir morar com Chloe que aterroriza todos os seus inquilinos e tenta ganhar dinheiro extra sobre eles. O desenvolvimento da história é ágil e algumas das piadas funcionam perfeitamente graças à agilidade do roteiro.

Um fator que contribui para o decorrer da história é que June não banca a caipira ingênua, ela, inclusive, bota suas garrinhas de fora e arma uma ou outra situação contra Chloe e a interação delas funciona bem por conta disso. Esse episódio apenas não é o suficiente para se tirar uma base bem definida sobre a série, seriam necessários pelo menos uns três. O episódio foi bom, mas aquém do que eu particularmente esperava.

Happy Endings
por João Gabriel, indicação de Kelvin Bastos
Até que a série é engraçadinha, mas não chega nem aos pés de muitas por ai.  Não foi difícil ver, de jeito nenhum, mas a série também não conquistou para ver novos episódios.

Happy Endings começa no casamento de Alex (Elisha Cuthbert) e Dave (Zachary Knighton), parece que estava indo tudo bem, mas do nada aparece um tiozim de patins e se declara para Alex e os dois fogem juntos. Assim Dave ficando inconsolável na igreja e os outros amigos pensando em como vai ser a relação depois disso.

As partes que eu consegui rir mesmo, foi a da Penny (Casey Wilson) malhando na academia e aquela do aniversário judeu de 26 anos. Outra pessoa que rouba a cena, é o amigo gay e gordo, Max (Adam Pally), que adora ser irônico.

A ideia da serie foi muito boa, mas parece que quando foram tirar do papel, não funcionou muito não. Mas eu acho que o que faltou foram melhores atuações. Sinceramente, eu não estou me sentido seguro dando minha opinião só com o piloto, talvez eu esteja enganado sobre a série, mas quem sabe um dia eu não resolvo ver se vale a pena ou não.

Raising Hope
por Ananda Dias, indicação de Kelvin Bastos
Alguém me explica como, COMO, COMO, COMO?! eu nunca assisti essa série? Foi, sem dúvida, a melhor comédia que eu vi esse ano se você não levar em conta Pretty Little Liars, claro. Eu passei os 24 minutos do episódio chorando de rir, e não podia rir alto porque assisti de madrugada engasguei várias vezes também.

Raising Hope é uma trollação do início ao fim no episódio, mas é uma série que foge totalmente aos clichês de séries de comédia. Uma pausa: o episódio começa com Jimmy e seu primo Mike (Skyler Stone) limpando uma piscina, quando do nada surge um cara e taca as folhas que eles tinham tirado todas de volta na piscina, já comecei a rir aí e não parei mais.

Uma palavra para definir Raising Hope é genial, o roteiro é muiro bem engajado e os personagens muito bem definidos.

A série conta a história de Jimmy Chance (Lucas Neff), um cara sem perspectiva de vida e que cansado disso resolveu mudar. A família de Jimmy é a mais louca possível, sua mãe Virgínia (Martha Plimpton) ficou grávida com 15 anos e trabalha como empregada para sustentar a família, seu pai (o cara retardado que joga as folhas na piscina) Burt (Garret Dillahunt) é incrivelmente divertido, e Mike é o primo mais porra louca que existe na face da Terra. Mas a integrante mais louca da família sem dúvida é a avó de Jimmy, Maw Maw (Cloris Leachman), ela tem Alzheimer e costuma andar sem a blusa. 

Tudo muda pra Jimmy quando ele conhece Lucy (Bijou Phillips), que estava fugindo de um cara e entra na van de Jimmy, daí eles se pegam, ele descobre que ela é uma fugitiva e ela vai presa. Mas a grande mudança mesmo é a gravidez de Lucy, que ia morrer na cadeira elétrica (e acaba morrendo) e deixa uma filha para Jimmy, Princess Beyoncé (diva!).

O piloto do episódio é excelente, eu não conseguia parar de rir e o Jimmy é tão lerdo, mas tão lerdo, que eu não conseguia parar de rir da cara dele. O final do piloto me matou de rir e vale muito a pena ver.

Para essa semana eu decidi trazer um pouco mais de cultura pra vida desses dois projetos de troll megaevil com um tema muito menos mainstream do que estávamos fazendo. Essa semana falaremos de séries sci-fi, ou seja, quanta coisa linda teremos por aqui! Enfim, mas não ache que revelarei assim o que cada um verá, pois como diz River Song, "spoiler, sweetie!".

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