quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Primeiras Impressões - Being Human US

Fonte: Space-SyFy / Divulgação
A emissora a cabo SyFy exibiu o episódio premiere do remake da antiga série da emissora britânica  BBC Three, Being Human. A trama segue a vida de três seres sobrenaturais (um vampiro, uma fantasma e um lobisomem) que tentam viver da forma mais humana possível entre nós. A intenção da versão americana não é de reinventar a série, mas sim de complementá-la expandindo em alguns pontos específicos específicos e fornecendo mais informações sobre o passado das personagens. Mesmo seguindo a história da versão original, a série do Syfy terá algumas diferenças e promete se desviar do caminho percorrido pela versão da BBC, assim, trazendo novidades e originalidades à série, mesmo sendo um remake.

Sendo assim e apresentando essa premissa de Being Human US (acrescentaremos o US, para se referir exclusivamente ao remake), considero que de tudo o que eu vi, gostei de mais da série. Confesso, aqui, também que, NÃO assisti a versão original da BBC, se quer ao piloto, mas estou muito confiante com a Being Human US, e espero que, como a, também remake, Nikita, me conquiste e mostre a série com suas próprias qualidades e que seja diferente da versão britânica.

Atenção: o conteúdo abaixo contém SPOILERS.
Analisando tecnicamente, gostei dos efeitos especiais logo de início, com a transformação de Josh em lobisomem e as aparições e desaparições de Sally. O script inicial foi muito bem escrito e produzido, com tons cômicos e engraçados, mas nunca se desviando do verdadeiro teor da série, o drama dos monstrengos supernaturais.
As atuações também foram muito boas, lógico, cada um dentro de sua personagem. Sam Huntington como Josh, o lobisomem, trouxe a série toda a parte cômica e ao desejo mais convincente em ser humano (olha o trocadilho com o título). Sally, a fantasma, interpretada por Meaghan Rath, trouxe certamente todo o drama de não poder sair da casa e de falar com humanos. Segundo a Karoline Fagundes, que acompanhou o pilot comigo, Sam Witwer como Aidan, o vampiro, é o colírio da série (esqueça a Capricho, Karol!), mas também foi bem na atuação. Ele conseguiu apresentar bem o conflito de um vampiro tentando se manter fora do caminho das sombras e viver da forma mais normal possível.
Mesmo não estando entre os protagonistas, Mark Pellegrino (ex-Lost e Supernatural) chama a atenção por qualquer atuação, ainda mais como Bishop, outro vampiro, mentor de Aidan. Nota: Adorei a "tiração de sarro" de Sally em relação ao vampiro e lobisomem, principalmente a referência negativa à Crepúsculo.
Outra coisa que o episódio trouxe, foi a inserção de uma personagem nova, que não existe na versão original, Emily, irmã lésbica de Josh, o que eu gostei, até porque os dramas envolvendo a opção sexual das personagens está em alta em todas as séries. E outra, o drama de contar ou não a verdade a sua irmã, traz mais questões dramáticas, de maneira menos melodramática do que a versão original.
As cenas do envolvimento entre Sally e Aidan são carregadas de drama e são emocionantes, gostei de mais do que vimos. Com um alguma dose de suspense e mistério, uma dose bem pouca por sinal, a série se encaminhou bem. Um ponto alto, sem dúvidas, foi o cliffhanger final, com as tentativas de Josh em convencer Sally a sair do apartamento para encontrar Aidan para que ele salvasse Emily, que se trancou com o lobinho da trama bem na hora de sua transformação. Gostei da narrativa inicial, apesar de parecer muito com Grey's Anatomy, mas mesmo foi bem bolada e bem produzida, agora nos resta esperar o final desse excelente episódio para descobrir o que acontecerá com Emily, o que veremos apenas na semana que vem em Being Human US.
Nota: Apesar de aqui creditada como Being Human US, a série é, na verdade, uma co-produção entre a emissora canadense Space e a emissora norte-americana SyFy e essa versão da série é mundialmente conhecida como a versão CANADENSE da série britânica homônima. Ressalta-se que, apesar disso, a série ainda será creditada com o sufixo US, por motivos de se fazer referência exclusiva à versão norte-americana da série da BBC.

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