Um jogo... de paciência. E põe paciência nisso.
Essa semana, a demora da review esteve pelo fato de, primeiro, ter dormido durante a exibição pela HBO e, segundo, por termos corrido com algumas coisas, além de finales que eu tenho considerado muito mais importantes quando se é comparado ao momento ruim pela qual Game of Thrones tem passado.
Por sinal, mais um episódio com pouquíssima relevância aparente e muita lentidão, que tem se tornado a marca da temporada até aqui. Quem já leu os livros não tem gostado da adaptação, por cortes de momentos importantes e uma troca na cronologia, quem não os leu - meu caso - tem achado tudo muito lento e sem desenvolvimento, caminhando no marasmo e previsibilidades que são totalmente anticlímax para a série.
Por exemplo, quem não sabia que Theon tinha queimado qualquer pessoa, menos os garotos Stark? Pois então, a jogada foi tão mal executada que sequer surtiu um efeito de burburinho entre os telespectadores. O melhor momento da trama de Theon foi sua conversa com sua irmã avulsa, que o humilhou com sua burrice de querer tomar Winterfell.
No norte, além da Muralha, mais enrolação e muitas andanças que ninguém sabe pra onde vai dar. Tudo só para fazer de Jon Snow um infiltrado no bando dos Selvagens depois de ter sua vida poupada pela Selvagem a qual teve aquela conversa simpática sobre pênis e sexo no episódio anterior. Aliás,os leitores dos livros avisam: O vidro de dragão encontrado vai ser importante na quintagésima terceira temporada, provavelmente.
Voltando a falar de Stark, alguém me explica a necessidade de ouvir aquela conversa chatíssima da enfermeira avulsa falando da barra que foi perder o irmão? Não? Ela é a personagem que sequer existe nos livros (como muitos me falaram) e que sequer faz algo de relevante para a trama. Gasto de tempo com cena de sexo e só. Bom,é só isso que Game of Thrones tem sido ultimamente.
E isso depois de nosso querido Rei do Norte, Robb, ter mandado vigiar sua mãe por ela ter libertado Jamie Lannister para o plano mais inútil da história televisiva. Enfim, é a família mais inteligente dos Sete Reinos, só que não. Tirando Arya, absolutamente ninguém tem se salvado - com exceção de Sansa, a sonsa que aparece de vez em quando e tem uma história até que divertida de maus-tratos pelo Joffrey.
Falando em Joffrey, ri litros do coitado achando que se conseguirá sobreviver de um ataque de Stannis, bem que esse podia ser o acontecimento já do próximo episódio. O Monstro da Fumaça de Lost vindo para matar o projeto de Rei megaevil. Iria rir litros e aí a temporada teria alguma relevância.
Voltando à uma Stark, agora é vez e espaço para Arya. A garota mostrou o porquê é uma Stark, ela foi burra para esperar dias e dias, episódios e episódios, para pedir para Jaqen matar Tywin, e só depois que ele monta um cavalo e some é que ela pensa em nomeá-lo? Assim não, né Arya! A menina Stark conseguiu fugir com seus amiguinhos se esgueirando pela calada da noite após uma carnificina de Jaqen.
Ainda vimos Tyrion dando o maior golpe em Cersei, que acreditou ter encontrado a sua amada prostituta, mas mal imagina a coitada da Rainha Regente que ele sambou na cara dela e me fez rir horrores com os sorrisos de felicidade da coitada enganada da Cersei.
Tivemos Daenerys também, que tem uma trama que fica na mesmíssima coisa por inúmeras vezes: a sua única fala, "Eu sou a Mãe de Dragões", e o convite imortal de "Vamos para a Casa dos Imortais". Porra, se decide logo e chega de lenga-lenga, visita a merda do local e pronto. Lentidão, a gente vê por aqui.
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