terça-feira, 2 de outubro de 2012

Revolution - 01x03 - No Quarter

Conta tudo pro Capitão, Danny! Só não vale chorar!

E Revolution vai se provando como a minha Falling Skies dessa Fall Season. Sabe aquela série que você assiste, não dá a mínima para o que está acontecendo por conta dos personagens supercarismáticos - sinta a ironia nessa frase, por favor - e ri com alguns absurdos que acontece? Pois bem, esse é o caso dessa delícia toda que tenta te convencer que aquela menina é badass e que esse menino aí da foto é importante pro enredo.

Você vai fingindo que vai comprando o roteiro e vai engolindo essas coisinhas irrelevantes, porque o episódio foi daqueles com twist completamente avulso no seu encerramento e gente querendo sambar na cara da menina Charlie. Só pra deixar claro: Enganar, tapear, odiar, agredir ou querer bater em Charlinda já é motivo pra me tornar fã do cidadão. Ainda mais quando é o próprio tio.

Mas pra entender o que estava acontecendo, é claro que eles precisam de mais daqueles flashbacks carregados de informação e com dose nutritiva de uma rocha de granito, com direito a cena de tio Miles dizendo que está cansado de ficar sentado, encontrando casais avulsos mortos no meio do nada e Mark Pellegrino apanhando e ficando com a boca mais cheia de sangue do que em sua época de vampiro na versão americana de Being Human.

Tivemos aquela ladainha básica com Nora que foi até seu acampamento pirata rebelde e, como se não fosse óbvio, eles estariam mais fudidos que todo mundo junto e seriam cercados de alguma forma pela milícia, que incrivelmente era liderada pelo personagem de Pellegrino (e não me pergunte o nome, ok? Nem o IMDb quis me contar).

Primeiro, essa cena é histórica, eu nunca ri tanto em ver um monte de soldadinho de chumbo ser abatido um a um por um único atirador enquanto Pellegrino ficava escondido. Mas só eu fiquei me perguntando porque raios eles precisavam cavar um túnel pra sair daquele buraco, sendo que tinham dois vitrôs na parede com tamanho suficiente para uma pessoa passar?

Ok, eu supero. Voltando ao plot genial de Charlinda, que decidiu ficar pra ajudar e chorar por um personagem avulso que morre em dois segundos de cena, eu ria da cara de desespero dela enquanto o Pellê (pois é, o nome dele é comprido demais pra ficar escrevendo toda hora) dizia que titio Miles era megaevil e matava esposas, pra comer as criancinhas e deixar as pais solitários. Ou seria o contrário? O ponto é... esquece.

Enquanto isso, Danny estava apanhando, tadinho, de um avulso que simplesmente surge depois de dois episódios pra reclamar que ele matou o amiguinho dele. O melhor é ver que Danny é tão macho alfa que precisa gritar pro Capitão Neville (finalmente descobri o nome do Giancarlo Espositto, olha a alegria, só que não) pra ajudá-lo. E age de forma estúpida ao não matar o infeliz do cara que estava bulinando ele. Por essas e outras que eu digo que a importância dele é como uma marolinha no oceano.

Mas o melhor estava ainda por vir, já que Charlinda e tio Miles queriam ocupar o tempo todo do episódio, sobrou as sobras para Aaron e Maggie, que encontraram a casa da tal Grace e estavam cagando de medo de entrar. A Maggie achando que tinha alguma coisa errada, mas é com faquinha de passar margarina no pão que ela vai tentar amedrontar quem quer que seja? Alguém dá a besta da besta da Charlinda pra ela e daí sim eu me sentirei ameaçado por Maggie.

Entretanto, o mais importante: Eles vendo a energia funcionar e um virando pro outro perguntando "como?". E eu sei a resposta: Nem o pendrive megaevil estava aguentando mais todo aquele mimimi de "não consegui fazer o computador", "eu era rico e agora um tal de Billy é o foda" ou coisas do gênero provindas do Aaron. Nem eu estava.

P.S.1: Pra quem não entendeu o porquê de Revolution ser a minha Falling Skies da Fall, não basta ir muito longe não, é só dar uma olhada na review da última finale. Até semana que vem, seus lindos.
P.S.2: Comentário de fã xiita me xingando em 3, 2, 1...

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