quarta-feira, 17 de julho de 2013

[Especial] Remembering Cory


Quem é esse cara? Ele poderia ser um desajustado, um astro de futebol, um cantor de chuveiro, um baterista, um perdedor, a paixão adolescente de uma menina, um cara que não sabe dançar ou cantar, um ícone.

Poucos são os que reconheciam Cory Monteith pelo seu talento, que muitas vezes era ofuscado pelas estrelas de Glee, como Lea Michele e Chris Colfer, mas o papel de Finn Hudson na série era fundamental, afinal, quantas pessoas Finn não inspirou?

Voltando em 2009, quem poderia imaginar ou prever que o quarterback do McKinley High School também tinha dúvidas sobre si mesmo, lutava para proteger sua imagem estereotipada, mas que escondia seu talento e só se revelava cantando que “não podia lutar mais contra esse sentimento” no chuveiro.


É inegável falar que, por mais que existissem atores (e cantores) melhores que Cory na série, sua performance de "Can’t Fight This Feeling" não emociona, porque emociona sim, ele cantou carregado de sentimentos, com paixão e disse que se “esqueceu pelo que começou a lutar”. Desde os 13 anos Cory lutava contra as drogas, o que todo mundo sabe que é praticamente um caminho sem volta, e é triste ver como isso afetava o ator. Colidindo entres os dois mundos, do anonimato ao estrelato, Cory pode ter se esquecido de lutar, ou apenas desistido.

Ninguém disse que seria fácil, que seria um mar de rosas e que no final tudo daria certo. E é uma pena que um artista que tinha tanto para oferecer e tanto pelo que lutar, tenha partido dessa forma, tão abruptamente.
Ao longo das temporadas, Finn foi evoluindo, se tornando mais confiante e era possível ver que na vida real, Cory também se ajustava. E eu, como fã e shippadora forever de Finchel, não poderia ficar mais triste por não ter um final feliz, tanto para o casal na série, quanto o da vida real.


Mas no pouco tempo em que Finn bobão esteve na minha vida de Gleek, posso dizer que aprendi muito com ele, aprendi que independentemente do que você aparenta ser, quase ninguém chega a conhecer (e valorizar) o que você realmente é. Que não importa o quão difícil esteja a situação, sempre vai ter alguém a seu lado te dizendo para continuar aguentado, que quando parecer o fim, sempre terá alguém que não irá desistir.


Nós agora temos que dizer adeus tentando não chorar, e lembrar (assim como Chris Colfer cantou) da força que Finn Hudson nos deu e de como ele salvou alguns. E se olharem para o céu, lembrem-se que lá há uma estrela chamada Finn, e que sempre que você, eu (e Rachel/Lea) nos sentirmos solitários, ele estará olhando por nós, não importa onde ele esteja.

Cory Monteith vai desse mundo para outro, levando sua alegria, seu sorriso torto e suas passadas desajeitadas, se juntar a um time de grandes artistas que, seja lá por quais motivos, não conseguiram aguentar, mas mesmo assim não deixaram de acreditar. Ele vai levando um pouco de cada fã e deixando muito dele nas memórias, e eu não digo que ele morreu, ele apenas pegou um trem à meia-noite indo para qualquer direção.

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