Assim você me mata.
The Killing conseguindo me
surpreender? Estou vendo a série certa? Como assim, produção? Sério, gente!
Estou me empolgando mais e mais com o andamento da série. Obrigado, Veena Sud,
você conseguiu fazer o marasmo todo ter valido a pena. Bom, pelo menos por
enquanto.
O que fica claro é que não teremos tempo mais para criar falsas teorias.
A série encaminha bem seu tempo de tela e parece que estamos no sprint final,
rumando à descoberta do assassinato de Rosie Larsen (que, mesmo morta,
conseguiu o papel principal em uma das maiores apostas da CW para a próxima
Fall Season – The Carrie Diaries).
Em “Off the Reservation”, as
coisas ficaram vidradas na busca por Stephen Holden, afinal, ele foi
aprisionado pelos indígenas e espancado com Linden do outro lado da linha
telefônica ouvindo tudo. Todos já sabiam e/ou imaginavam que ele sairia bem
depois de tudo, com uns hematomas e curativos, é claro, mas a situação em que
ele foi encontrado foi deplorável.
Outra coisa importante para o futuro desenvolvimento da série esteve na
despedida do filho de Linden, que eu não faço questão nenhuma de saber o nome
(é Jack, obrigado IMDb), mas que indo para morar com o pai, mesmo por um tempo,
será fundamental para Linden não ter um ponto fraco ou de descontrole durante
as investigações.
As coisas estão cada vez mais delicadas de se lidar, Linden e Holden
estão mexendo em lixo de gente grande e não importa suas posições e suas
ameaças, ou eles constroem um caso irrefutável, ou serão engolidos pelo
tribunal. Eles precisam solucionar o crime.
Ainda teve a moça do Cassino abrindo a boca e falando com a Detetive
Sarah. Ela contou uma versão de que Rosie nunca se prostituiu e não fazia nada
de errado, totalmente diferente do que todos diziam. O que é certo é que Rosie
viu algo que não devia e foi silenciada, só isso explica as motivações de
acordo com este comportamento.
Teve Mitch conversando com pai da Rosie, mentindo a paternidade (?). Mas
nada de muito importante. O que no fim importava era a chave de Rosie que daria
acesso aos detetives ao décimo andar do Cassino e onde seria a provável cena do
crime.
Seguindo seus acontecimentos em “Sayonara,
Hiawatha”, The Killing teve outro
excelente episódio. Com direito a um bom cliffhanger, que pode muito bem ser
minimizado pelo simples fato de que nada de grave vai acontecer à Linden, mas
que com certeza significa que os nossos detetives não terão uma tarefa muito
fácil nesta empreitada e que estão sendo vigiados de perto.
O grande lance aqui foi a descoberta de um crachá da Cidade de Seattle.
Já adianto que deve ser do carrasco do prefeito Leslie Adams, ainda mais depois
do embate entre o prefeito e o vereador e candidato à prefeitura Darren
Richmond.
Sigo indiferente para a trama política, principalmente para o dramalhão
feito por Richmond e seus assistentes. Claro que com Adams é diferente, tenho
certeza de seu envolvimento desde o piloto e a cada episódio pareço estar mais
perto de ter a minha verdade comprovada.
Falando em trama desnecessária, temos Tomen virando encapetado e
pisoteando em passarinhos recém-nascidos só para chamar atenção. Achei que o
pai foi até bonzinho com o moleque, se fosse eu já tinha metido umas bicas
nele. E foda-se que é ilegal, o menino anda merecendo faz um tempo já.
Assim, o que esperar para o que ainda está por vir? Faltam quatro
episódios para o fim da temporada e ainda não tenho muita certeza sobre nada,
apenas de que The Killing encontrou os eixos, encarrilhou seus vagões e anda
perfeitamente como uma locomotiva.
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