Mamãe, filhinho e noiva, pois é, muitos problemas pessoais para cada um dos nossos queridos roommates.
Um episódio que, mesmo com muitas coisas acontecendo em volta, deu destaque merecido a Josh e as consequências trazidas por Nora, que num ataque de luxúria e possessão com Brynn e Connor, decidiu dar uma dilacerada nas tripas de seu ex, Will, aquele mesmo que queimou sua barriga.
Aliás, já que comecei por Josh, vamos começar com ele mesmo. Adorei todas as tentativas do roteiro ao colocá-lo numa saia justa com a polícia e tudo isso só para defender sua amada. É bastante bacana ver um personagem que leva de forma cômica - mesmo sem intenção - um assunto sério e de forte carga dramática.
Essa peculiar característica do Josh é o que faz ser tão amado. Só pra ter uma noção do ponto que ele chegou, foi pedir ao Aidan que conversasse com Cecilia, a policial que queria virar vampira de alguns episódios, para tirar os detetives de seu encalço, já que Aidan tava muito mais preocupado com sua crise de consciência, o próprio Josh foi atrás da Cecilia oferecendo a bagatela de dois puro-sangue como brinde.
É claro que nossa policial afro-descendente com sua magia vampiresca, que nada de boba tem, foi ajudar e deve em breve já exigir seu "pagamento". Brynn e Connor que se cuidem, além de acusados de matar Hegeman, vão sambar eternamente nas mãos de Mother.
Aidan, por sua vez, trouxe mais flashbacks em seu bolso e garantiu o retorno de um dos melhores personagens da série, o vampiro Bishop, interpretado lindamente por Mark Pellegrino. Os delírios que ele começou a sentir numa crise de identidade e um pouquinho de bebedeira de muito sangue, trouxe um dilema muito interessante com diálogos bastante cativantes.
O criador nunca mata sua cria, ou nas palavras de próprio Bishop, "um pai nunca mataria seu filho", mas assim como o próprio sentiu com Aidan, voltou para alertar sobre Henry, continuando: "mas um fillho sempre mata o seu pai, Aidan", em referência clara ao seu assassinato sob as mãos do Vampiraidan no final da primeira temporada.
E por fim, mas não menos importante, vem Sally, com uma história um pouco avulsa do que a temporada tem desenhado para ela. O seu plot foi bastante básico, ao mostrar que sua mãe, agora morta, chegou ao "outro lado da vida" (isso foi muito Ghost) só pra se pegar com um vizinho, também morto, entre lápides no cemitério durante o funeral da mamãe de Sally.
Eu, particularmente, não gostei como um todo com o que fizeram com o arco central da Sally, não esperava um desenvolvimento muito grande neste episódio, ainda mais com a forma como as coisas devem acontecer no próximo, só esperava talvez algo com maior abrangência a trama, não só mais um arco solto que sabemos não levar a lugar nenhum, não neste momento.
Em resumo, um episódio bom de Being Human US, a série vem crescendo e pode esperar que muita coisa de interessante ainda está por vir.
P.S.1: Review dedicada a @Myssbr que quase me matou com um sneak peak do próximo episódio. Aliás, vale apena dar uma conferida.
P.S.2: A review demorou um pouquinho além do comum por alguns imprevistos inimagináveis, assim como poltergeist que vem vindo atormentar a Sally no próximo capítulo. I CAN'T WAIT.
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