segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Glee - 04x07 - Dynamic Duets

Todo super-herói precisa de sua dupla dinâmica.

Episódio maroto e divertidíssimo de Glee essa semana, semeando muita vergonha alheia (pelo menos de minha parte) e me arrancando risadas com piadas simples, ágeis e funcionais dentro do texto do episódio. Não foi o melhor episódio da temporada, mas conseguiu manter o excelente nível que estamos sendo acostumados a acompanhar durante este quarto ano.

E se você anda ultimamente uma manteiga derretida como a nossa amada treinadora Beiste, que chora vendo até comercial de Activia, o que dizer dos arcos apresentados essa semana em Glee? Não tivemos história em Nova Iorque ou qualquer drama envolvendo Rachel e a barra de ouvir de Cassandra que andou dando comidinha pra Brody, mas alguém sentiu falta?

O que centrou este episódio, foi, na verdade, dois arcos: O de Blaine e sua dúvida se volta à Dalton Academy; e o desenvolvimento do triângulo amoroso formado pelos novos personagens e suas derivações de roteiro, como a história que eu não compro de bulimia que Marley está enfrentando por conta de Kittyzinha.

Simplesmente não me desce essa história, apoio a iniciativa da equipe de produção em querer abordar o assunto, que é bastante delicado, mas toda vez que eu vejo esse plot sou eu quem tenho vontade de vomitar ou então fazer cara de bitch à lá Britney Spears e falar "I just don't get it".

Passado por este fatídico fato, Kitty entrou para o New Directions - há quem diga que foi com o teste de sofá, já que Tina ficou revoltadíssima por não ter havido uma votação e ainda está #chatiada porque Santana substituiu Unique (que sabe-se lá onde está) no musical - e agora quer ser amiguinha mais ainda de Marley, que ingênua, segue achando que a loira é amiga. A única pessoa digna da amizade dela é o capiroto, mas continuemos.

Como Finn assumiu o controle do Glee Club por motivos que apenas Will Schuester pode explicar, o tema genial - sinta a ironia, por favor - seria cantar músicas estrangeiras para as Sectionals, gerando comparações com outros temas excelentes patrocinados por Mr. Schue (como "Funk" e "Noite dos Negligenciados" - que fazem parte do hall dos piores temas e dos piores episódios de Glee), tendo a brilhante ideia, gerada a partir de um clube avulso de super-heróis que surgiu do nada, e criar o tema baseado em duplas dinâmicas.

Só que aí sim Finn mostrou sua genialidade (oi?), fazendo com que o amiguinho cante com o seu maior "vilão". Distribuindo os duetos com Marley cantando com a Kitty, e Jake cantando com Ryder. Em tempo: briguinha no corredor por causa de garota... quem nunca?

Primeiro, necessito pular todo a história envolvendo Kitty e Marley, simples, e falar apenas da performance divertida, com muita sedução e chicotadas, ao som de "Holding Out for a Hero". Agora sim sobre Jake e Ryder. Gosto da aproximação dos dois, foi benéfico, mas pode se tornar um problema futuramente. Enquanto isso, não preciso dizer que a performance de "Superman" foi apenas legalzinha, divertidinha e muito okzinha (se é que isso existe).

Ryder descobrindo sua barra maior de que tem dislexia me deixou confuso, porque eu jurei que a treinadora Beiste já tivesse dito isso no seu episódio de introdução, então a descoberta nem seria uma descoberta, mas enfim.

Porque o enfoque do episódio esteve muito mais com Blaine. Irei reclamar da forçação de barra que o roteiro deu pra tentar arrumar desculpa pro cara voltar até à Dalton, mas em virtude da temática, eu comprei e não me incomodou tanto assim. O que me incomodou foi o desastre que foi "Dark Side". Aposto que Kelly Clarkson deve ter cortado os pulsos vendo aquilo.

Não reclamarei de muita coisa, nem da história do troféu roubado, porque parece que temos realmente um vilão que o Sebastian não conseguiu. A introdução do Hunter Clarington foi engraçada e divertida, ainda mais dizendo que não é bi-curioso (via Brittany, provavelmente): "My name is Hunter Clarington. I’m the new captain of the Warblers, and I’m not even remotely bi-curious".

Gostei, também, no entanto, da aproximação do Blaine com o Sam, que, na verdade, tem funcionado muito mais como um ombro amigo do que qualquer outra coisa nessa temporada. Foi assim com a Brittany na separação - triste e sofrida - do Brittana, e agora é assim com Blaine e sua vida sem o Kurt. O bom é que vimos uma apresentação bastante bacana com o clássico "Heroes", do David Bowie.

Encerramento do episódio voltando aos níveis de cretinice do início, com direito a "BANG!" e outras palavras de ação na tela, enquanto Sam e Blaine conseguiam fugir do covil dos criminosos, recuperar o troféu, depois de combater o crime e as forças do mal.

P.S.: Semana que vem é GLEE STYLE! Teremos o episódio especial de Ação de Graças, com uma semana de atraso, com as Sectionals e a aguardada performance de "Gangnam Style".

Músicas do episódio:
  • "Dark Side", de Kelly Clarkson, interpretada por Blaine Anderson e pelo coral dos Warblers;
  • "Superman", de R.E.M., interpretada por Ryder Lynn (Blake Jenner) e Jake Puckerman (Jacob Artist);
  • "Holding Out for a Hero", de Bonie Tyler, interpretada por Marley Rose (Melissa Benoist) e Kitty Wilde (Becca Tobin);
  • "Heroes", de David Bowie, interpretada por Sam Evans (Chord Overstreet) e Blaine Anderson;
  • "Some Nights", de fun., interpretada pelo coral do New Directions.

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