quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Doctor Who - 07x04 - The Power of Three

Não são Lindinha, Docinho e Florzinha, mas, mais uma vez, eles combateram o crime e as forças do mal...

No próximo episódio estaremos dando adeus aos nossos atuais companion e parece que preparar o terreno foi a intenção deste episódio. Em minha opinião, foi o mais fraco em questão de roteiro e desenvolvimento de história, mas "The Power of Three" ainda assim conseguiu mostrar momentos bacanas na telinha.

O meu maior problema foi que a história parecia uma grande introdução para algo que deve ocorrer, sei lá, no final da temporada ou até mesmo em temporadas futuras. A resolução foi extremamente simplória e quem assiste Doctor Who sempre espera por um grande twist ou pelo menos uma resolução "não-usual" aos de outras produções. Infelizmente, ao fim do episódio eu fiquei com uma grande sensação de vazio e tive que voltar pra ver se não tinha esquecido nada e, não, eu não havia esquecido de nada.

A ideia dos cubos que "invadem" a Terra parecia que seria algum grande evento, algo que extrapolaria aquele limite de realidade sem ofender o telespectador. Entendi que a ideia ali era fazer com que o Doctor passasse mais tempo com os Ponds, mas se ele se entediou, quem não iria?

Foram basicamente 30 minutos sem nenhum desenvolvimento, segurando o mistério e trabalhando apenas em torno da vida normal dos Ponds. O que me incomodou bastante foi o fato de que os cubos seriam apenas uma arma de destruição em massa que transmite uma frequência constante que causa taquicardia no ser mais próximo e que se a desculpa era matar os humanos, por que levar um ano para "entrar em operação"?

Não faz sentido o cubo simplesmente ficar um ano inteiro sem nenhuma ação, entrar na rotina dos cidadãos humanos, depois acordar pra colher informações que sequer foram utilizadas e depois começar a distribuir a tal frequência. A não ser que a questão do Tally, o Dia do Juízo Final, seja abordada futuramente, este episódio até lá não terá serventia nenhuma, em relação ao seu arco principal.

Mas eu acabei gostando do episódio por um simples fato: o relacionamento Amy/Doctor. Parece uma coisa besta, mas foi a primeira vez que ouvimos o Doc explicar o que sentia por Amy. O diálogo deles inclusive explica a proximidade entre o Tenth Doctor com a Rose, afinal, a Srta. Tyler foi "o primeiro rosto" que ele viu. E isso se aplicando também à Amy nos dá uma proximidade e uma compreensão maior ao relacionamento dos dois.

Coisa boa também é ver o pai de Rory, Brian Williams, que conseguiu nos divertir incrivelmente e demonstra certa preocupação com o futuro de Amy e, principalmente, Rory. A reação do Doc para as perguntas me parece que ele já conheça o futuro do casal, mas que não parece ser muito, digamos, "promissor".

Outra coisa que eu adorei foi ver a UNIT de volta. Ainda mais no comando de Kate Stewart, filha do Brigadeiro Lethbridge-Stewart, presente na série clássica acompanhando o Second, o Third, o Fourth, o Fifth e o Seventh Doctor.

Mas uma coisa que parece ter acendido no fandom são as teorias. O legal é que elas muitas vezes nem tem conexão nenhuma, às vezes uma grande brincadeira do roteiro e da produção, ou às vezes algo que alguém consegue captar com grande facilidade (como comigo quando a TARDIS em forma humana diz algo sobre "a única água na floresta é o rio").

As grandes teorias tem envolvido Natal, ovos e luzes. Neste episódio tivemos tudo isso. O Natal realmente acontecendo, o Brian achando que os cubos eram ovos alienígenas e o blackout na UNIT. Sinais de que os Anjos estão vindo? Pois é, se segurem, porque semana que vem eles irão invadir Manhattan e conheceremos o destino de Amy e Rory.

P.S.: Cheguei a conclusão que a Amy já sofreu demais. Ela não pode ficar mais grávida, ficou esquecida por sei lá quantos anos, sem contar o quanto sofreu nas mãos do Silence e o fato dela ser "a garota que ficou esperando". E, por mais que eu não queira, estou com a sensação de que algo ruim está pra acontecer, ainda mais quando envolvem os tais Anjos...

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