Batendo a cabeça, trocando de personalidades e solo da Tina, tinha como
ficar melhor?
Sim! A resposta é sim! Glee,
por falta de um, apresentou dois excelentes episódios que não posso definir bem
com quais elogios exatos utilizar. E apesar do episódio ter sido exibido de
forma dupla com “Nationals”, eu não
posso comentar os dois no mesmo texto.
Primeiro, pelo simples fato de que a review iria ficar monstruosa, e
depois porque eu necessito comentar detalhadamente o que foi essa sambada na
cara da sociedade que foi o solo de Tina Cohen-Chang e, no próximo, o que foi a
famigerada Nacional.
Para definir melhor, eu tenho que dizer que os dois episódios
conseguiram captar a alma destes momentos finais de Glee e entregaram com boa dose de humor e emoção um excelente
trabalho. Sim, estou elogiando Glee,
até porque os episódios foram realmente muito bons.
Acho que foi o primeiro episódio dedicado única e exclusivamente em
Tina, a personagem mais negligenciada da história das séries. Jenna Ushkowitz
foi persistente e resistiu a 64 episódios sem ter um mísero destaque, se fosse
eu já tinha pedido as contas há muito tempo.
O melhor foi que Glee soube
abordar bem toda a ideia de ter essa evidência da personagem para, a partir
dela, desenvolver as demais tramas. Não consigo reunir outros elogios a não ser
como o roteiro foi inteligente, rápido, bem humorado, leve e genial na medida
certa. Mais uma vez sim, Troll Murphy conseguiu se superar desta vez.
A troca de personalidades foi extremamente bem executada. É
inacreditável que uma série tão mal aceita e criticada por grande parte do
público consiga arrancar tantos elogios assim. Acho que estou meio febril, não
é possível!
Eu ri litros com Dianna Agron como Sugar, que conseguiu captar de forma
sensacional o que é a personagem praticamente sem falas e sem utilização para a
série. Aliás, todos em suas versões trocadas estavam muito bem. Aliás, eu
preciso cometer meu bullying semanal e dizer que o único que não gostei foi de
Chris Colfer, nossa Porcelana, como Finn Hudson.
E para as pessoas que acharam a ideia incongruente ou completamente sem
noção – ok, realmente foi sem noção – basta dizer que vocês não conseguiram
captar a alma do negócio e não notaram em como a coisa foi tão sutil para
explicar a importância, mesmo que não aparente, de Tina para o New Direction.
Não vou ficar aqui enumerando cada performance de cada ator em sua
versão alterada, até porque, senão, eu só sairia daqui amanhã depois de tanto
elogiá-los.
O melhor ainda foi ver como Tina foi lá e ajudou Rachel a não desistir
de seus sonhos de entrar para a NYADA, fazendo uma excelente ponte com a canção
“I Won’t Give Up”, excelentemente
cantada por Lea Michele no episódio.
Gostei também que, diferentemente do ano passado, o grupo começou a
pensar no repertório das Nacionais antes de 30 minutos antes de subir ao palco.
Agora sim posso falar que conseguiram ser realistas e trouxeram algo muito bom
para a interação de Sue Sylvester com Professor William Schuester.
Mas o melhor momento ficou com Treinadora Beiste e Puck, que foram
excelentes em quesito de atuação e fizeram um dueto muito bom, cantando “Mean”,
da queridinha Taylor Swift.
Gostei de ver a nossa amada treinadora dando um pé na bunda do marido e
se juntando a Will, Emma e Sue no ônibus para as Nacionais com o New Direction.
Gostei também de toda a barra sofrida por Puck e pelo fato de se sentir um
perdedor.
Por fim, resta-me falar das músicas ainda não comentadas. Adorei o solo
de Tina, “Because You Loved Me” e
achei que as notas e o timbre foram bem dosados para um clássico de Celine
Dion. Agora, isso não posso dizer de “Flashdance...
What a Feeling”. Adorei a versão, mas achei que faltou alguma coisa. Mesmo
assim, foi um encerramento excelente para o que ainda estava por vir...
Leia a review de “Nationals”
(3x21), o episódio exibido em dobradinha com esse. http://bit.ly/M2HyyR
Músicas do
episódio:
- “I Won’t Give Up”, de Jason Mraz, interpretada por Rachel Berry (Lea Michele);
- “Because You Loved Me”, de Celine Dion, interpretada por Tina Cohen-Chang (Jenna Ushkowitz);
- “Mean”, de Taylor Swift, interpretada por Treinadora Beiste (Dot Marie-Jones) e Noah “Puck” Puckerman (Mark Salling);
- “Flashdance… What a Feeling”, de Irene Cara, interpretada por Tina Cohen-Chang e Rachel Berry.
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