domingo, 29 de julho de 2012

Séries à Trois: Once Upon a Time, Revenge e American Horror Story

Mágico, vingativo e assustador.

Como ninguém respeita o regulamento desse troço e como nós definimos as coisas meio que de forma apressada, o Séries à Trois dessa semana não teve um tema definido e muito menos seguiu a lógica proposta na semana passada de rodízios.

Nós nos comprometemos semana passada em assistir três séries que estrearam ano passado e que são, apesar de tudo, um sucesso de crítica e de audiência. Hoje, nós falaremos sobre a série épica
Once Upon a Time, o novelão Avenida Brasil Revenge e mais uma criação sem noção de titia Ryan Murphy, American Horror Story.



Once Upon a Time
por João Gabriel, indicação de Ananda Dias
Eu sempre tive vontade de ver Once Upon a Time, mas não sei qual os motivos de não ter visto o piloto dessa coisa linda antes. Agora só não sei se agradeço ou xingo as duas pessoinhas que me mostraram OUAT, porque agora tenho mais uma série pra me atualizar.

Se você sempre quis saber o que acontece depois do "... e viveram felizes para sempre" essa série é a certa. Gostei do jeito que os personagens viram pessoas normais não lembrando de seu passado.

A série traz a história de Emma, a filha de Branca de Neve com o Príncipe Encantado que foi mandada pro mundo real, para que quando ela completasse 28 anos voltasse para salvar eles de uma maldição que a Bruxa Má os lançou.

Falando da Bruxa Má, tenho que dar parabéns para a interpretação de Lana Parrilla, porque simplesmente adorei a sua interpretação da Bruxa Má/Prefeita/Mãe do mal. Ri muito, quando ela ofereceu bebida de maça pra Emma.

A série me deixou com a sensação de quero mais, com uma vontade de descobrir como os personagens serão adaptados ao mundo real e se o filho de Emma é ou não algum personagem das histórias clássicas.

Agora o que me resta fazer é correr atras do prejuízo e me atualizar nessa coisa de louco, nem que eu tenha que ver durante as aulas, igual eu fiz com Teen Wolf (Mãe, minhas notas ruins, serão culpa  do Kelvin e da Ananda). 


Revenge
por Ananda Dias, indicação de Kelvin Bastos
Essa não é uma história de perdão, é uma história de vingança e de como eu vou me vingar desses dois trolls que me fizeram assistir Revenge e, consequentemente, me apaixonar pela série.

Eu sempre tive curiosidade por Revenge mas sabe-se-lá porque, nunca assisti. Morro de amores por Emily VanCamp desde quando ela trabalhou em Everwood (e eu não sou velha gente) e mais uma vez a moça mostrou que sabe dar um show em atuação.

Revenge te prende desde o início com a busca de Emily Thorne (que já se chamou Ananda Amanda Clarke) por vingança contra aqueles que destruíram sua família (vulgo, seu pai). Passando o verão nos Hamptons, ela logo se aproxima da realeza família toda poderosa, os Graysons. A rainha chifruda Victoria fica desconfiada com as atitudes da menina e coloca o capanga assistente do seu marido atrás dela. Mas de nada adianta e ela não acha absolutamente nada.

Já no piloto Emily causa confusão com a antiga moradora de sua casa, e faz com que ela seja "exilada" dos Hamptons. Revenge é uma série boa, tem a dosagem certa de suspense (mas não me assusta nada) e é bom ver a Nina Emily/Amanda se vingando da Carminha Victoria e de todos os outros que fizeram a moça sofrer.

Às vezes me lembra um pouco um dramalhão mexicano mas a série consegue sair dessa e se tornar muito boa de assistir. Ressalto mais uma vez a atuação impecável de Emily VanCamp, que é o que de início não me fez desistir da série.

Mas a série conseguiu me deixar com vontade de saber o resto da história, principalmente com o ápice da série já no início do piloto, que é o que com certeza fez muita gente continuar assistindo pra saber como e por quê aconteceu aquilo e eu como sou troll não vou falar nadinha do que é.

Como eu tô de férias em greve na faculdade, eu tenho tempo de sobra pra assistir essa bagaça, então eu vou terminar de assistir (ao contrário do Kelvin xD). E eu recomendo Revenge pra quem quer mistério e suspense, na dose certa.

American Horror Story
por Kelvin Bastos, indicação de João Gabriel
E lá fui eu ver o piloto dessa coisa. Ainda não sei bem o que pensar e se foi suficiente para me fazer assistir a primeira temporada. No contexto geral é uma série que lembra uma mistura de muitos filmes de terror e, apesar de tudo, tenta ser impactante e o meu maior susto durante todos os minutos foi ver Bianca Lawson, que parece me perseguir, pior do que o cara “tostado” correndo atrás do Ben.

Eu, particularmente, não sou dos fãs mais árduos do gênero, mas também sou indiferente quanto ao mesmo. American Horror Story tenta, pelo menos, passar uma imagem de mirabolante e o que me passava pela cabeça era “quando vão arrancar os olhos esbugalhados da Connie Britton?”.

Gosto do trabalho da atriz desde Friday Night Lights e ela é um dos motivos de eu querer ver Nashville (mentira, motivo principal: Hayden Panettiere), mas tenho de concordar que eu achei ela melhor aqui, lidando com o pitoresco, do que assumindo seu trabalho com o dramão. O diálogo dela com o marido que termina em sexo foi bom, mas eu prefiro ela com o homem-látex.

E eu não sabia se ria ou se chorava com a situação. O piloto acontece muitas coisas e de forma muito rápida, e me senti meio que perdido no meio dos pensamentos de Titio Ryan Murphy, co-criador de American Horror Story com Brian Falchuk (que também divide a produção executiva de Glee ao lado de Murphy).

A experiência não é das mais difíceis, aliás, o piloto da série é ousado em alguns pontos, e único na atual conjuntura da televisão mundial, mas ainda achei fraco pelo hype criado entre o círculo de seriadores (e da encheção de saco do João), esperava algo um pouco mais creepy, um pouco menos previsível.

Entretanto, fiquei curioso pra saber um pouco mais da história, mas ainda não tenho a certeza absoluta de conferir a série como um todo. Ainda mais neste momento. Estou em maratona de Battlestar Galactica e tenho que me atualizar em algumas séries a qual assisto, mas um dia, num futuro nem tão distante, descubro o que acontece nessa naba.



Para a próxima semana a coluna será uma sambada na cara de todos nós colaboradores, não satisfeito em ver grandes produções ou séries de qualidade, o requisito mínimo para a semana que vem é ser uma série cancelada com menos de uma temporada completa. Ou seja, só coisa ruim.

Eu (João) irei ver a porcaria de The Cape, Ananda irá ver a merda de Man Up! e Kelvin irá ver o lixo de Work It. Esperamos, como sempre, a sua colaboração com seu comentário e, claro, dicas saborosas do que vermos futuramente. Então, até semana que vem, com muita bomba!

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