sábado, 12 de março de 2011

[Review] Being Human US - 01x08 - Children Shouldn't Play with Undead Things

© SyFy-Space / Reprodução
Resumindo em uma frase o que foi o episódio: Foi cachorrada, literalmente, para todos os lados. Antes de me saírem batendo, vou ter de admitir, em questões dramáticas, este foi o melhor episódio da série, mas se você não gosta dessa coisa chamada drama, definitivamente não foi o seu preferido. Por mim, só de ter visto essa imagem aí eu já fiquei feliz. Vou continuar batendo na tecla de como tão poucos efeitos, o negócio fica bem feito.

A verdade é que Being Human americana consegue provar a que veio. Ela não quis ser uma cópia da original, ela simplesmente utilizou a premissa original para criar algo novo. A caminhada ao sucesso vai depender em muito no que vai acontecer nos próximos episódios, mas, mesmo sendo uma versão americana (só de saber disso, se fica com um pé atrás), a série vem mostrando seu propósito e se distanciando da mesmice da versão da terra da rainha.

Comparações e delações à parte, tivemos um episódio onde conseguimos aprender uma lição importante: Crianças, não falem com estranhos. A verdade é que, em partes, foi fofo ver um monstrengo apelar para o seu lado pai e mostrar que um dia ele já teve família.

O vampiro Aidan deu uma aula de como ser um bom pai e fez uma amizade instantânea com o seu vizinho Bernie, de 10 anos. Uma coisa vou ter de concordar com Aidan, A Volta do Todo Poderoso é um lixo (desculpas a quem conseguiu gostar do filme - o primeiro é bem melhor), mas Os Três Patetas também não fica muito longe.

Críticas aos filmes à parte, era claro que a amizade entre eles não duraria por muito tempo, afinal, que criança no mundo em sã consciência iria querer ter um vampiro como BFF? Se bem que poderia ser divertido, enfim, nenhuma criança. Rebecca, a bitch da série anda bem ao estilo Elena (The Vampire Diaries) e não fez por muito para merecer a comparação.

Por falar em Rebecca, lembram do pornô caseiro dela? Então, Aidan falou para o garoto pegar DVDs no quarto dele de Os Tres Patetas e o garoto acabou pegando também o DVD de Os Dois Patetas Fazendo Sexo e O Outro Assistindo, a mamãe de Bernie mandou Aidan nunca mais falar com ele (se bem que ele deve quebrar essa "ordem") e o pobre vampiro ainda ganhou uma bofetada gostosa de brinde.

Mudando de monstro e indo falar da Sally, achei tão tosco, de verdade, eles não terem seguido a história dela contra o Danny em prol da Bridget. Pra que, pelo menos agora, falar com um bando de fantasmas mortos por tuberculose ou mais eu sei lá o que? Não teve nexo eles quebrarem um plot que era interessante para falar sobre fantasmas que não ajudam em nada à série e principalmente à Sally.

E o pior de tudo foi que eu sinceramente não entendi nada com a cena final da Sally, primeiro ela sai assustada do prédio assombrado, xinga Aidan de tudo quanto é nome, acaba explodindo com o Josh e depois volta pra lá para deixar uma mensagem no "Muro das Lamentações"? Foi, sem dúvidas, a bola murcha da semana.

Agora para falar da estrela do episódio, o cachorrão da história: Josh. Achei que a transformação dele foi melhor feita agora do que no piloto, mas não "mostrou" ele se transformando. Mas tirando esse detalhe falho, o plot dele, pelo menos nesse episódio, foi o mais interessante.

O negócio dele é com a Nora, que saiu pra beber com um médico, pintou ciúmes por parte de Josh que depois começou a fugir das investidas da amada Nora. Ainda bem que ela pegou ele de jeito (se bem que foi, literalmente, ao contrário, mais tudo bem) e começou "A Cachorrada - Parte I". Como Josh ficou muito ocupado mostrando o seu "lobo", se é que você me entende, pra Nora, que começou a transformação.

Tinha seres ocupadas fumando no "quartinho" dele e então ele teve de se transformar na residência dele, de Sally e de Aidan, começando assim "A Cachorrada - Parte II". Sally estava disposta a ver a transformação, até viu, mas fugiu porque o lobo deu uma de cachorro malvado e avançou contra a fantasma. Ele se entendeu com Nora, e isso que é legal na trama dele.

Como disse, um episódio que mostra que Being Human US não quer ser uma cópia da versão inglesa, mas que sua qualidade é respeitável assim como a da original. Espero que voltem com o dilema de mata ou não mata o Danny, acho divertido como isso ocorre, agora, resta esperar para podermos ver.

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