Um dos piores episódios da temporada.
Pois é, sou bastante fã da série e a defendi em seu pior momento durante o início da segunda temporada, mas durante este episódio eu fiquei com a sensação "...e?" por praticamente todos os 40 minutos e, para completar com chave de ouro, a série apresentou um twist que nem sei se posso chamar de twist.
É o primeiro episódio da temporada que eu achei realmente ruim, abaixo do nível de qualquer outro na temporada, sem agregar conteúdo e, principalmente, sem fornecer absolutamente nada para a trama. Não basta me falarem que teve plot twist que explodiu cabeças que "aquilo" não serve em nada, até que me provem o contrário.
A produção erra feio ao quebrar o ritmo excelente que a série vinha pondo, exibindo semana após semana episódios que vinham desenhando um bom final de temporada, mas que em vista desse episódio, perdem o mérito com um roteiro preguiçoso e que apenas soube enrolar durante todos os minutos do episódio.
O que mais me agradou em meio a isto tudo, foi o que era mostrado no núcleo dos Hastings. Papai Hastings, apesar de toda a sua ardilosa pegação com Mamãe Jéssica Dilaurentis, que proveu o menino Jason, começou a levantar dúvidas já há tempos, mas agora começa a explicar as coisas, e a gente finge que acredita.
Spencer achou um comprovante no valor dos US$ 15 mil que teria sido supostamente o valor que Alison pediu de esmola suborno para, em tese, manter o segredo de que Jason é um Hastings escondido. Ele diz que tudo foi para pagar um detetive particular. Pois é, difícil acreditar, mas em decorrência do que a série vem apresentando, não acho difícil que seja verdade.
Outra coisa que está no balaio do "menos ruim" do episódio, foi Melissa, que figura como uma das grandes suspeitas da trama e que age cada vez mais de forma estranha, estranho mesmo é ouvi-la dizer que Garrett a levava para consultas por que era amigo de Ian. Então tá.
Aria fez o favor de trazer o irmão inútil dela de volta só para no fim utilizá-lo como arma na briga familiar pelo romance de Ezra e Aria, que me dá nos nervos e já me irrita, assim como irrita Ella Montgomery, que estava aceitando a ideia de ver o "Ezria", mas que quer ir devagar, até dá o tempo do professor ir embora de vez, por que só isso justifica.
Byron Montgomery (também conhecido como Elle, o marido da Ella) contribuiu para o enredo do episódio com Aria, fazendo advinha o quê? Nada. Pois é, não dá pra aguentar mais essa tempestade de conta-gotas e que não mostra nenhum desenvolvimento para a personagem.
Hanna, por ventura, só serviu de coadjuvante para sua mãe, que anda saindo na surdina pra ver Detetive Wilden e querer começar a investigar o que persegue Hanna e suas BFFs. A única coisa que segue tentando ser uma iniciativa de plot é Ella e Ashley juntando forças para conversar sobre o stalker onipresente de suas filhas.
E Emily, que parece que vai servir de pilar para os episódios finais da temporada, uma vez que Maya se junta à Alison, só que com status de desaparecida, mostra como seu pai é bastante útil para a série, só vem para um baile avulso que não serviu pra porra nenhuma, para arrancar informações de vendedores de passagens de ônibus e para avisar "baby, vou pro Afeganistão e não volto na próxima temporada, beijos".
Ainda restou tempo para Mona bancar a esperta e fazer Aria assumir ser "A" (olha a que ponto a pilantrinha chegou) para Ashley, que não acreditou em nenhuma palavra, e ainda para ver Aria ser confundida com Vivian e terminar o episódio com muito close desnecessário.
Por fim, espero que Pretty Little Liars apresente semana que vem um episódio digno ao que a trama construiu nos últimos episódios. Espero que seja realmente bom, por que deste, não posso dizer o mesmo.
P.S.: Motoboy misterioso? Plot recorrente de Once Upon a Time? Pois é, onde isto vai dar?
Confira o nosso especial onde discutimos as teorias mirabolantes dessa crocância chamada Pretty Little Liars, vem gente, vem! http://bit.ly/gbMcup
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