Ok, Tio Kring, este episódio não foi lá muita coisa.
Touch tem se
consolidado como uma das poucas unanimidades da crítica americana como uma das
melhores séries a estrear no último ano. Depois deste episódio começo a
discordar um pouquinho. Foi muita enrolação para resultar em algo que todos já
sabiam.
O meu problema esteve no fato de a série não conseguir entregar algo
mais denso e, mesmo tentando introduzir sua mitologia, rodou no mesmo ponto e
nos depositou como pista para seus mistérios algo que todos já tinham certeza
do que era.
Aster Corps é a empresa em que a tia de Jake trabalha, uma empresa
ambiciosa e repleta de recursos, tanto econômicos quanto políticos. A única
coisa que mudou de posição foi que Sheri, a diretora do instituto onde Jake
está sob tutela, não é uma peça muito importante no jogo, ela apenas sabe dos
interesses, mas é apenas um peão no tabuleiro.
A grande dúvida ficou em descobrir com quem ela falava. Presidente da
Aster Corps? Deve ser. E só posso dizer que adorei ver como o Jake fez para
ajudar Cleo conseguir o notebook da chefa para obter algumas informações. Ele
pegando o tablet para separar as crianças e criar uma distração foi
sensacional, até o sorrisinho cretino de vitória ele fez. Muito amor por esse
menino.
A dinâmica entre Martin, Clea e Jake tem sido muito boa, e acho que o
tiozinho judeu precisa ajudar um pouquinho mais. Ele sabe muito bem das coisas
e fica fazendo suspense e dando pouquíssimas informações para o nosso trio.
Uma coisa que ainda é um completo mistério é Amelia, todos sabem que ela
foi um alvo das pesquisas e sofreu com isso, mas ainda não conhecemos a
personagem em si e todo o seu poder de previsão. Só aqui, temos dois dos 36.
Amelia e Jake. Preciso de maiores informações.
O que anda me surpreendendo ainda é a força do Jake em mudar as
histórias, mesmo longe, ele conseguiu fazer com que o padrão andasse e com que
Martin fosse atrás solitariamente.
O caso da semana, no entanto, foi o que fez do episódio um completo pé
no saco. Nada de brasileiro pra ficar rindo do roteiro ridículo em português,
mas sim judeus e palestinos, tráfico de pessoas e tentativa de roubo frustrada.
Chato.
Pois então, faltam duas semanas e dois episódios. Como eles farão o
andamento para o final da temporada? Faço a mínima ideia.
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