Dinossauros, dramas e climinha de romance.
O baile dos formandos de Glee
mostrou como ser original, divertido, cretino e sensacional ao mesmo tempo.
Adorei a ideia de nossa presidenta Brittany S. Pierce, ainda mais de suas
exigências e seu ataque com o trio que iria ajuda-la na organização do evento.
Brit negando os temas e dando suas explicações foi mais sensacional
ainda. Uma pena a versão de “Dinosaur”
não ter sido tão bem executada, mas a coreografia estava lá pra o up que
faltava pra canção de Ke-cifrão-ha (rirei eternamente dessa piada do Diretor
Figgins, que até dança do peixinho fez).
Ryan Murphy e sua equipe de roteiristas conseguiram dosar com tremendo
bom gosto todos os momentos e inseriram detalhes tão bonitinhos no roteiro que
deram um tom totalmente diferente para este episódio.
Adorei a concepção do “anti-baile” para os negligenciados pelos de Brit
e do McKinley High, mas foi tão ruim na execução que eu ri. Certamente o pior
“anti-baile” ever! Os melhores momentos ficaram com Becky, ainda obcecada para
ser a rainha do baile e sua sessão de strip-poker.
Os momentos dela com Puck foram tão bem ditados que garantiu o sucesso
da anual “Operação Batizado”. Blaine com o dilema do gel de cabelo foi bizarra,
sério que eu ri litros quando ele foi chamado de “brócolis”. Já Kurt só estava
mesmo preocupado com o fato de ser a atual Prom Queen e ser zoado novamente ao
ter de subir o palco para coroar os rei e rainha deste ano.
Rachel e Finn foram puro amor, e mesmo entendendo o problema de estima
por tudo estar dando errado com Rachel, tenho que concordar com Santana e seu
sermão para cima da colega. O encerramento de seu arco com Santana e Quinn lhe
dando a coroa de Prom Queen foi tão bonitinho, até a preocupação de não ser
motivo de chacota como foi Kurt e Karofsky o ano passado.
Quinn por outro lado só queria arrecadar votos usando sua cadeira de
rodas, gostei de sua redenção dando a coroa para Rachel ao invés de ficar para
ela, que venceu Santana por um voto de diferença. Cena dela com Finn gritando
“levanta!” foi bizarra, quase custou a segunda expulsão de Finn em um baile.
Meu único problema com esse arco é a recuperação relâmpaga de Quinn, que já
ficou de pé, deu seus passinhos e vai estar nas Nacionais dançando feito uma
doida.
Em quesito musical, nada de muito especial. A melhor música do episódio
foi “Take My Breath Away”, isso por
ser um clássico e ter sido bem executada. Estava adorando “Big Girls Don’t Cry” com Rachel e Blaine, mas a voz do Kurt não se
encaixou com a música e acabou sendo um desastre parcial. De resto, nada muito
especial.
O encerramento do episódio já começa iniciando o clima de despedidas que
vai permear a série pelos três próximos episódios, terminando com a grande despedida
no final da temporada intitulado “Goodbye”.
E Tina foi precisa dizendo que não quer que o ano acabe, só quem passou pelo
mesmo sentimento entende. Até os casais e as fotos foram tão bonitinhos.
Músicas do episódio:
- “Big Girls Don't Cry”, de Fergie, interpretada por Rachel Berry (Lea Michele), Kurt Hummel (Chris Colfer) e Blaine Anderson (Darren Criss);
- “Dinosaur”, de Ke$ha, interpretada por Brittany S. Pierce (Heather Morris) e pelas Cheerios;
- “Love You Like a Love Song”, de Selena Gomez & the Scene, interpretada por Santana Lopez (Naya Rivera), Tina Cohen-Chang (Jenna Ushkowitz) e Brittany S. Pierce;
- “What Makes You Beautiful”, de One Direction, interpretada por Joe Hart (Samuel Larsen), Rory McFlanagan (Damian McGinty), Artie Abrams (Kevin McHale), Sam Evans (Chord Overstreet) e Mike Chang (Harry Shum, Jr.);
- “Take My Breath Away”, de Berlin, interpretada por Quinn Fabray (Dianna Agron) e Santana Lopez.
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