quarta-feira, 3 de julho de 2013

Pretty Little Liars - 04x04 - Face Time

A cara da esperteza, não... pera.

Em um episódio que não chega a ser tão doloroso de tão ruim como o antecessor, esta semana em Pretty Little Liars temos respostas - se alguém acreditar em alguma coisa que saia da boca de Melissa Hastings - para parte das perguntas, criação de ganchos esperados e continuação com desenvolvimento de coisa que ninguém mais aguenta.

Porém, fica evidente um problema de saturação de história e fica mais claro ainda que eu não ando lá muito paciente para tamanha enrolação e pouco desenvolvimento da trama central da série. Só que, entretanto, contrariando a minha contrária colocação, as respostas podem - eu disse que podem, dado o fato de que vindo desta série, tudo pode ser uma grande lorota e muita mentira - dar um desenvolvimento que não foi visto ainda nesta temporada.

Mas claro que, para um episódio de 40 minutos em uma temporada de 24 episódios, é necessário que aconteça muita avulsidade e que sejamos enrolados. Essa é a graça, inclusive, de thrillers que brincam com pistas e cria falsos suspeitos. Mas o problema é que nunca, em todos os seus anos de exibição, Pretty Little Liars conseguiu fazer isso, porque nem pistas confiáveis nós sequer recebemos durante este período.

Novamente, porém, pondo estas minhas completas ressalvas, Melissa acabou sendo a melhor coisa para o  episódio desta semana. Com quase um ultimato de Hanna, Spencer quis plantar uma isca no maior estilo Velma de Scooby-Doo (e não é aquela maldita luta do menino Jacó de alguns episódios atrás) para que Melissa lhe desse informações ou entrasse em contato com seu timinho do mal.

A ideia de colocar o molde da máscara dela na mala (imagina a cara da mala na mala da mala, que coisa genial essa sutileza de titia King em suas mensagens subliminares) acaba que leva Melissa ao tal tio que confeccionou as máscaras da Ali e da própria Melissoca. Acompanhada de Zoiudinha, que ficou de olho em Hector (sério, até o roteiro zoa a nossa Zoiudinha pra ficar de olho, gzuiz), enquanto nosso projeto de detetive tentava lhe arrancar informações, enquanto Melissa destruía réplicas de seu rosto e jogava-as ao lago.

E, surpreendentemente, Melissoca abriu a boquinha. E sim, ela confirmou que esteve no trem durante a maldita festa do Halloween e que teria sido Wilden quem tentou assassinar Aria e Spencer naquele fatídico dia, assim como ela só estava tentando proteger Spencer nessa história inteira. Bom, se você acredita em Papai Noel, essa história foi feita pra você.

Mas, calma, se você acredita em Coelho da Páscoa, as coisas só tendem a melhorar quando Melissa ainda diz que Jenna e Shana estavam na cabana da última finale e que viram Wilden atear fogo, mas que "alguém" as salvou. Só que muita calma aí, Melissa ainda crê que Alison está viva (o que não chega a ser nenhum absurdo, se tratando dessa série e do que nós já conhecemos) e que, aparentemente, ela pode estar envolvida na morte do Detetive Avulso.

E pra selar isso tudo, pra lhe induzir a crer mais ainda nisso tudo, "-A" manda uma mensagem dizendo que Melissa não faz parte do bando. Uhum, e eu acredito muito nisso.

Enquanto Spencer arrancava estas informações, Aria conseguiu fazer o tal do Hector falar que ele devia dinheiro para Alison e quando "alguém" lhe pagasse, ele pagaria ela. O que fica claro é que o dinheiro é da produção de máscaras com a face de Ali, mas quem teria feito o pedido e quem é a pessoa que pagou por elas segue como incógnita. O que sabemos, no entanto, é que Ali pegou o dinheiro que o moço mantinha na carteira, embarcou em um carro preto e se mandou acompanhada por alguém. E nunca mais voltou.

Zoiudinha, porém, não satisfeita, quis mais algum destaque, afinal, se todo mundo pode ter uma barra, ela também queria a própria. E nada melhor do que ter aquela mula ambulante de Malcolm, o filho inútil de Ezra, para aparecer quase como um empata-foda entre Jacó e Zoiudinha. Aria contou-lhe toda a verdade que ela se meteu - e foi metida, é claro - com o professor de inglês e, Jacó, sempre muito esperto, lhe lançou uma metáfora complicadíssima para o cérebro de Zoiudinha. Mas, bem, durante as aulas Aria nunca esteve muito ligada em metáforas, e sim no conteúdo da aula. Se é que alguém compreendeu.

Já Emily segue deslocada com o dramalhão digno de novela mexicana com o retorno de seu pai, que nos brinda com uma discussão e segue a acusação de que Ems sofre de violência doméstica por Sra.-Pam-Fields-Pra-Você. Mas Ems não consegue lidar com barraco, o lance dela é ir ficar molhadinha com Psicopaige, mas quando volta, a polícia faz uma visitinha para a família. Seguiremos acompanhando. Aliás, neste ritmo, o lance é esperar pra ver Casos de Família baixar por lá.

Mas quem tem a melhor história é Hanna, sempre. Aliás, Hanna é um poço de genialidade. E, desta vez, não uso de nenhuma ironia. Porque chegar a falar que o Detetive Avulso fazia parte de uma máfia russa só pode ser definido como genialidade. E, sim, Hanna é genial. Só que como todos viram que o Detetive Hollaback Girl não conseguiria dar conta do recado, eles foram chamar alguém que consiga. Por isso Tentente Tanner nos dá o ar da graça (e de sua feiura, é claro).

Hanna, porém, graças ao protótipo mal-sucedido de macho do Calébe, parece crer que Mamãe Marin tem rabo preso na morte do Detetive Avulso, e que "-A" sabe disso. Ainda mais após ver o conteúdo da caixa de Wilden no banco em que Ashley Marin trabalha durante inspeção da dupla Hollabcak Girl e Tanner. Novamente, não acho que Ashley Marin tenha feito alguma coisa, o segredo dela vai ser algo tremendamente podre e daqui a pouco todos vão esquecê-la novamente. É sempre assim.

Mas quem achou que o episódio não tocaria no assunto de Maria Catarrão se enganou. E pra fazer você achar que está tudo ocorrendo de forma incrível e amarrada, eles criam uma possível ligação da morte de Maria Catarrão com Alison. Quer dizer, com uma garota loira. Segundo o tal médico esquecível, em visita de Zé Tobias, aparentemente estamos vendo o "Quem matou Maria Catarrão?" porque tem uma ligação com Alison. Ligação forçadíssima e que só mostra o desespero da equipe de roteiristas em fazer tudo ter alguma ligação com essa vadia.

No fim das contas, agora que Melissoca foi embora e levou consigo boa parte das respostas, só posso os levar a reflexão e me explicarem ao que ela dizia com "quando isso tudo começou a acontecer". Teria sido quando Ali desapareceu? Quando o corpo dela foi encontrado - e conhecemos "-A"? Quando o clube privê que tudo vê (lê-se: NAT Club) virou alvo? Enfim, até semana que vem.

P.S.: Episódio sem Mona. Inaceitável. Preciso de doses de Janel Parrish pra alegrar minha vida, porque se depender só de Pretty Little Liars eu morro depressivo.

0 comentários :

Postar um comentário