Aquele momento que eles abordam uma história com brasileiros e você faz
cara de ué.
Touch vem se
consolidando como uma série extremamente convincente e que Tim Kring vem
tentando consertar todos os seus erros com Heroes
com esta série. Tenho que dizer que a cada semana a série cresce, mesmo que de
forma bastante lenta, e se desenvolve para um dos maiores mistérios da TV – nem
eu imaginaria que diria isto.
Esta semana, o episódio parecia que viria abordar mais uma história um
pouco avulsa e desconecta e, com muita pretensão, acabou nos introduzindo a um
mistério que, se trabalhado de forma bem feita e for muito bem amarrado, tem
tudo para consolidar a série.
A pergunta deixada é quem são estes 36? A explicação para os Salvadores
do planeta e a manutenção positiva dele, dizendo que Jake pode ser um deles, é
algo de uma grandiosidade gigantesca e tenho medo de que Kring se perca, da
mesma forma como perdeu a mão com Heroes.
Não quero me preocupar com isto neste momento da série, que foi renovada
para a segunda temporada e já retorna em Setembro, para acompanhar Fringe nas sextas-feiras negras da Fox.
O que me interessa por ora é a história abordada.
E eu tenho que falar que na hora que eu ouvi os personagens falando português
eu fiquei sem entender, toda vez que a série aborda um país estrangeiro eu olho
automaticamente na legenda para tentar entender alguma coisa.
Demorei pelo menos dois minutos até entender que eles estavam falando em
português. De verdade, tenho que dizer que as atuações em si foram muito fracas
e que o roteiro não foi lá dos mais próximos ao que nós nos habituamos. A
linguagem utilizada foi totalmente bastante diferente do que nós dizemos e
mesmo o português (o tiozinho, e não a língua) não foi fiel à realidade.
Não implicarei muito porque a história toda foi muito previsível e acho
que o formato da série tem aberto pouquíssimo espaço criativo para os
roteiristas que vêm trazendo histórias com relativa obviedade.
No mais, a trama dos meninos de Nova Iorque abandonados pelo pai, onde o
mais novo precisa alimentar o mais velho por sua deficiência, custando o que
custar. O envolvimento do guarda da condicional. A loja de música. A loja
brasileira. O português tentando conquistar a brasileira. Enfim, obviedades
foram poucas em um roteiro pouco criativo.
Mas o fato é que os produtores conseguiram introduzir um mistério maior
para a série, mesmo que os telespectadores mais desatentos sequer se tocaram ou
perceberam. O judeu que dividia aquele apartamento onde Teller guardava suas
pesquisas e o conhecimento mais a fundo sobre Amelia fizeram com que o episódio
não fosse um desperdício.
P.S.: Perceba na foto que o Jake adicionou os números 160455124 na sequência, sendo 1604 o número do episódio anterior, que nem o Martin conseguiu revelar, e o 55124 é o deste episódio.
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