quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Pretty Little Liars - 03x14 - She's Better Now

Mais possuída. Mais megaevil. Mais vingativa. Welcome to Mona 2.0.

Nossas little bitches do bem estão de volta mais lindas do que nunca, mais confusas do que nunca e, claro, mais burras do que nunca. Afinal, se tem uma coisa que acompanha o crescimento da série é a burrice alheia, que além de parecer contagiosa, vai alimentando as bestas onipresentes deste seriado delicioso.

E uma coisa que fica claro com esta delícia exorbitante de episódio é que a confusão que estas meninas se enfiam é cada vez maior, nos enfiando em uma trama cada vez mais confusa e que aos poucos tenta, sem expressar o mínimo de detalhes possíveis, desenrolar esta cama-de-gato sem que o jogo realmente vire um emaranhado com nós sem sentido.

Depois da profunda descrição do meu sentimento (confuso, assim como a cabeça delas) ao acompanhar ao episódio que garantia sempre "que Mona estava melhor", "que Mona é do bem" ou "que Mona merece uma segunda chance", nada melhor do que falar da nossa diva mor, que está de volta ao Rosewood High caminhando com facas encerebradas, conversando com zeladores e, claro, avulsando a nossa curiosidade com conversas ao pé do ouvido e abraços com meio-irmãos desmiolados.

Sim, Mona vem toda humilde, tentado aparentar desespero invadindo quartos durante a noite, com medo de um bando de gente avulsa da escola, mas claro, só pra se fazer de vítima e agora botar o terror, de verdade, nos corredores da morte escola.

Aliás, Mona é o elo central de todo o episódio. Tudo acontece ao seu redor e por seus motivos. Todas as conversas partem ou chegam ao assunto da cidade: ela. Não, eu não disse Ella, eu disse ela. Ella deve ter passado o episódio inteiro dando comidinha pro primo do Stifler e sequer se deu o trabalho de dar as caras. Assim como mamãe Marin, que deixou Hanna com vovó Marin (possuída cantando o hino nacional americano, diga-se de passagem), enquanto sua preciosidade era imaculada pelo Pastor Louva-a-Deus.

Mas voltando ao que realmente interessa (a não ser que você se interesse pela vida sexual da dupla Mamãe Sedução), Mona segue agindo debaixo dos narizes das moças e elas sequer conseguem farejar tamanho ato. Aliás, Tob-A é outro que esbanja naturalidade (só que não) e indiferença, enquanto persegue skatistas durante a madrugada.

E aí morou um problema, pelo menos pra mim. Assim que vi Lucas mancando eu já sabia que era ele o tal skatista, e isso foi comprovado ao ver a aproximação da Mona com o Jason, comprovando aos ouvidos apurados de nossos leitores que apostaram nele. Por incrível que pareça, a noite do Halloween fez muito mais sentido agora, mesmo que o corpo azul (?) do Garrett, a troca de lado da Aria e sua presença ali ainda não faça muito sentido... ou talvez nunca faça.

Ao que deu a entender, Jason pode ser o tal mascarado com aquelas unhas maiores que o Zé do Caixão e ele sempre demonstrou ter motivos para querer matar Garrett, não me surpreenderia que ele seja o real assassino do policial, mas a tentativa de assassinato à Aria dentro daquele caixote já é uma coisa que eu realmente desconheço as motivações.

E enquanto Spencer segue com seu discurso de irmã pró-ativa e protetora, segue curtindo uma banhada no Toba e tenta aguçar seu faro de detetive mequetrefe instigando nossa baixinha preferida a questionar o pai. Pois é, outra coisa previsível foi confirmada nesse episódio.

Alison chantageava papai Elle Byron para não contar sobre seu caso Mereditão, mas a sensação clara e óbvia de que ele é só mais um coitado no meio dos joguinhos da Alison e não faz noção sobre o real assassino da loira. Falando em Mereditão, Mona agiu e explodiu os miolos da moça, aliás, se é pra atear fogo, vamos atacar a loira pra queimar no inferno, não é mesmo? Adoro essa filosofia de vida de Mona.

E já que entramos no núcleo de Zoiudinha, "-A" segue fazendo gastos com cestas de bebês e instigando Aria a abrir logo a boca e contar que Ezra é pai, antes que a criança alcance a altura dela... O que eu desconfio que não deva demorar muito tempo.

Enquanto isso, Emily agora vive aprisionada na própria residência. Papai Fields pelo visto consegue ser mais carrasco que Sra.-Pam-Fields-Pra-Você, contratando serviços de alarmes e instalando em todas as janelas, portas e buracos suficientemente grandes para a Ems atravessar, menos nos da Paige, claro, namoro em casa tá permitido.

Por fim, o tal Harold do Resort Perdidos na Selva é o zelador perigoso que anda com as coisas da Mona, encontrados naquela Batcaverna da "-A", mas é claramente apenas um capacho nas mãos de Monazita, mas que é suficientemente burro pra ficar com um diário de Ali e deixar as quatro Liars o encontrar. Além do mais, a cena em que ele as vê saindo do seu refúgio é um tanto esquisitinha, com os olhares megaevil maquiavélico do mal de Toba pra ele. Só faltou ele evacuar as tripas e sujar o Toba de tanto medo que estava.

Pois então, até meados de março as nossas mini-bandidinhas vão ficar pairando nossas televisões e têm o dever de responder e criar as perguntas sem nexo que tanto amamos. Marlene King já se mostra tão ousada, mais tão ousada, que coloca seu/sua vilão/vilã pra ficar desparafusando rodas de bicicletas de avulsos durante a noite... Enquanto "-A" não encontra nada produtivo para se fazer, ficaremos esperando o próximo episódio. C-U-Dere.

P.S.: Menino Mike ainda existe? Sendo lembrado por Elle Byron, achei que já tinha morrido ou sido preso enquanto adentrava casas dos vizinhos durante a noite.
P.S.: Jenna, a cega, saiu fugida pro meio do mato. Medo de ser a próxima vítima?

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