Gata, eu falei que ia dar merda. Muita merda.
Finales de Being Human se caracterizam por serem um caos completo para todos. Nada dá certo e tudo tende a dar errado. Mesmo que encarassem os medos, os pesadelos ainda retornam para assombrar. E, resumindo em pouquíssimas palavras a suma do todo: PUTA QUE PARIU.
O terceiro ano de Being Human é impecável. Quer dizer, quase. Ainda não perdoei completamente aquele segundo episódio, mas todos os outros doze são incrivelmente perfeitos e souberam conduzir todos os arcos durante seu meio tempo. Aliás, se tem uma coisa a ser louvada nesta temporada de Being Human é a continuidade e a manutenção do ritmo, sempre eletrizante e nunca deixando a peteca cair.
E o melhor de saber que este é o fim de mais um ano de Being Human é que o ano que vem tem mais. A série se transformou em uma das maiores audiências da SyFy desde a conclusão de Battlestar Galactica, e através dos números também vem comprovando com qualidade. Ganhamos a renovação e o quarto ano para muitas outras aventuras dos nossos monstrengos preferidos tentando viver uma vida humana.
O primeiro destes dois episódios finais, “Always a Bridesmaid, Never Alive” narra o ápice e o fim do embate envolvendo Sally e a bruxa Donna. Chegamos a um ponto em que somos levados até a uma dimensão diferente, onde tudo pode acontecer e tanto Aidan e Josh, que embarcaram na jornada, enfrentam parte de seu passado ou de seu interior.
Aliás, tudo foi muito bem conduzido. Enquanto Josh resolvia suas pendências com o zumbi (ou não) de Ray, num combate injusto de lobo contra humano (com vitória do humano, é claro), vimos Sally e Aidan tentarem encarar a bruxa com um feitiço que apenas mostrava a real face da dita cuja.
E nunca vimos tantas reviravoltas em uma cena como ocorreu por ali. Uma hora era Donna por cima, outra era Aidan, depois Donna consegue matar Sally (!!!) e depois Sally retorna explodindo a bruxa. E, no fim, tudo dá certo. Inclusive temos a aparição de Emily, que consegue ver seu irmão se casar em uma cerimônia residencial.
Só que nem tudo são flores. Nunca que a série terminaria desta forma (e, aliás, se terminasse seria de excelente bom tom). Being Human precisa fazer uma implosão e nos levar junto em um episódio fantástico.
“Ruh-Roh” consegue ser ainda melhor e mais eletrizante do que a finale da temporada anterior. Agora fomos colocados em situações de completo desespero para todos os personagens. Nora e Josh, que foram aprisionados por Liam, tiveram de limpar essa abominação criada e originada a partir da mistura dos vampiros com o sangue dos lobisomens (olha os vampiromens de Vampire Diaries aí gente!).
O que vemos com Liam sendo morto por Aidan é a segurança de que Josh não poderá nunca mais ser humano novamente, e seu fim transformado em plena luz do dia e em posição de ataque à Nora é desesperador. Gente, cadê este quarto ano mesmo?
Falando em Aidan, este é o que eu acho que tem o melhor potencial e um aproveitamento reduzido pelos roteiristas. Sempre espero mais de onde vem a sua história. Agora, não entendi ainda a necessidade por manterem Kenny vivo, mas minhas teorias já começam a serem trabalhadas, assim como o retorno da tal mulher dos flashbacks de Aidan. A sua ex-mulher que teria sido supostamente morta. Suzanna. Outro gancho que eu tenho esperanças de que renda bons momentos na próxima temporada.
E tudo nos leva, como sempre, à Sally. Pra mim, o grande destaque deste terceiro ano. Meaghan Rath foi perfeita em seus arcos e sua história como zumbi foi fantástica. Mas e agora? Tivemos um cliffhanger muito similar ao do segundo ano, com ela sendo aprisionada em uma outra dimensão, só que desta vez isto é obra de Donna.
Donna aparentemente arrastou a nossa fantasminha camarada pelo mesmo local de sua morte e, em mais uma reprodução da morte, vimos ela ser engolida por um buraco. Meu pensamento (baseado do meu pouquíssimo conhecimento da versão original) me fazem pensar e imaginar ser o Purgatório. Mas esta será só mais uma de muitas perguntas a serem respondidas na próxima temporada. Até lá.
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