quinta-feira, 25 de abril de 2013

The Vampire Diaries - 04x17/18 - Because the Night / American Gothic

Protótipo de doppelquenga: ERRO 7013 – Defeito de fábrica detectado. Devolva o produto para ser incinerado.

Eu vinha reclamando de ritmo e de como The Vampire Diaries vinha desfocada e com um enredo medonho de tão ruim, bem, nada disso melhorou, mas não podemos dizer que estes dois episódios foram ruins comparados a algumas grandes porcarias assinadas pela ilustríssima e digníssima – não, não foi a Dilma – Julie Plec.

O grande lance dos dois episódios aqui apresentados foi o fato de Eleninha estar possuída no maior estilo piriguete e pronta pra curtir a vida enlouquecidamente em Nova Iorque – e em outros buracos onde a doppelquenga original tenha se enfiado em sua fuga com a cura e de Klaus.

Em “Because the Night”, tivemos tanta coisa relevante (só que não), com o retorno tão interessante da Lexie (só que não) em um flashback extremamente bem pontuado (só que não) que agrega de forma profunda e perfeita (só que não) a personalidade bondosa e pura de Damon Salvatore (só que não).

E o pior era que este foi o mote central do episódio. Mas não dá pra dizer que é ruim, afinal, com tanta cretinice – a começar pelo fato da Lexie ser a namorada do irmãozinho e ir dar pro outro irmãozinho pra ele recuperar a humanidade – que a situação dá a volta no bizarro e fica, no mínimo, divertida de se ver.

Quem acaba virando mesmo é o pescoço de Damon, que é passado para traz por Elena, no seu feito mais mirabolante em quatro temporadas, e vê a lista com os endereços de Petrovinha Piranha dos últimos dois meses levado pela cópia made in 25 de Março da vampira mais piranha e amada de Mystic Falls.

Mas sacomé, quando você acha que está na pior, é porque você ainda não chegou na pior de verdade. Porque isto é fado para Caroline, que prontamente executa DOZE BRUXAS apenas para salvar UMA ÚNICA REMELENTA que está ENCAPETADA E POSSUÍDA pelo maior megaevil de todos os tempos (que nunca vimos de verdade ou que tenha feito alguma maldade pra ser chamado de megaevil – possuir a Bonnie não está inclusa no pacote de maldades, isso é benevolência).

Aliás, acho muito bizarro aparecerem EXATAMENTE doze bruxas, no meio do mato, com um ritual para purificar a magia mais afrodescendente do que a afro (seria magia zulu?), e estarem no local exato que Silas queria para completar um triângulo de expressão para fazer um feitiço possuído pelo ritmo ragatanga (#TudoÉRouge) e que pode trazer todos os mortos que estão presos no véu da noiva do Chuck. Gente, é confusão de mais pra mim. O Tico entrou em greve e o Teco está sobrecarregado. Não têm outros neurônios aqui capazes de resolver essa equação bizarra.

Só que se você acha que tudo está lindo e que tudo é azul (aí o problema é que você é daltônico, certamente), eis que vem “American Gothic” e te faz repensar alguns aspectos de lindeza. Oh coisinha linda do titio.

Um episódio em que temos o retorno de Katherine Piranhuda e Elijah só pode ser bom. E realmente foi. Quer dizer... Enquanto ninguém é obrigado a ficar vendo Caroline enchendo o saco do Klaus para que ele parasse de perseguir a cadelinha do Tyler, vou poupá-los do sofrimento e pular toda esta parte desnecessária do episódio, onde o que importa é: Silas está em todos os lugares. Silas é onipresente. Silas é -A.

Rebekah e Elena, que fugiram com carro alheio, roubaram outro e foram parar no meio do nada, conseguiram achar Vampiranha e tivemos uma sequência de Elena querendo mostrar que virou doppelquenga, quando, na verdade, é um projeto defeituoso que cheira a leite e é sinônimo de que vai dar merda.

Ela foi encontrar o amiguinho de Katherine (ou Katerina para os íntimos), que na verdade é Elijah, ponto pra sambada na sua cara. Katherine mostrando que ser putinha e disputada por dois irmãos é uma coisa secular (enquanto a Elena ainda é anal, digo, anual).

A sequência atrás da cura é óbvia, previsível e beira o ridículo, e ainda assim não é tão ruim quanto o papo de “quero a cura pra virar humana” ou “quero a cura pra enfiar no buraco da Elena”. A cena no apê da Katherine é ridícula e tão pastelona que se fosse feito na Turma do Didi seria comum.

Mas ainda assim chegamos em um ponto que temos Elena ainda virada no capetinha, Damon e Stefan discutindo os interesses de cada um e se devem ou não dar a cura pra Elena (só eu que já cansei disso?), Elijah com a cura em mãos depois de um papo meloso e absurdo se tratando de Katherine, e uma provável reunião da família Original no episódio que vem. Se eu fosse você, não levantaria por nada e não perderia por nada o que isso pode render (ou não).

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