"We are the champions..."
Dando
sequência para os acontecimentos narrados no texto anterior, Glee seguiu sua noite dupla nos
apresentando um pouco mais de sua essência. Misturou um episódio com muita
vergonha alheia – graus nunca antes vistos na televisão mundial – e com muita
emoção e comoção pelos personagens.
Para
quem ainda não entendeu, semana que vem é o encerramento oficial da temporada
de séries e Glee não poderia exibir
um episódio duplo semana que vem por conta da transmissão da final do American Idol (na terça e na quarta) e
da estreia de So You Think You Can Dance (na quinta).
Por este exclusivo motivo o episódio foi duplo.
Agora
com motivos explicados, vamos nos concentrar a narrar o que ocorreu neste
episódio mágico da série. Apesar de que foi apresentado basicamente o que todos
esperavam pelas Nacionais, o episódio conseguiu emocionar, mesmo assim, com
estes momentos. Ou é mágica, ou é macumba, ou eu estou doente. Mas não tem como
não se debulhar em lágrimas quando você vai vendo que um ciclo vai se fechando.
Lembro
com exatidão do meu último dia de aulas no Ensino Médio e das despedidas
dolorosas sob o coro emocionado de “Pescador
de Ilusões”. Sim, estou narrando um acontecimento meu para expressar com
exatidão o que foi este episódio e o que será o próximo.
Só
quem já passou por essa fase da vida sabe bem o que quero dizer. É uma etapa
concluída, mas uma etapa que vai ficar para sempre na sua memória e em seu
coração. Talvez por isso eu consegui gostar mais ainda do que foi apresentado
por Ryan Murphy e sua trupe de roteiristas insanos.
Mas
ainda assim é cedo para isto. O episódio final de temporada vai nos derrubar
como nunca e é só o próximo evento do calendário de Glee. Pois agora, a coisa era subir no palco de Chicago e levar o
troféu gigante para casa.
O
episódio ainda conseguiu ser preciso com o fato de mostrar o nervosismo do
ensaio e o medo e ansiedade comum por conta da competição. A perda, mesmo que
momentânea, de Mercedes causou um estrago emocional muito grande com o time,
por isso é totalmente compreensível as brigas e a tentativa de fazer tudo dar
certo.
A
ida de Carmen Tibideaux para acompanhar as Nacionais depois do pedido de Tina e
de Rachel no episódio anterior funcionou, assim como deve funcionar a conversa
dela com Jesse St. James, que elogiou a ex-namorada para a mulher que o
rejeitou dois anos atrás em sua audição para a NYADA.
Tenho
que comentar a excelente participação de Perez Hilton e Lindsay Lohan, que me
divertiram horrores no episódio. Principalmente com Lohan achando que tinha
sido convidada para o The Voice e
queria sua cadeira giratória com um botão vermelho para falar “eu adoraria
trabalhar com você”. Palmas em pé para o roteirista e para Lohan.
Agora,
eu preciso falar como esse ano as coisas estavam facílimas para o New
Direction. O Vocal Adrenaline é muito bom, mas eu simplesmente odiei as duas
performances. Primeiro, porque nada deu certo com “Starships”, ao qual senti
total repulsão e extrema vergonha alheia, e de achar a segunda apenas uma
coisinha ok. Nem com Unique para salvar a coisa (na verdade, só piorou –
saudades daquela apresentação incrível de “Bohemian
Rhapsody”).
Falando
no quesito musical, simplesmente adorei as escolhas e a versão feita pelo New
Direction nas Nacionais. Todas as garotas perfeitas na música da Gaga, Lea
Michele com um trabalho incrível em um clássico de Celine Dion, e uma
performance sensacional pelo coral inteiro. Incluindo os figurantes.
Mas
o melhor momento foi a sequência posterior a vitória do New Direction, já no
McKinley High. A escola inteira saudando os “heróis” foi simplesmente lindo.
Não sei nem como descrever. O time de losers
virou um time de vencedores. Amei. Assim como ver Will e Emma dando um passo
maior em sua relação.
Falando
em Will, o que falar da homenagem feita por seus pupilos? Simplesmente não me
contive e deixei que os sentimentos rolassem. O roteiro entregou tudo muito
bem, assim como os personagens e seus intérpretes. Assim, só posso dizer que
encerramos um dos melhores episódios, para não dizer o melhor.
P.S.1:
O Will fala no episódio que a Tina (Jenna Ushkowitz) e a Quinn (Dianna Agron) fizeram
parte do extinto Troubletones, mas, pelo que lembro, elas eram as líderes vocal
do New Direction nas seletivas contra exatamente as Troubletones, na ausência
da Rachel, onde cantaram músicas de Michael Jackson. Furada de roteiro
grotesca.
P.S.2:
Prontos para chorar muito na “despedida” do próximo episódio? Pois é, ainda
estou recuperando os meus caquinhos por aí para chorar mais litros na finale.
P.S.3:
Teve beijo de Brittana! Lindo. *-*
Leia
a review de “Props” (3x20), o episódio exibido anteriormente a este. http://bit.ly/M2Hm2y
Músicas do episódio:
- “The Edge of Glory”, de Lady Gaga, interpretada pelas garotas do New Direction (sinalizado como as Troubletones);
- “It’s All Coming Back to Me Now”, de Celine Dion, interpretada por Rachel Berry (Lea Michele);
- “Paradise by the Dashboard Light”, de Meat Loaf, interpretado pelo coral New Direction;
- “Starships”, de Nicki Minaj, interpretada pelo coral Vocal Adrenaline;
- “Pinball Wizard”, de The Who, interpretada pelo coral Vocal Adrenaline;
- “Starlight Express”, do musical Starlight Express, interpretada pelo coral Scale Blazers’;
- “Tongue Tied”, de Grouplove, interpretada pelo coral New Direction;
- “We Are the Champions”, de Queen, interpretada pelo coral New Direction.
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