Enfiando o pé na jaca… e em outros buracos.
Já era de se esperar que o relacionamento Zade chegasse ao seu fatídico fim (e também que este texto saísse do forno, não é mesmo?), e Hart of Dixie talvez possa ter decepcionado uma parcela de fãs que não esperavam ou queriam que este desfecho óbvio chegasse depois de conseguirem reunir o casal.
Claro que a dobradinha “The Gambler” e “Where I Lead Me”, baseados unicamente em destruir o casal protagonista, também conseguem ser divertidos e cumprem a proposta da série. Aliás, fica difícil não elogiar esta temporada da série, não houve um mísero episódio ruim em seu meio e todos eles têm sido bastante divertidos de se acompanharem (o que nos fazem orar e esperar por uma renovação).
Antes de chegarmos aos finalmente e narrar a separação com direito a chifre, vamos comentar o que foram os arcos secundários. Que talvez sejam as melhores partes de ambos os episódios. Em “The Gambler”, o destaque maior é o pedido de casamento entre Tom e Wanda, onde não dá certo para o primeiro, só para vermos um número zumbi genial em seguida. Este arco tem continuidade no episódio seguinte, com o casamento num mix de estilos com a temática de Senhor dos Anéis misturado à Star Wars.
Outro excelente ponto é ainda a questão da Lemon se sentir traída pela Annabeth que anda de olho no Prefeito Lavon. Claro que só é excelente porque rende momentos hilários entre Lemon e sua irmã Magnólia, que é, talvez, a melhor personagem secundária da temporada. Magnólia arruma absurdos para irmã, como até a tingir o cabelo com mechas roxas. Não tem como não amar essa moça.
Mas não dá pra ficar fugindo sempre do fato, mas dá para esquecê-lo por ora. E assim o texto faz, dando à Lemon a chance de tentar sair com um ex-colega de escola, que na verdade é um psicopata stalker, que rendeu momentos hilários.
Só que o centro foi toda a discussão da relação entre Wade e Zoe. Ou pelo menos o seu fim. Diante do fracasso no Duelo de Bandas, que valia uma boa quantia para investir no seu negócio próprio, Wade ficou tão decepcionado – e talvez mais ainda pela ausência de Zoe no momento – que chutou o pau da barraca e virou o canalha de antes.
Talvez foi aqui que morou o problema da maioria, onde exatamente valia a palavra do relacionamento deles e o fato de Wade ter traído menina Zoe quando ela tentou lhe ajudar – oferecendo George como lead-singer da banda – e teve de se ausentar por um motivo que ele não sabia.
E não dá para inocentar Wade. Ele fez a escolha dele. Zoe também fez a dela. O fim era inevitável e meu único ressentimento é que isso seja um caminho aberto para que a nossa protagonista possa correr para os braços de George. Espero que não. Quero vê-la curtir essa fase de solteira mais um pouco e talvez engatar em um relacionamento curto e descartável – priminho Jonah Breeland está livre e disposto para ocupar o cargo.






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