sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Glee - 03x02 - I Am Unicorn

É melhor o Ryan Murphy virar um unicórnio e sumir do planeta, quem sabe não ir pra Terra Nova...
 
Depois de uma premiere que eu demorei pra entrar no espírito (e acho que até hoje eu não entrei), Glee parte pro seu segundo episódio com algumas mudanças nítidas até pro mais leigo telespectador. A fotografia melhorou, as músicas cada vez mais entediantes e o roteiro... caso a parte.
 
Glee deve a alma desse episódio para um dos maiores acertos de Ryan Murphy na série: a contratação da ex-dançarina da Beyoncé, Heather Morris. A HeMo, como os fãs costumam chamar, deu ritmo e singularidade única para a trama repetitiva e um tanto frágil de Glee.
 
Ela como Brittany destrói qualquer tentativa de outro personagem tentar crescer durante o episódio. Foi bizarramente interessante a ideia absurda do unicórnio na campanha do Kurt, mas completamente desnecessária. Salva apenas pelo momento (o único do episódio) onde Satã-na samba na cara da sociedade e diz que no cartaz original era o unicórnio em cima do Kurt.

Mas quando você procura por um algo mais ou outra coisa que realmente te motiva a querer ver Glee, a luz no fim do túneo vira mera ilusão de óptica. Tirando o retorno de Shelby, agregando e dando um enredo pra Quinn e Puck, além de nos proporcionar mais momentos terríveis com a terrível Sugar Motta, não teve mais nada de interessante.

Sério? Novo coral no McKinley High? Passo. Ainda mais se tiver Sugar Motta. Entretanto, ver Bethy sendo um pilar pra uma história relativamente boa dentro do maresmo que anda a história de Quinn e Puck.

Não aguento mais ouvir repetidamente mais e mais musicais antigos, músicas totalmente banais e nada atrativas para o público-alvo da série. Glee é uma série teen, não uma série para velhinhos. Se minha avó visse Kurt ou Brittany com a história do unicórnio ela iria chutar a televisão, da mesma forma que eu estou prestes a fazer com mais números chatos e cansativos da Broadway.

Mercedes, Tina e até o Finn foi feito de mero detalhe na trama. Se não fosse a disputa boba de um musical (ah, não) dirigido pelo Artie, até a Lea Michele iria sobrar para o corner neste episódio. Ver Beistie no episódio foi outra salvação do purgatório que anda assistir Glee.

O roteiro pode tentar consertar as coisas, mas episódio após episódio ele vai se provando muito mais frágil do que aparentava ser e toda a euforia em ver a série virou cinzas, assim como Charlie Sheen em Two and a Half Men. Glee hoje é só mais uma dentre tantas séries na minha watchlist que às vezes até me esqueço dela.
 
Diferentemente do episódio anterior, com Schuester dando banho de purpurina, neste tenho de concordar que ele foi "O" cara pra dizer poucas e boas para Quinn que estava mesmo precisando de uns puxões de orelha.

Não sei o que acontece com a Jane Lynch. Cadê a mulher que vimos apresentando os Emmys? Cadê a Sue Sylvester que o povo realmente amava ver? Todo esse papo de política imbecil entre ela e o Will já me cansou, e olha que é só o segundo episódio da temporada.

A audiência começa a responder (negativamente), os números parecem brincar de montanha-russa, só que sem as subidas, e eu começo a me preocupar não só com o presente, mas também com o futuro da série.

P.S.1: Só três músicas no episódio? O Ryan Murphy tentou priorizar o script e os plots, só que esqueceu de realmente fazê-los.
P.S.2: Kurt abalou dançando no ferrinho especialmente produzido pela "firma do papi".

Músicas do episódio:
  • "Somewhere", do musical West Side Story, interpretada por Rachel Berry (Lea Michelle) e Shelby Corcoran (Idina Menzel);
  • "I'm the Greatest Star", do musical Funny Girl, interpretada por Kurt Hummel (Chris Colfer);
  • "Something Is Coming", do musical West Side Story, interpretada por Blaine Anderson (Darren Criss).

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