Despirocando na piroca.
Até onde você iria se descobrisse que seu Toba é megaevil e te fizesse sofrer tanto que fizesse com que você passasse 40 minutos com cara de prisão de ventre? Essa é a realidade de Spencer, que parece não aceitar muito bem as condições do jogo imposto por -A e seus amiguinhos troll, que prometem fazer a vida dela em um inferno maior do que já é.
Em mais um novo episódio de Pretty Little Liars, as coisas parecem ir a um ponto selvagem na rixa entre Mona e Spencer, tão selvagem que se estapear e tentar enforcar a coleguinha é só mais um capítulo da história. Spencer, que não tem Toba a perder, aposta até em um strip-quiz sua estadia no time de decatlo da Rosewood High e estava pronta a mostrar seus cupcakes para o menino Andrew, se não fosse por Emily.
No meio dessa história, entra Wren, mas isso é por conta de Mona, que parece arquitetar com uma artimanha louvável o passaporte de ida de Spencer Hastings para o manicômio. Spencer também quer se fazer de esperta, e acaba se ferrando lindamente. Pega o moço Wren, fala que vai dar comidinha grátis e vai para o meio do nada, só pra esfregar na cara dela.
O que não faz sentido nenhum. Mona é esperta, sabe usar e jogar com as palavras, cutucou a fera com a vara curta propositalmente e vai colocar a sanidade mental de Spencer em cheque. No entanto, particularmente, não entendo qual é o medo de Spencer em revelar que Toby é Tob-A. Não só ela, mas tanto as outras três estão fodidas igualmente, a ação de uma influencia no que acontece às outras. Não será com outra ameaça descabida que ela deveria se sentir intimidada por -A.
-A que parece venerar os bons drinks. Por falta de uma garrafinha, ela enche a entrada da antiga casa dos DiLaurentis com várias. Um culto ao bom bêbado. Nota do autor: Se dirigir, não beba, mas se beber, me chame. Piada pronta, a gente vê por aqui.
Já que introduzimos (e não foi no Toba) o que aconteceu com o DiLaurentis presente na trama, nada melhor do que narrar as peripécias ousadas e arriscadas de Ems e Jason, que agem com extrema astúcia e começam a indagar a primeira pessoa que aparece em sua frente ou que está na discagem rápida do celular.
Pois é, Emily pergunta para Cece que foge fugida (isso mesmo, essa mulher deu linha na pipa) se Wilden não poderia ser o "gostosão da praia" que introduziu (esse sim, só que não foi no Toba) em Ali e poderia ser o pai da cria que a vadia estava esperando. Já Jason, no entanto, liga pra Wilden e deixa em sua caixa de entrada: "ei, mano, queria saber se você não trepou com a minha irmã adolescente há um ano e acabou deixando um mini-craque seu lá dentro, falou".
Enquanto Cece e Wilden não respondem as perguntas que lhes são conferidas, Ems e Jason se juntam para investigar se Cece, Wilden e Ali teriam alguma ligação. E encontram. Acho muito prático encontrarem um apê dos DiLaurentis em Filadélfia nesta altura da trama, aliás, prático e cômodo. Eles encontram uma foto de Ali em Cape May, acompanhada de sua professora de bitchisses e do detetive avulso, mas, claro, nada poderia ser muito fácil.
Desta vez, tia King se superou níveis estratosféricos do clichê bizarro, prendendo Ems e Jason no elevador (gente, até o Silvio Santos já usou esse plot), dando tempo para que Ems saísse, fazendo mimimi, afinal, se não tem mimimi, não vale; tempo suficiente para que o elevador caísse com Jason dentro.
"Ai meu Deus, Jason morreu?", o mero telespectador pensaria, mas isso não seria digno de Pirulitolaiars. Digno seria fazer ele desaparecer. Exatamente, depois de ser resgatado com algumas lesões no corpo e dizer que a foto desapareceu, Jason se juntou a foto e tomou chá de sumiço.
Enquanto isso, Aria está bancando a prestativa com o seu cunhadinho, Wes, que foi pego na fuga por mamãe Fitzgerald e agora precisa procurar um novo lugar pra ficar. Aria logo se prontificou da tarefa, levando-o, inclusive, para lhe auxiliar numa sessão de fotos para um site que Cece estava organizando, mas a Cece mesmo se juntou com Jason e com a foto, e também desapareceu, claro, ligando avisando que estava sendo rebocada. Me engana que eu gosto. Quer dizer, gosto não.
Climinha vai, climinha vem, Wes não é bobo e beija menina Zoiudinha, que logo fica arregalada e alarmada e impede seu cunhado de seguir enfrente. Shippo loucamente Wesria, porque se eu quisesse ver casal chato, eu ia atrás da Elena e do Stefan, e não do Ezria. Os fortes entenderão.
Já Hanna, no entanto, foi atrás do pai de menina Tainá, quer dizer, do Caleb. Hanna, que não pôde nos emprestar sua inteligência aclamada no texto anterior, esteve ocupada arquitetando um jantar de reconciliação (que faz com que Jaiminho - e o Chaves mandou um beijo - demonstrasse sua incapacidade de chegar no horário marcado) e ainda arranjou um emprego em Rosewood para o homem.
Esse plot deverá ser um daqueles plots idiotas que só servem pra encher linguiça mesmo e no fim mostrar que "não era nada disso do que estávamos pensando". Ele disse que foi preso por furto, por uma nota desenhada, Hanna já logo desconfia de que ele roubou aquele dinheiro, mas no fim, veremos que o pastor louva-a-deus lavador de louças foi quem deu um adiantamento. Por enquanto, seguiremos acompanhando, por falta de opção mesmo.
E como já dito, -A foi degustar suas bebidinhas ocasionais. Dessa vez, bebericamos e brindamos a "garrafa Spencer", mas como o Toba já sabe o gosto de cor e salteado, vamos ficar aqui regozijando esse momento e bebendo os nossos próprios bons drinks.
A equipe do Megastore Series quer saber de vocês: lembram-se das nossas colunas de verão (era inverno, mas o que conta é a intenção)? Gostaríamos de saber qual (is) dela (s) vocês sentem mais falta e poderemos trazê-la brevemente de volta. Entre nesta página e saiba mais informações.
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