Promissora e divertida, na medida.
Sabe quando você não espera absolutamente nada por uma série e a sua estreia te surpreende de forma tão bacana que lhe faz vomitar arco-íris com tanto amor? Pois bem, foi assim com Revenge e Once Upon a Time temporada passada, e não foi diferente com essa estreia que eu dava a mínima na CW.
Emily Owen, M.D. consegue te divertir com toda a história da personagem de Mamie Gummer, filha da estrela Maryl Streep, e o elenco funciona de forma bastante bacana nesse piloto. É impossível você não amar toda a canalhice de uma série em que a proposta é comparar a residência médica com o ensino médio.
A proposta da série é bem clássica e simples, abordando a vida e o cotidiano de um hospital-escola, mas claro, botando a vida pessoal de Emily Owens em primeiro plano. Eu achei que o recurso da narrativa constante para expressar os pensamentos da personagem iriam me incomodar, mas funcionou muito bem e nesse quesito me lembrou bastante a dinâmica de Awkward, da MTV.
A premissa traz Emily pronta para o seu primeiro dia de residência no Hospital Memorial de Denver, onde trabalhará ao lado de seu amigo e paixão secreta Will Collins (Justin Hartley, Smallville) e da sua inimiga da época de ensino médio, Cassandra Kopelson (Aja Naomi King), que promete aterrorizar em níveis escandalosos a vida da nossa protagonista, principalmente escondendo pagers. Adoro esse plot idiota.
O episódio foi bastante dinâmico, engatando três casos desconexos para nos habituarmos com toda a inteligência de Emily e a empatia que ela acaba criando por cada um dos pacientes, indo totalmente ao oposto do que sua chefe, Gina Beckett (Necar Zadegan, 24), disse. Aliás, Gina deverá ser a chefe bitch que tanto amamos odiar, mas que aos poucos vai ser conquistada por Emily.
Adorei como a história foi desenvolvida, principalmente o caso da menina que supostamente foi para o hospital depois de ter uma arritmia por causa de um garoto, mas que acabou precisando de uma cirurgia por que o coração não conseguia bombear a quantidade necessária de sangue, principalmente a cena da reanimação, em que conhecemos o motivo do apelidinho que Emily tinha no high school.
Adorei também, Tyra Granger (Kelly McCreary), que é filha do diretor do hospital e lésbica que parece que será uma das grandes aliadas da Emily durante sua jornada. Fiquei com dó da Ems depois de se declarar pro Will, mas é por esse motivo que amei mais ainda Micah Ellis (Michael Rady), principalmente na cena que ele tenta animá-la mostrando a barra dos pacientes no hospital.
Agora, é muito questão de gosto. A série tem potencial pra se tornar uma excelente dramédia médica, mas é CW e você nunca sabe o que esperar dos índices e de renovações. Já está na minha watchlist só pelo quote de que "a vida real é tão esquisita quanto o ensino médio". Esperarei então pra ver as bizarrices que ainda estão por vir, com absoluta certeza.
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