Emmett em destaque e o maior barraco surdo EVER.
Switched at Birth é a coisa mais fofa do mundo, uma crônica familiar com belo nível de profundidade que nos faz importar-se com cada um dos personagens e te embaraça a cada episódio, te emocionando e te levando ao delírio e a raiva em alguns instantes.
Aliás, o grande mérito desta temporada inicial de Switched at Birth está no fato de conseguir balancear momentos bonitinhos, com momentos com drama e conteúdo informativo. Este episódio é prova disto. Através de seus 40 minutos, mostrou mais uma bela crítica embutida entrelinhas ao colocar Emmett em primeiro plano.
Além de lhe desenvolver um drama clássico, que quase 90% das séries adolescentes fazem, com a decisão de abrir mãos do estudo, o que chama atenção é o desenvolvimento para a qual este plot trouxe, como a aproximação de Melody e Bay.
Em outros episódios eu descreveria esta relação de amizade entre sogra e nora como impossível e surreal, hoje é a coisa mais natural do planeta. Claro que ainda é uma aproximação entre elas, mas já é um franco progresso.
Outra coisa bastante válida no episódio esteve no fato de preponderar a pergunta de "como falar quando não se pode ouvir?". É séria esta questão muito bem abordada no episódio, e é exatamente da forma apresentada por Emmett como deve ser respondida esta pergunta.
Entretanto, a única coisa que me chateou neste episódio foi um secundarismo das protagonistas. Aliás, faz tempo que Daphne não tem uma história de peso que envolvesse toda a família, e Bay ficou em segundo plano na história do Emmett.
Só para ter uma noção, a quantidade de vezes que citei o nome do loirinho surdo é extremamente superior a todo o elenco, e isso porque não disse sobre o maior barraco surdo da história com Melody, Olivia, Emmett, seu pai, Bay e Regina, com toneladas de sinais que se desviar o olhar perde toda a compreensão a que andava a discussão.
Por falar em Regina, mais uma vez vimos um momento interessante e bonito entre mãe e filha. Quando Bay descobre que o nome da planta de onde as folhas da máscara feita por sua mãe é o seu e em sua homenagem, é uma coisa linda.
Restou tempo para Daphne, que depois de se envolver na disputa e ganhar o posto de Simone no time de basquete da Buckner, defender a sua ex-escola, Carlton, com o programa de basquete em risco e voltar para lá também foi legal. Condizente com o que a personagem era no começo da série. Pena do Wilke.
Os Kennish, por outro lado, têm tudo para se darem mal na disputa com o hospital, quando Kathryn vai lá, vende seu carro, compra um mais barato e dá a diferença para a enfermeira que está lhe ajudando a derrubar um caso grandioso e sério.
E neste momento John Kennish, pela primeira vez na história, teve o direito de bater o pezinho, fazer biquinho, ficar de cara feia e discordar das atitudes de sua esposa. Ainda em tempo, Regina falou algumas boas para o metido da galeria, que usou da história pessoal de Regina para promover seu evento.
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