O que aconteceu? Mudaram os roteiristas e os produtores da série?
The Killing está tão
interessante que me faz questionar o que andou acontecendo nos bastidores da
AMC. Adoro thrillers investigativos, sou amante da trilogia Millennium e completo fan-boy de Twin Peaks, assim, posso colocar
tranquilamente The Killing e elogiar a forma como conta a história.
Veena Sud foi barbaramente criticada por não revelar o assassino de
Rosie Larsen ao final da temporada, mas hoje só posso aplaudi-la por conseguir
levar a série de uma forma que fizesse com que esses acontecimentos todos
tivessem alguma importância para um arco maior.
O mérito não é fazer com que a segunda temporada ganhasse maior
relevância para o caso do que a primeira, mas sim fazer com que tudo que
aconteceu nela fosse devidamente implantado e explicado nesta temporada.
Trabalho engenhoso e muito bem feito. Roteiro inteligente e esmagador. Me
belisca, estou curtindo The Killing!
Um dos melhores momentos da série e da temporada tem se dado pela
dinâmica estabelecida entre Stephen Holder e Sarah Linden. Gosto quando a série
consegue extrair o melhor de seus personagens em momentos simples, como foi com
o diálogo protagonizado pelos dois durante o café da manhã.
Agora, não entendo como ela não ficou com o Holder, ainda mais com uma
ameaça eminente que lhe persegue insistentemente. O problema é que Linden ainda
tem que lidar com o fato de que o pai de seu filho move uma ação pela guarda do
adolescente e ficar naquele quarto de hotel duas estrelas não dá.
A sua estadia e preocupação unidas causou a aparição do serviço social,
que encontrou o lugar uma bagunça completa e acabou interrogando Linden após
uma denúncia anônima. A fuga dela com o filho pode lhe causar muitos estragos,
ainda mais como profissional. Ela como detetive deve saber o preço de
interferir diretamente no trabalho dos assistentes sociais.
Outro que segue impecável desde a primeira temporada é Brent Sexton, que
entrega atuações brilhantes como Stan. Neste episódio não foi diferente. A cena
em que ele explode com Terry por ela ter apresentado Rosie ao Beau Soleil foi
forte e intensa, apesar de achar que ele está errado em expulsar a única pessoa
presente atualmente na vida dele que lhe é de serventia, principalmente com as
crianças.
Outro excelente momento dele é no discurso para a imprensa, em que ele
expressou todo o seu sentimento em relação a como Rosie tem sido exposta pela
mídia. Começou como uma estratégia infeliz de blefe de Gwen e acabou sendo um
pedido de “coração” de aleijado para pai desamparado, vítimas do mesmo golpe do
destino.
A ida de Linden e Holder à ilha do cassino rendeu excelentes momentos.
Primeiro os mais leves com Holder praticando toda a sua sensualidade para uma
prostituta velha e acabando saindo com um homem, só para saber o que eles andam
construindo.
Depois veio a empregada que parece saber de muitas coisas sobre o
assassinato e estar disposta a conversar com a polícia. Ainda mais sabendo da
mochila da Rosie que nunca foi veiculada à imprensa e aparentando ser a pessoa
que vigiava o apartamento de Holder no começo deste episódio.
Em seguida a ameaça para Linden, as pessoas no cassino não quer ajudar e
isto está acontecendo desde sempre. O problema foi que, em seguida, Holder
acabou sendo pego também pela equipe do cassino e sido espancado em meio à
floresta.
Assim, The Killing atiça minha
curiosidade para saber como os acontecimentos devem ocorrer a partir de agora.
Quero saber o que aconteceu com Rosie e quais os motivos, e a cada semana
ficamos mais perto de descobrir.
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