sexta-feira, 18 de maio de 2012

Glee - 03x21 - Nationals


"We are the champions..."

Dando sequência para os acontecimentos narrados no texto anterior, Glee seguiu sua noite dupla nos apresentando um pouco mais de sua essência. Misturou um episódio com muita vergonha alheia – graus nunca antes vistos na televisão mundial – e com muita emoção e comoção pelos personagens.

Para quem ainda não entendeu, semana que vem é o encerramento oficial da temporada de séries e Glee não poderia exibir um episódio duplo semana que vem por conta da transmissão da final do American Idol (na terça e na quarta) e da estreia de So You Think You Can Dance (na quinta). Por este exclusivo motivo o episódio foi duplo.

Agora com motivos explicados, vamos nos concentrar a narrar o que ocorreu neste episódio mágico da série. Apesar de que foi apresentado basicamente o que todos esperavam pelas Nacionais, o episódio conseguiu emocionar, mesmo assim, com estes momentos. Ou é mágica, ou é macumba, ou eu estou doente. Mas não tem como não se debulhar em lágrimas quando você vai vendo que um ciclo vai se fechando.

Lembro com exatidão do meu último dia de aulas no Ensino Médio e das despedidas dolorosas sob o coro emocionado de “Pescador de Ilusões”. Sim, estou narrando um acontecimento meu para expressar com exatidão o que foi este episódio e o que será o próximo.

Só quem já passou por essa fase da vida sabe bem o que quero dizer. É uma etapa concluída, mas uma etapa que vai ficar para sempre na sua memória e em seu coração. Talvez por isso eu consegui gostar mais ainda do que foi apresentado por Ryan Murphy e sua trupe de roteiristas insanos.

Mas ainda assim é cedo para isto. O episódio final de temporada vai nos derrubar como nunca e é só o próximo evento do calendário de Glee. Pois agora, a coisa era subir no palco de Chicago e levar o troféu gigante para casa.

O episódio ainda conseguiu ser preciso com o fato de mostrar o nervosismo do ensaio e o medo e ansiedade comum por conta da competição. A perda, mesmo que momentânea, de Mercedes causou um estrago emocional muito grande com o time, por isso é totalmente compreensível as brigas e a tentativa de fazer tudo dar certo.

A ida de Carmen Tibideaux para acompanhar as Nacionais depois do pedido de Tina e de Rachel no episódio anterior funcionou, assim como deve funcionar a conversa dela com Jesse St. James, que elogiou a ex-namorada para a mulher que o rejeitou dois anos atrás em sua audição para a NYADA.

Tenho que comentar a excelente participação de Perez Hilton e Lindsay Lohan, que me divertiram horrores no episódio. Principalmente com Lohan achando que tinha sido convidada para o The Voice e queria sua cadeira giratória com um botão vermelho para falar “eu adoraria trabalhar com você”. Palmas em pé para o roteirista e para Lohan.

Agora, eu preciso falar como esse ano as coisas estavam facílimas para o New Direction. O Vocal Adrenaline é muito bom, mas eu simplesmente odiei as duas performances. Primeiro, porque nada deu certo com “Starships”, ao qual senti total repulsão e extrema vergonha alheia, e de achar a segunda apenas uma coisinha ok. Nem com Unique para salvar a coisa (na verdade, só piorou – saudades daquela apresentação incrível de “Bohemian Rhapsody”).

Falando no quesito musical, simplesmente adorei as escolhas e a versão feita pelo New Direction nas Nacionais. Todas as garotas perfeitas na música da Gaga, Lea Michele com um trabalho incrível em um clássico de Celine Dion, e uma performance sensacional pelo coral inteiro. Incluindo os figurantes.

Mas o melhor momento foi a sequência posterior a vitória do New Direction, já no McKinley High. A escola inteira saudando os “heróis” foi simplesmente lindo. Não sei nem como descrever. O time de losers virou um time de vencedores. Amei. Assim como ver Will e Emma dando um passo maior em sua relação.

Falando em Will, o que falar da homenagem feita por seus pupilos? Simplesmente não me contive e deixei que os sentimentos rolassem. O roteiro entregou tudo muito bem, assim como os personagens e seus intérpretes. Assim, só posso dizer que encerramos um dos melhores episódios, para não dizer o melhor.

P.S.1: O Will fala no episódio que a Tina (Jenna Ushkowitz) e a Quinn (Dianna Agron) fizeram parte do extinto Troubletones, mas, pelo que lembro, elas eram as líderes vocal do New Direction nas seletivas contra exatamente as Troubletones, na ausência da Rachel, onde cantaram músicas de Michael Jackson. Furada de roteiro grotesca.
P.S.2: Prontos para chorar muito na “despedida” do próximo episódio? Pois é, ainda estou recuperando os meus caquinhos por aí para chorar mais litros na finale.
P.S.3: Teve beijo de Brittana! Lindo. *-*

Leia a review de “Props” (3x20), o episódio exibido anteriormente a este. http://bit.ly/M2Hm2y

Músicas do episódio:
  • The Edge of Glory”, de Lady Gaga, interpretada pelas garotas do New Direction (sinalizado como as Troubletones);
  • It’s All Coming Back to Me Now”, de Celine Dion, interpretada por Rachel Berry (Lea Michele);
  • Paradise by the Dashboard Light”, de Meat Loaf, interpretado pelo coral New Direction;
  • Starships”, de Nicki Minaj, interpretada pelo coral Vocal Adrenaline;
  • Pinball Wizard”, de The Who, interpretada pelo coral Vocal Adrenaline;
  • Starlight Express”, do musical Starlight Express, interpretada pelo coral Scale Blazers’;
  • Tongue Tied”, de Grouplove, interpretada pelo coral New Direction;
  • We Are the Champions”, de Queen, interpretada pelo coral New Direction.

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