Desligada.
Eu tirei um tempo de The Vampire Diaries. Verdade. Assim como o hiato da própria série, eu me juntei ao tempo e me dei ao luxo descansar e pensar um pouco sobre o que realmente me irritava dentro da série (ou se era só eu mesmo sendo recalcado como alguns diriam). O fato é que The Vampire Diaries não é mais a mesma, e talvez eu esteja em negação ao ver que uma das minhas séries preferidas tenha optado por caminhos que não me agradassem e/ou me irritassem completamente.
E serei extremamente sincero e dizer que o tempo não foi lá muito bonzinho comigo não. Mantenho todas as críticas de antes, com um pouco menos de ódio. Fato é que The Vampire Diaries está ruim e nada a absolverá dos pecados imaculados pela genial (sintam a ironia, por favor) Julie Vadia Plec.
No entanto, por algum milagre divino, a série apresentou dois episódios mais assistíveis que seus antecessores, apesar de seguir na mesma lentidão de desenvolvimento e, quando há algum desenvolvimento, seja por caminhos deturpados e relativamente duvidosos.
O primeiro dos dois episódios a serem abordados neste texto, “Stand by Me”, veio recheado e transbordado de Elena sofrendo da negação ao luto pelo pobre Jeremias. Sejamos francos, Elena já é chata naturalmente, fazendo mimimi pelo irmão defunto fica ainda mais difícil de curtir a personagem.
A temática não seria de mal gosto se por vezes não víssemos Elena se lamentar e esperar que o rapaz se levantasse da cama. Que o anel milagroso o revivesse – esse é aquele momento que encontramos o furo levantado no episódio anterior? (quem não viu ou sabe do que eu esteja falando, dá uma procuradinha no mural das lamentações, digo, no texto do episódio anterior) – e que tudo simplesmente voltasse ao normal.
Jeremy foi, por eras, um personagem incrivelmente avulso e irritante, que tomava ações mais estúpidas do que ele próprio e que fazia tudo por personagens ainda mais avulsos e irritantes que ele próprio (Vicky, Anne e Bonnie inclusas). Porém, ele teve o único arco realmente interessante desta temporada e o único com um desenvolvimento crível. Morreu? Ok. Sentiremos falta? Talvez. Quer dizer, eu, nenhum pouco.
O grande dilema que a morte de Jeremy cria não só afeta Elena, como também à Bonnie, a bruxa mais odiada da televisão mundial, que decide fazer pacto com um professor supostamente morto que na verdade é a encarnação de Silas e fazer um terceiro massacre de 12 para completar um triângulo (?) mágico (?) de expressão (???). Meu professor de trigonometria seria o único a curtir esse plot.
Seguindo em frente, literalmente, temos Elena, que por um golpe de misericórdia de Damon a nós, meros telespectadores, desligou a humanidade da coitada, que decide atear fogo em Jeremias, na casa dos Gilbert e em seu passado. Se isso seria bom, claro, só o tempo e os episódios seguintes diriam.
Mas não é bem isso que encontramos em “Bring It On”. Temos Elena se divertindo, curtindo a vida adoidada e machucando mães alheias, mas algo de bom? Nem o seu projeto de piranhice que deveria estar em seu DNA provido por Petrovinha.
O plot e todas as consequências do ataque de “liberdade assistida” de Elena são pífios, cena da competição de líderes de torcida é mais ainda. Só que por derrubar Caroline de propósito merece alguns pontos no meu grid, afinal, Caroline anda mais chata do que Elena em sua pior fase de chatice.
Ah, e temos ainda uma busca desenfreada pela cura, é bem verdade. Achei que tinham esquecido esse plot maravilhoso, só que não, em que Katherine rouba por motivos obscuros com ajuda de Hayley, a ex-witch-bitch-sereia, agora lobiquenga.
Hayley é uma personagem que funciona só quando é conveniente pro enredo, quando sua vida é posta em jogo por um vampiro suposto amigo de Kath que quer matar a coitada a todo custo porque ela, supostamente, já teria cumprido o seu papel na história. Só que não, pra Julie Plec o papel dela será até onde a família maldita dela estiver, então vamos suportando a sua presença desnecessária até lá (ou até a estreia de The Originals e a demandada dela pra Nova Orleans ao lado de Klaus e da família original).
Voltando ao vampiro, ele é Will, conhecido de Damon do passado e que foi morto pelo próprio Damon em golpe de misericórdia (mais um) e pra protegê-lo de contar seus segredos à Rebekah, que segue querendo voltar a ser humana e ter a sua vida medíocre e comum (via Elena Gilbert).
Agora, os rumos dessa aventurazinha toda devem levar Damon e Elena à Nova York e deixar nossos outros personagens presos em Mystic Falls, essa cidade em que estoques sanguíneos estão sendo misteriosamente esvaziados como se não soubéssemos que o nome da criatura responsável é Silas. Pois é.
P.S.: Um beijo pra Vic e Kivia, eu falei que um dia esse texto sairia.
P.S.: Um beijo pra Vic e Kivia, eu falei que um dia esse texto sairia.
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