"Meu nome não é Kristen Stewart, mas minha interpretação é tão sem expressão quanto."- Charlie (Tracy Spiridakos)
Mais um episódio de Revolution, que sustentou a audiência consolidada no episódio de estreia e nos enrolou mais do que realmente nos introduziu na trama principal. No entanto, finalmente conhecemos uma personagem mulher com potencial a badass, porque se depender da protagonista, bem, a frase de abertura da review já explica exatamente o que estou dizendo.
Durante todo o episódio eu fiquei me lembrando de Terra Nova, daquele ritmo de telefilme e que parecia completamente desconexo ao que realmente nos interessava, bom, se é que algo interessa a alguém em Revolution.
Este episódio, apesar de suas esquisitices, foi melhor que o piloto de certa forma, até porque não estava compilado nas promos e tudo que estava sendo exibido era "inédito", sem contar que o tratamento do ritmo foi bem melhor cuidado. Não tivemos viagens longuíssimas sendo cumpridas em 15 segundos e nem acontecimentos dúbios que voltaram pra mesma situação em que estavam. O meu único problema, além da protagonista que esbanja simpatia (sinta a ironia sendo exalada), foi o fato de que a série se sustentou meio que em um pequeno "casinho da semana".
Todo o papo de "temos que ir atrás da Nora, só a Nora pode nos ajudar" e todo aquele drama básico montado foi puramente tedioso. Legal apenas foi o que aconteceu a partir do encontro da Nora. Que ela se infiltrou como prisioneira pra roubar um rifle de longo alcance, e claro que Tio Miles e a adorável Charlie iriam querer ajudar. Uma coisa a se dizer: acho brilhante, só que não, como as pessoas nessa série conseguem fazer revólveres com um pedaço de cano e não conseguem montar um catavento pra gerar energia eólica. Até porque não faz sentido o plot inicial, mas vamos fingir por um momento que o compramos.
Voltando um pouquinho antes, só eu que achei muito óbvio e previsível o fato do tiozinho que se diz "caçador de recompensas" conseguir fugir daquele trem que foi preso depois de a linda da Charlie impedir o Miles de matá-lo? Tudo bem que isso durou quinze minutos, mas foi tão desnecessário, foi apenas mais um motivo pra mostrar que o Miles tem que fazer tudo sozinho e deixar a sobrinha burrinha presa em um buraco.
Mas como ela é mais teimosa que um burro, é óbvio que ela tem que ir atrás do tio, porque né, se não fosse não seria a nossa Charlinda. Mas vamos combinar que Charlinda deu uma dentro sambando lindamente na cara do Nate, que não é Nate, mas que por enquanto será Nate, ou até eu encontrar algum nome mais sugestivo. Fingiu se machucar e usou toda sua sensualidade pra prender o moço no poste. Só faltou arrancar a roupa do moço e bancar a Dominatrix.
Enquanto isso, o Danny foi mais feliz no seu plot de sofrer asfixia pelo Espelho de Once Upon a Time Giancarlo Esposito, que eu fiz o favor de sequer decorar o nome. Desculpa, é tanta gente que me deu preguiça de sequer procurar no IMDb. Confesso que ri junto com ele depois da reza do personagem do Esposito.
Quem apareceu, em flashback e em pessoa, foi Mamãe Avulsa Rachel, que não só pegou na pistola e deu tiro, como também quis enfiar a caneta no olho (entenda como você quiser) do megaevil da série. Voltando a Nora, vamos ver como eles vão abrir esse leque para explorarem a tal "resistência" (só eu senti um #fallingskiesfeelings?).
E como eles querem nos prender no suspense, vamos continuar nos perguntando quem é Randall e o que ele quis com a tia do pendrive megaevil que dá luz. Mas esqueçam, isso saberemos apenas daqui a alguns episódio. Ou a algumas temporadas. Ou nunca (um beijo Lost, te amo).
P.S.: Como se faz uma tatuagem num balckout? Não faz sentido.
P.S.: Como se faz uma tatuagem num balckout? Não faz sentido.
0 comentários :
Postar um comentário