Pretty Little Liars

Leia reviews e textos relacionados à Pretty Little Liars , a série baseada na obra de Sara Shepard, que é mais crocante entre todas no planeta, com mistérios sem fim, muita cretinice e que anda mudando a forma de se assistir à TV.

Teen Wolf

Leia reviews e textos relacionados à Teen Wolf , o maior fenômeno da MTV americana, com as histórias mais bizarras e com o maior número de sambadas por metro quadrado.

Falling Skies

Leia reviews e artigos relacionados ao Falling Skies , o sucesso da TNT que vem para responder se o Darth Vader é um aliado ou um inimigo? (Como se ninguém soubesse a resposta).

Under the Dome

Leia reviews e textos relacionados a maior aposta de verão da CBS, Under the Dome , baseada no livro homônimo do icônico Stephen King.

The Killing

Leia reviews e textos relacionados a série que foi cancelada, mas posteriormente descancelada pela AMC. Venham ver The Killing ! Agora com co-produção da Netflix.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ringer - 01x03 - If You Ever Want a French Lesson...

Quem quer aulas de francês com Michelita levanta a mão... õ/

Ringer com a amada Buffy traz mais um episódio e começo a cada vez mais a gostar da série. Mesmo com algumas furadas na questão do tratamento da imagem, eu continuo a adorar a série com estes dois últimos episódios.

Tirando o fato de que a série comete alguns equívocos e clichês bem comuns, ela consegue me agradar dentro da proposta de que todas as séries deveriam fazer: entreter. O que Ringer consegue fazer dentro da sua propsta, outras séries de grandes emissoras não chegam nem perto.

Neste episódio, vemos Bridget (as Siobhan) ainda preocupada com o sumiço do corpo e ela já começa achando que o marido é o mandante do assassinato de Siobhan. Aí está o primeiro equívoco. Estava muito óbvio que eles iriam dar a maior volta tentando fazê-lo aparentar ser o culpado e para no final mostrar que ele não era.

Aliás, acho que foi o único erro. Afinal, o indiozinho (não sei o nome do tiozinho) pegou o Malcolm e meteu droga na veia dele. Desgraçado, não? O cara estava sóbrio há uns bons anos e ele fez isso para encontrar Bridget de qualquer forma para "amarrar suas pontas soltas".

Já Henry e Gemma, bom, abalando as estruturas da relação entre eles, vemos Henry querendo retirar os investimentos do casal (muito mais de Gemma, por sinal) para fazer eu sei lá o quê. Fato é que desde que o Henry foi chutado pela Bridget ele ficou um inútil na série, só que Siobhan direto de Paris pode botar muita lenha neste fogo.

Torço de verdade pelo Andrew e pela Bridget, eles formam um casal legal, a situação entre eles ainda é meio complicada, afinal, ela não está grávida como deveria estar e logo, logo, perguntaram sobre a falta de saliência na barriguinha de S.M. Gellar.

O tiozinho ligando por querer o celular do morto de volta e Bridget recorrendo ao agente do FBI e praticamente sendo massacrada com as descobertas do tal agente sobre a vida de Siobhan (a verdadeira).

Ringer vai numa crescente depois de um piloto bem... whatever, a trama começa a ganhar corpo e eu começo a me importar com alguns dos personagens. Vamos ver o que o futuro guarda para Ringer e Sara Michelle Gellar.

Glee - 03x02 - I Am Unicorn

É melhor o Ryan Murphy virar um unicórnio e sumir do planeta, quem sabe não ir pra Terra Nova...
 
Depois de uma premiere que eu demorei pra entrar no espírito (e acho que até hoje eu não entrei), Glee parte pro seu segundo episódio com algumas mudanças nítidas até pro mais leigo telespectador. A fotografia melhorou, as músicas cada vez mais entediantes e o roteiro... caso a parte.
 
Glee deve a alma desse episódio para um dos maiores acertos de Ryan Murphy na série: a contratação da ex-dançarina da Beyoncé, Heather Morris. A HeMo, como os fãs costumam chamar, deu ritmo e singularidade única para a trama repetitiva e um tanto frágil de Glee.
 
Ela como Brittany destrói qualquer tentativa de outro personagem tentar crescer durante o episódio. Foi bizarramente interessante a ideia absurda do unicórnio na campanha do Kurt, mas completamente desnecessária. Salva apenas pelo momento (o único do episódio) onde Satã-na samba na cara da sociedade e diz que no cartaz original era o unicórnio em cima do Kurt.

Mas quando você procura por um algo mais ou outra coisa que realmente te motiva a querer ver Glee, a luz no fim do túneo vira mera ilusão de óptica. Tirando o retorno de Shelby, agregando e dando um enredo pra Quinn e Puck, além de nos proporcionar mais momentos terríveis com a terrível Sugar Motta, não teve mais nada de interessante.

Sério? Novo coral no McKinley High? Passo. Ainda mais se tiver Sugar Motta. Entretanto, ver Bethy sendo um pilar pra uma história relativamente boa dentro do maresmo que anda a história de Quinn e Puck.

Não aguento mais ouvir repetidamente mais e mais musicais antigos, músicas totalmente banais e nada atrativas para o público-alvo da série. Glee é uma série teen, não uma série para velhinhos. Se minha avó visse Kurt ou Brittany com a história do unicórnio ela iria chutar a televisão, da mesma forma que eu estou prestes a fazer com mais números chatos e cansativos da Broadway.

Mercedes, Tina e até o Finn foi feito de mero detalhe na trama. Se não fosse a disputa boba de um musical (ah, não) dirigido pelo Artie, até a Lea Michele iria sobrar para o corner neste episódio. Ver Beistie no episódio foi outra salvação do purgatório que anda assistir Glee.

O roteiro pode tentar consertar as coisas, mas episódio após episódio ele vai se provando muito mais frágil do que aparentava ser e toda a euforia em ver a série virou cinzas, assim como Charlie Sheen em Two and a Half Men. Glee hoje é só mais uma dentre tantas séries na minha watchlist que às vezes até me esqueço dela.
 
Diferentemente do episódio anterior, com Schuester dando banho de purpurina, neste tenho de concordar que ele foi "O" cara pra dizer poucas e boas para Quinn que estava mesmo precisando de uns puxões de orelha.

Não sei o que acontece com a Jane Lynch. Cadê a mulher que vimos apresentando os Emmys? Cadê a Sue Sylvester que o povo realmente amava ver? Todo esse papo de política imbecil entre ela e o Will já me cansou, e olha que é só o segundo episódio da temporada.

A audiência começa a responder (negativamente), os números parecem brincar de montanha-russa, só que sem as subidas, e eu começo a me preocupar não só com o presente, mas também com o futuro da série.

P.S.1: Só três músicas no episódio? O Ryan Murphy tentou priorizar o script e os plots, só que esqueceu de realmente fazê-los.
P.S.2: Kurt abalou dançando no ferrinho especialmente produzido pela "firma do papi".

Músicas do episódio:
  • "Somewhere", do musical West Side Story, interpretada por Rachel Berry (Lea Michelle) e Shelby Corcoran (Idina Menzel);
  • "I'm the Greatest Star", do musical Funny Girl, interpretada por Kurt Hummel (Chris Colfer);
  • "Something Is Coming", do musical West Side Story, interpretada por Blaine Anderson (Darren Criss).

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

New Girl - 01x02 - Kryptonite

Who's that girl?... IT'S JESS!

Desde que o piloto acabou escoando pelos corredores da Fox e liberado no canal oficial da série no iTunes, finalmente chegamos ao segundo episódio com mudanças já conhecidas no elenco além de uma que, apesar de insignificante para muitos, soou como a melhor coisa da série: a abertura.

Coisa linda o que a Fox fez para abrir a nova queridinha do público americano, a líder em audiência das terças-feira na terra do tio Sam, a primeira série da Fall a garantir temporada completa. Tem como não amar Zooey Deschanel e New Girl?

A série atropelou Glee por duas semanas consecutivas na audiência e nessa sobrou até pra toda poderosa franquia NCIS da CBS. Um fenômeno dado à Zooey ou pela qualidade real da série? Fato é que muitos acompanham porque amam a excelente atriz e cantora, mas a audiência é um tanto surpreendente - pelo menos pra mim.

E com dois episódios já me apeguei ao elenco, mesmo do novo personagem, Winston (Lamore Morris), e já vou gostando do que estou vendo. Cena do Nick e Jess trollando Schmidt no quarto trocando de posições para ver em qual ele fica mais sexy foi muito bom.

Tão bom como vê-la dando voltas e voltas no quarteirão não querendo enfrentar o seu probleminha e também com ela destruindo a TV com uma bola de basquete. Ah, ela "tentando" jogar basquete é sinistramente sensacional.

No plot em que ela tem que encarar o bizonho ex-namorado para buscar suas coisas de volta e pegar a TV para substituir a que ela conseguiu quebrar vimos uma união entre os novos quatro companheiros de apê e da convidada constante.

Ri demais dos chapéuzinhos e da decorrência de toda a história. New Girl começa mais é muito bem a temporada e a renovação é praticamente certa. O que será que a nossa nova garota vai aprontar pela frente? Veremos.

The Lying Game - 01x07 - Escape from Sutton Island

Mediano até que...

Cada semana fica mais complicado assistir a The Lying Game, mas não é por conta de roteiro, fotografia ou elenco, o problema é falta de tempo. Com tanta série nova, com o retorno das queridinhas e com coisas um tanto mais apetitosas, a série poderia se perder e perder seu público.

Quanto ao primeiro caso caso já vimos que não ocorrerá, afinal a série se mantém muito bem e vai apresentando inteligentemente (apesar de ser da ABC Family) seus mistérios, quanto ao segundo caso... A audiência se escoa pelo ralo conforme vamos nos aprofundando na Fall. Será que seus fãs estão esquecendo de The Lying Game?

Esquecendo tais fatores e pensando absolutamente no episódio, eu comecei meio abismado e entediado e terminei com o #OMGFreakingOutModeON. Eu não sabia se me irritava mais com a Mads, com a Sutton presa no hospício, com a Emma, com a bobinha Char, com o Thayer, com o Ted & Alec... ai, ai. Mas sobrevivi e só o shock-value do cliffhanger compartilhado entre as gêmeas para me salvar.

Mads e o dramão com o professor pedófilo Eduardo no hospital só ficou interessante quando ele começou a ter convulsões. Ok, um pouco antes, quando ele tentou falar sobre o pai da moça que o ama para a Emma (as Sutton).

Char e o Derek nem com a "descoberta" do envolvimento com o promotor Alec (mais uma vez esse tio na relacionado, esse Adrian Pasdar aterrorizando as moças, como se não bastasse o público em Heroes) aqueceu as coisas, bem só as partes que não convém falar ficaram aquecidas entre eles.

Laurel e o menino Justin fizeram oba-oba e acabaram no se-fu-de-ram (em todos os sentidos da palavra). Papai e Mamãe Mercer descobriram onde eles estavam e o que andaram fazendo e o moço está lascado e vai pra roça com medo de ser eliminado e ir para um lar adotivo.

Drama Emma e Cavalo-Branco? Nem se tentasse eles iriam conseguir tirar um décimo da tensão sexual exalada entre eles enquanto se contracenam. Muito conveniente o carro dela acabar gasolina e ambos irem de motoquinha (#EmmettFeelings).

O melhor é se render ao final que samba em todo mundo, com Sutton (as Emma) sendo presa e levada de volta pra Las Vegas e Emma (as Sutton) encontrando o seu irmão por adoção tarado, Travis, dentro da residência dos Mercer.

O final é explêndido, só espero que trabalhem um pouquinho mais o desenrolar do episódio durante os minutos que sobram com coisas que poderiam ser esquecidas. The Lying Game vai se arrastando dentro da Fall e, assim como Alphas, vai bem melhor do que muita porcaria de plantão.

Alphas - 01x11 - Original Sin (Season Finale)

Alphas encerra sua temporada fazendo o que Heroes não fez em quatro.

Com um finale épico, dentre outros adjetivos, a nova aposta da Syfy para a Summer Season se encerra em plena Fall com um status que, comigo, apenas poucas séries conseguiram. Com uma ousadia tremenda de Zack Penn e Michael Karnow no roteiro, só posso dizer que seu adeus é muito acima do excelentismo brilhante pela qual a série vinha percorrendo.

Fato é que, mesmo em detrimento da apresentação de episódios de qualidade esquecível, a série se mantém num ritmo e num nível absurdo e que eu não esperava a que fosse chegar. Alphas é uma das poucas séreis que me conseguem fazer ficar aguardando pelo próximo episódio com uma ansiedade de um cão por um osso.

A audiência foi massiva e muito consistente até o início da Fall Season e espero piamente que a Syfy mexa seus pauzinhos e não deixe a série correr com produções novas sendo exibidas pelas grandes emissoras americanas.

Seu baseamento físico-científico é o maior atrativo dentre inúmeros que poderiam ser citados. A série se apega a realidade e não infringe o limite do fantasioso em momento algum diante de sua mitologia. Outro ponto acertado em cheio é o elenco, com atuações magníficas de David Strathairn e de gente grande de Ryan Cartwright, além de todos os outros.
A diferença entre o piloto e sua conexão com o seu final de temporada, mostra que a série segue seu plano lógico, como procedural acaba esquecendo um pouco do arco central durante alguns episódios, mas nunca fugiu de seu propósito.

Numa linha narrativa interessante, mais uma vez fomos postos diante da trama sem sequer sermos introduzidos à ela. Sem prelúdios, sem recorrência a episódios passados. Simplesmente caímos de paraquedas no meio da história e, sim, funcionou perfeitamente.

Onde nesta história somos remetidos ao passado da família Rosen e a introdução de sua filha, Danielle (Kathleen Munroe), que começa como vítima, passa o episódio como aliada e termina como vilã e defensora da causa oposta.

E quando a história cria um cliffhanger do tamanho que nos fora mostrado, fica nítido a diferença bisonha aos que creditavam-a como a "nova Heroes". O nosso Dr. Rosen foi na linha contrária do seu objeto com parativo (Professor Xavier, X-Men) e contou para o mundo num live stream ao vivo do Congresso Nacional que Alphas existem, sobre a existência do Centro Clínico de Binghamton e do real líder da Red Flag: Stanton Parrish.
Coube ainda a este episódio nos brindar com o desespero de Gary por Anna, a segunda em comando na Red Flag e que fora baleada num tremendo caos meticulasamente pensado pelo tal Stanton Parrish.

A respeito de Bill, o cliffhanger da semana passada foi tratada de forma superficial para não criar empecilhos no decorrer do episódio. Rachel que tinha um futuro brilhante no piloto passou a ser mera coadjuvante e a cão-farejadora da equipe. Nina e Cameron still in love.

O interessante, ao término do episódio, é que a guerra prevista em anos já deverá ocorrer no próximo ano da série e seremos bem recompensados ao chegar até aqui. Danielle em conjunto com Stanton Parrish será interessante. Marcus Ayres ainda está vivo e não é paça solta na trama.

Alphas pode não ser a líder em audiência, mas é certamente uma das melhores, se não a melhor, estreia destes últimos meses. Certamente a segunda temporada será tão arrebatadora e impecável quanto esta e estaremos todos lá para seguir acompanhando os passos de Rosen, Gary, Nina, Cameron, Bill e Rachel.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

The Secret Circle - 01x02 - Bound

É, titio Kev, parece que ainda não foi dessa vez.

Sei que TSC não é TVD, mas é impossível não compará-las. Acredito que todos que começaram a assistir The Secret Circle esperam sedentos por 40 minutos de adrenalina, cretinice e romance (porque não?) assim como em The Vampire Diaries.

Não que The Secret Circle seja de todo mal, a história chega até mesmo a ser interessante. O erro fatal se encontra na escolha do elenco. Antes fossem adultos se passando por adolescentes (algo comum em Hollywood) do que esses adolescentes que não atuam nada. Estou me esforçando para decorar o nome da galerinha do Círculo Secreto, porém, só consigo me recordar de Adam (o garoto que usa lápis de olhos e nas horas vagas ganha vida como cover do Luan Santana), Cassie (Elena 2x mais boring), Faye (a rebelde sem causa) e Diana. Por incrível que pareça,ela foi a única personagem que me agradou, ainda acho que teremos boas surpresas.

Começamos o episódio com a rebelde sem causa dando piti, já que Cassie não quer ser “sua amiguinha”. Então, as coisas começam a esquentar na aula de química (literalmente), onde terminamos com Cassie ("aloca") tacando fogo no experimento da coleguinha (não esperava isso de Cassie, menina pura e ingênua, a Sandy da TV americana). Imaginem só essas bruxinhas na TPM? Devem sair quebrando lâmpadas, explodindo fogos de artifício, quebrando espelhos... Só imagino o prejuízo da CW, essas meninas acham que dinheiro dá em árvore...

Não quero ser implicante, mas nada está funcionando mesmo, nem os casais, que são o ponto alto de qualquer série. Adam e Cassie, ainda, não possuem aquela sintonia, aquela química. Pra falar a verdade: eu olho pra cara do Luan Santava cover e já tenho vontade de gargalhar. Para mim, está no mesmo naipe de colocarem o JusTEN proganista (ou seja, totalmente afemininado).

A cena mais interessante do episódio é a de Faye, depois de umas biritas, ao querer dar uma animadinha na festinha acaba quase matando uma figurantezinha. Bonnie que se cuide, nossa rebelde sem causa deu só um empurrãozinho e a garota já voou longe. Melhor que isso, só a cara da nossa rebelde sem causa de “que porra é essa”. Vale até a pena você assistir de novo e prestar a atenção.

Um ponto que eu posso elogiar é que ao menos o mistério a série contém (que vai sendo revelado aos poucos), o que realmente estraga é esse elenco. Sim, matenho minha fé que a história das antigas famílias e o questionamento sobre o que aconteceu para que perdessem os poderes (que, pelo que eu entendi, foram aprisionadas naquela pedra filosofal da mãezinha da Faye).

A Cassie cedeu tão rápido, né genthe? No episódio anterior ela não queria ver o Círculo Secreto nem pintado de ouro e agora até já aceitou fazer o tal selamento (deve ser por pressão da CW, devia dar muito prejuízo aquela quebração de janela). A galerinha de Mystic Fall Chance Harbor então se reuniu para a seção do descarrego começar (piadinha infame). O resultado só iremos descobrir no próximo episódio, se isso foi uma coisa positiva ou só mais uma coisa tosca na série. A série ainda precisa melhorar, mas continuo sendo TEAM TITIO KEV e acreditando no trabalho dele.
P.S.1: KKKKKK Aquela cena do ritual em que eles dizem "eu aceito" só serviu para eu levar a série menos a sério? O ritual virou casamento.

P.S.2: Faye, você quer se tornar uma bitch? Tudo bem, mas vamos levar essa porra direito. Primeiramente, tente ser mais espontânea, como se maldade fosse algo natural. Se precisar de ajuda, dá uma ligada pra Vambitch, ela está de folga mesmo em TVD.

P.S.3: Ao menos um momento de cretinice para dar um up no episódio: "Parece que estou vivendo em um filme do Harry Potter".

Siga Luciana Nunes no Twitter, siga @GarotaEstupida_.

Hart of Dixie - 01x01 - Pilot (Pre-Air)

Moça de Nova Iorque se mudando pro Alabama, tem como não assistir isso?

Eis que chegamos ao terceiro e último lançamento da tão corrida Fall Season da CW (-NOT), fato é que diante de suas antecessoras, esta é, sem dúvida em afirmar, a série com a maior identidade CW das outras duas (inclusive de The Secret Circle).

Garota bonita, intrigas simples, roteiro sem muitas voltas e trilha sonora impecável. Tem como não se apaixonar pelo clichê exuberante e repetido de Hart of Dixie e não se apegar ao retorno de Rachel Bilson às telinhas?

Fato é que este piloto é uma das melhores coisas que eu vi nesta Fall Season, que está mais para #Fail Season. Não que esta produção seja o ápice em qualidade nas séries do gênero, pois não é, mas está muito longe da qualidade chucra que vimos em outras produções onde o sucesso era esperado.

A simplicidade é tanta, que se for pensar em um roteiro mais fundado, melhor elaborado e todo trabalhado nos bons drinks, você meio que bate a cabeça na parede de tanta raiva. É a mesma coisa que eu disse sobre o piloto de Switched at Birth, série boa de se assistir, que se encaixa no perfil Rede Globo de Sessão da Tarde e que tem tudo pra vingar.
Estrelada pela já citada Rachel Bilson, que encarna o papel da recém-formada em medicina, Zoe Hart, uma tradicional garota de Nova Iorque, que quer seguir os passos daquele quem ela acha que é seu pai, ser uma cirurgiã cardiotorácica. Uma garota fria que só pensa em sua carreira e não pensa em seus pacientes.

Em vista de que pra conseguir a sua tão sonhada residência em cardio-cirurgia, Dra. Hart acaba se mudando pro Alabama a convite de um médico que assistiu seu discurso de formatura. Logo em seguida, ela descobre que o mesmo morreu, deixou a metade da clínica dele pra ela e que ele viera a ser o pai dela.

Agora, com motivos de sobra para ficar na cidade, veremos nossa Zoezita sendo a médica geral da cidade e se enrolando com affairs com George Tucker (Scott Porter) e com Wade Kinsella (Wilson Bethel), se enrolando em problemas com a noiva de George, Lemon Breeland (Jamie King), que é filha do dono da outra metade da clínica, sulista tradicionalíssima e caidinha pelo ex-jogador famoso da NFL e prefeito de Bluebell, Lavon Hayes (Cress Williams).

O melhor do episódio é, sem dúvidas, o nosso novo animal de estimação: o crocodilo do prefeito Hayes e que nos proporcionou o momento papelão da moça Rachel Bilson neste piloto. Piloto excelente, qualidade exuberante e, apesar dos clichês, um prato cheio para quem curte o gênero. Quero mais de Hart of Dixie pra ontem.

Nikita - 02x01 - Game Change (Season Premiere)

Quase cancelada, quase destruída, quase acabada... Quem diria meus amigos, Nikita está de volta!

O remake estrelado por Maggie Q e Lyndsy Fonseca, com direito até Shane West fazendo sorrisinhos empata-foda e Melinda Clarke sambando monstruosamente como a verdadeira vilã megaevil da série, volta melhor do que nunca. Dramas conspiratórios, ritmo procedural e a cara da CBS quando encontra a CW, Nikita é pra muitos a sua nova Lost, para muitos seu drama de ação preferido e, pra mim, minha paixão e diversão em ação semanal.

Quem já acompanha as reviews tradicionais da série sabe que sou fã incondicional de toda a série e tudo o que os roteiristas nos trazem. Danny Cannon e a produção executiva a cargo de Craig Silverstein nos trouxeram uma trama que explodiu miolos na primeira temporada e que cresceu absurdamente após o excelente episódio pré-hiato de fim de ano, All the Way (1x11).

Fato é que Nikita é Nikita até embaixo d'água, enfrentando os males da Division com todo seu charme e montada no salto alto, e agora com uma ex-aliada contra ela própria, Alexandra Udinov quer o trono das empresas de seu pai, Zetrov, e derrubar o cara que encomendou a morte de seus familiares.

Como se não bastasse a Division 2.0, reformulada, em back to basics, e com o comando da poderosa ex-Julie Cooper, teremos que encarar o poder maior e mais poderoso ainda, ligado diretamente ao governo, a Oversight, criadora e mandatária no organograma de ordem de comando das instituições mercenárias americanas, consequentemente da Division.

Michael e Nikita, em posse da caixa-preta, o hard-disk com todas as operações obscuras da Division, farão de tudo para restabelecer a justiça e fazer com que os verdadeiros culpados sejam revelados para, assim, expor a Oversight e seus superiores.
Neste vimos a relação direta com o título: O episódio se baseou em levar à tona a Operação Game Change, onde um agente teria sido preso e só aceitou por chantagem do até então mandante da Division, Percy. Percy, que por sinal, está utilizando dos aposentos de Magneto.

Sério, só eu que quando vi ele preso, todo de branco, numa espécie de cuba de vidro, com aquela expressão "um dia eu ainda domino essa porra" no rosto e com um sorriso mequetrefe não pensou imediatamente ao ícone maquiavélico de X-Men, no segundo filme da franquia?

By the way, não é só Mikita que tem nova companhia. A mando da Oversight para monitorar o que nossa ex-Julie Cooper anda aprontando nos subsolos americanos e, de quebra, virar um possível romance para Alex, temos Sean. Gostei dele, ainda mais por fuder o plano da Alex em pegar a black-box de nossa heroína, mas o épico estava seguir.

Senhoras e senhores, se Nikita não poderia ficar melhor, então temos um empecilho. O que é o Birkhoff nesta temporada? Ok, a reintrodução do personagem na série foi falho, nos fazer acreditar que ele ficou rico de um dia pro outro é meio surreal, até aceitável, mas, de fato, ele deu um novo ar para a série.

A série ganha corpo e uma válvula de escape da tensão, um alívio cômico, e eu simplesmente amei. Por sinal, como já deu pra perceber, estou felicíssimo com o retorno da nossa amada kick-ass, ainda mais com ela já derrubando uma das seis cabeças da Oversight logo de cara.

Retorno que me satisfaz em explodir em alegria e que me fazem a entender sua nova concepção. Nikita é uma nova série a partir desta segunda temporada e espero que o público possa entender isto. Aliás, além da Oversight e da Division, ainda tem a Gogol (a Division russa) nesta história. #MEODEOS Manda a demanda de novos episódios pra mim já!

domingo, 25 de setembro de 2011

Charlie's Angels - 01x01 - Angel with a Broken Wing (Series Premiere)

As Panteras estão de volta!

E não digo daquele filme com Cameron Diaz, Lucy Liu e Drew Berrymore, me refiro às primeiras e verdadeiras anjos de Charlie dos anos 70. O remake de uma das séries mais idolatradas da história da televisão mundial era a aposta de flop do ano e, olha, até que eu gostei do que vi.

Não que seja a melhor estreia ever deste ano um tanto fraco, mas dizer que é ruim já é exagero. Aliás, a crítica brasileira anda pegando muito pesado com coisas que foi feita para o público americano, que faz o público americano gostar e que agrada a crítica de lá.

By the way, sob a chancela de uma ex-pantera nos cinemas, Drew Berrymore, vimos uma série como ela deveria ser: sobre mulheres chutando alguns traseiros. A premissa tachada e comum de dar uma segunda chance à ex-prisioneiras acabou que não pesou tanto a trama e esta não se saiu mais clichê do que já era.

Servindo de anjos da justiça de Charlie Townsend, temos Abby (Rachael Taylor), presa como ladra e ainda filha de um golpista da Wall Street; Kate (Annie Ilonzeh), policial corrupta; e Eve (Minka Kelly), ladra de carros que acaba virando uma Angel logo após que Gloria (Nadine Velazquez), sua amiga, é assassinada.

Ainda completando o elenco temos o tradicional Bosley (Ramon Rodriguez), só que desta vez em versão mais nova e sarada, ao invés de um velho gordo. Mudança significativa não? Tirando alguns detalhes bem ruinzinhos, como a câmera de satélite dentro do apartamento e os tiros de festim na areia, a série cumpre o seu papel, pelo menos para mim: me entreteu e foi simples e prática.

A trilha sonora que começa com S&M (Rihanna) e consegue ir parar em On the Floor (Jennifer Lopez) é boa. O elenco com três moças lindíssimas (ai Minka Kelly #vemnimim). Ainda teremos de nos acostumar com as novas panteras (ainda não entendo o título nacional).

A série começa com um episódio piloto gostoso de assistir e para se passar o tempo, se você apostava alguma coisa e queria ver maior profundidade à trama, está no lugar errado, mas se você quer se entreter com um micro-filme de ação, bem-vindos à Charlie's Angels.

Person of Interest - 01x01 - Pilot (Series Premiere)

E não é que o nosso J.J. está em ponto de emplacar mais uma grande série?

Depois do sucesso de Lost e da amada série de conspiração, universos paralelos e casos estranhos, Fringe, o produtor executivo e diretor vem com mais uma boa aposta para esta Fall Season. Person of Interest é a típica série policial da CBS, com bons atores e bons casos semanais.

Entretanto, o meu senntimento por esta premiere é mútuo. Não posso dizer que eu gostei de tudo porque não gostei, mas é errôneo a este ponto chegar a dizer também que eu odiei tudo, porque também não foi assim.

A forma como desenvolveram a história, como introduziram os personagens e as referências ao 11 de setembro e seus motivos foram excelentes, mas a forma de como fizeram para evitar o primeiro assassinato com este grupo de operações fora-da-lei foi bem fraquinho.

Na série, John Reese (Jim Caviezel) é um ex-oficial da CIA, que as pessoas julgam estar morto após a morte, até então misteriosa, de sua mulher. Este agente, por sua vez, acaba sendo recrutado por um homem misterioso, que as pessoas também acham que está morto.

Ele é Finch (Michael Emerson), homem muito rico e criador de uma máquina para prever ataques terroristas a mando do governo americano após a tragédia do onze de setembro. Porém, Finch acabou criando uma máquina que pode prever qualquer crime.

Assim, ele criou uma espécie de entrada e acesso à esta lista e a única coisa que ele obtém são os números de CPF. Assim, eles se juntam para interromper esta linha temporal e combater o crime nas ruas de Nova Iorque.

Fato é que a concepção foi melhor do que a execução. O material promocional da série é rico e fantástico. As atuações tão boas quanto ao elenco estelar. Mas o ápice não foi trabalhado como eu bem queria.

As probabilidades são imensas e as pontas e os twists que podem ser criados podem ser fantásticos. Para este episódio eu fico que a ideia seja apenas de nos introduzir à trama e nos dizer, "olha, eu tenho potencial". Person of Interest é uma boa pedida pra quem gosta do gênero.

The Vampire Diaries - 03x02 - The Hybrid

Nada a contestar, mas cadê a Katherine?

Depois de um bom retorno e com mais um excelente episódio, The Vampire Diaries já vai mostrando sua força e como sua trama pode ter infinitos arcos e probabilidades interessantes para serem aproveitados pela excelente equipe de roteiristas.

Kevin Williamson não perdeu a mão e a série segue na crescente da quase perfeita segunda temporada. Apesar de o cliffhanger não me surpreender por eu ter descoberto com uma fala do infeliz, o episódio foi muito bom.

Minha única dúvida é onde foi parar a vampira mais gostosa amada da televisão mundial. Katherine sumiu depois de dar o sangue (que fique bem claro) do Klaus para salvar a vida do Damon e até agora não retornou para nos apreciar de sua beleza nesta temporada.

E enquanto Katherine não retorna, a série vai mostrando como fazer as cabeças rolarem (não literalmente como no episódio anterior). Seguindo seus planos, o episódio acabou por se focar em Klaus e seu passeio com Stefan atrás da alcatéia do lobinho do episódio anterior.

O plano de criar um exército de híbridos para dominar o mundo do Klaus até poderia dar muito certo, se não fosse por um pequeno detalhe: ele não matou a doppelgänger. Elena sambou na cara do vampiro mais velho do mundo e fudeu com as ideias furadas do híbrido.

Pode ser viagem minha, mas creio que Klaus sacou a expressão de tensão do Stefan no momento em que ele afirma que matou a menina Elena. O cara é o vampiro mais antigo de todos e não perceber que o Stefan Prisão de Ventre estava escondendo alguma coisa (e não era pum) é burrice. Vou entender que ele é paciente, afinal, esperou 500 anos por uma cópia, mais alguns meses não será um problema.
Já que citei Elena, porque não mergulhar de cabeça na trama dela da mesma forma que ela fez no lago depois de voar longe num empurrãozinho do querido Damon. Ela caiu em confiar no Alaric que foi sensato ao contar pro Damon e estragar, em tese, os planos da protagonista.

Eles ainda assim, diante dos problemas, foram caminhar na floresta esperando que o Seu Lobo não viesse para pegá-los. Sério, ri da canalhice do Damon querendo brincar com o cachorrinho. Fim da situação, Stefan vigiando tudo, seu papo com o irmão e tudo mais.

Mas quem disse que o episódio se resume a isto? O que é ver Jeremy e suas vampiradas mortas contracenando, com Matt tentando ver alguma coisa? Vicky quer que o Jeremy a salve, já Anna diz pra não confiar na Vicky. Só o tempo vai dizer sobre esta situação.

E Caroline? Alguma coisa na conversa entre a Prefeita Carol Lockwood e o Mr. "Van Helsing" me fez pensar que ele era o pai da moça loira, tirando assim um pouco do mérito do cliffhanger. Fico curioso pra saber o que ele vai fazer à própria filha.

Foi legal ver que o Tyler se revelou para a mãe dele e a fez assistir. Se pra ela era fácil chamar Caroline de monstro, o que dizer de seu próprio filho.

The Vampire Diaries começa quente e muito bem, seus mistérios e sua história para esta terceira temporada está sendo introduzida aos poucos e tem muito ainda a ser explorado. Que venham os próximos episódios.

P.S.1: Sem Bonnie, qualquer episódio fica bom. #FATO
P.S.2: Alaric se mudou pra casa da Elena para brincar de papai e filhinha? Pode isso, produção?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Raising Hope - 02x01 - Prodigy (Season Premiere)

Welcome back to Hope... (8)

Com um retorno triunfante, considerada pela grande maioria a melhor comédia a estrear na última Fall, a nossa pequena Hope cresceu e nem por isso a série deixou de ser engraçada. Muito pelo contrário, as bizarrices dos Chance é cativante e sua qualidade está mantida em todos os pontos.

Com a indicada ao Emmy, Cloris Leachman, integrada ao elenco regular da série, definitivamente seremos contemplados por mais e mais atuações memoráveis da bisavó mais insana da televisão mundial. Tanto é que a "morte" não pode levá-la antes de fazer uma visitinha à Bethy White.

Só com esse quote o episódio já valeu. Ri muito com todas as cenas da Maw Maw, a velha é muito boa para o Emmy desprezá-la e entregar o prêmio dela para a Gwyneth Paltron por Glee. Águas passadas, grande retorno da nossa Princess-Beyoncé.

Retornando à infância do personagem de Lucas Neff, que por muitas vezes foi mero coadjuvante de Garret Dillahunt e da Martha Plimpton, e que desta vez foi bizarramente engraçado voltando aos meados de seus 13 anos e sua era da glória.

O até então talentoso garoto, foi vítima da inveja de seu pai que nunca irá esquecer o que aconteceu em 11 de setembro de 2001: a data em que acertou o taco de golfe na cabeça de seu filho e o fez ter ambrosia, digo, amnésia.

Sabrina também teve vez no episódio e se apaixonou pelo Jimmy de 13 anos nos video-tapes da época. Claro que o garoto iria fazer de tudo para recuperar seu dom e nos proporcionou o momento papelão caindo no piano muito engraçado.

Com a participação do garoto Greyson Chance como Jimmy de 13 anos, a premiere foi bem legal e divertida. A série e seu conteúdo bizarro continua muito boa. O elenco mais afiado do que nunca. Minha gente, Raising Hope está de volta!

The Playboy Club - 01x01 - Pilot (Series Premiere)

Como bem diria a propaganda da Nextel: "Bem-vindo ao Clube!".

Minha aposta anual de flop seria para esta série a quem vos falo, mas queimei minha língua e ela é no mínimo muito melhor do que a vasta maioria acreditou que seria. Apesar de ter que ser recatada para os padrões Playboy de qualidade, a nova série da NBC é sim assistível.

Apesar de a série se encaixar muito melhor numa emissora de TV à cabo, por conta da liberdade criativa e da liberdade da cena de putaria escancarada, o piloto é no mínimo promissor. Eu sequer ia passar por perto dela caso não fosse a indicação de outros.

Narrando o submundo da máfia de Chicago e iniciando-se a partir do assassinato acidental do "Poderoso Chefão" da mesma, The Playboy Club nos introduz (com total duplo sentido) na vida e na história das Coelhinhas mais famosas do mundo.

Centralizando-se em Maureen (a lindíssima Amber Heard), a novata do Clube, teremos a base da trama a partir daqui, num acidente de salto alto bem na jugular de Bianchi. Com Nick Dalton (Eddie Cibrian), advogado bem sucedido, frequentador constante do Clube e aspirante a promotor, ajudando a moça a se livrar do corpo, já vimos que muito romance também apimentará as coisas.

Ainda na crocância da morte de Bianchi, os mafiosos vão atrás da Maureen e do Nick a fim de descobrir tudo e as investigações poderão ser aprimoradas com a chave do Clube (o cartão de acesso para o mesmo) de Bianchi foi encontrada no local da desova do corpo.

E como Nick também aflora os sentimentos da estrela do Clube, Carol-Lynne (Laura Benanti), vamos ver também muita intriga a ser feita por ela, já que a mesma virou a "Coelhinha Mãe".

E como o elenco é grande e o leque de opções também é, tem muita gente e coisas para gerar um caos tremendo na série. Como a Alice (Leah Renee), por exemplo. A coelhinha tem um casamento de fachada com Sean (Sean Maher), onde ambos se escondem da sociedade perante à sua sexualidade.

Além disso, as interpretações da época são muito boas, afinal, ver um tributo à antiga música americana foi sensacional, a começar por Ike & Tina Turner neste piloto e com Ray Charles futuramente na voz do vencedor do The Voice, Javier Colon.

O piloto é bom, tem potencial e o elenco aparenta já ter alguma boa química. The Playboy Club samba positivamente na cara da sociedade e, apesar do baixo índice de audiência, pode ter um bom futuro.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Glee - 03x01 - The Purple Piano Project (Season Premiere)

E será que eles ainda têm a batida?

Depois de uma excelente primeira temporada e de uma segunda um tanto aterrorizante, está mais do que na hora de Glee provar seu verdadeiro valor no mercado americano. Não sei se foi o detalhe de ser a novidade na primeira temporada ou se foi mesmo o roteiro que caiu em qualidade.

E nesta premiere já podemos dizer que não podemos afirmar é nada. Isso mesmo. O episódio nem foi bom, nem foi ruim. Simplesmente ficou estacionado no meio termo. A série já anda tão mal das pernas que a novata New Girl, que estreiou depois de Glee na Fox, teve mais audiência do que a própria lead-in.

As músicas são boas, apesar do exagero exorbitado em Broadway, mas não funcionam como, mais uma vez, na primeira temporada. Sou saudoso sim. A música é um fator determinante em algo que se diz ser uma comédia musical, mas não tem funcionado como antes.

É um processo de mudanças, muita gente vai deixar a série no final da temporada e muita gente poderá abandoná-la se algo não acontecer. Ryan Murphy culpa o calendário dos shows, o filme e o reality, mas esqueceu de falar que não é isso quem escreve os episódios, e sim a cambada de roteiristas que são altamente pagos pela Fox.

E depois de refletir o que está por vir, da minha irritação pessoal com a série e de botar sinal amarelo neste semáforo, tenho que dizer uma coisa: por que raios a Lindsay não pode ficar na série? Minha torcida animalesca em The Glee Project era por ela e simplesmente amei a passagem da mesma aqui.

Sapateou na cara da Rachel e do Kurt numa performance muito boa. Pensaram que iam abalar no encontro de aspirantes à faculdade e acabaram foi é batendo de cara com a realidade. É legal ver a amizade dos dois e a sinceridade transmitida de um para o outro.

Como toda premiere, vamos a mais uma busca por pessoas para entrar para o New Directions, que perdeu Zizes por não ter sua popularidade rebaixada com os Losers do clube do coral e o menino Sam, que sequer deu as caras no episódio ou teve alguma explicação plausível, e Quinn, de cabelo rosa e rebelde sem causa.
Com baixas na equipe do McKinley High, Blaine Anderson aterrissou na escola, já ameaça a "supremacia Finn" (Graças a Deus, duetos da Rachel só se for com o Blaine) e mostrou que sabe rebolar com as Cheerios e com Satã-na.

Satã-na que está mais encapetada que o próprio Satã. Co-capitã das Cheerios ao lado da sensacional e diva Becky, foi expulsa pelo General Schuester (como se isso botasse algum medo em alguém). Sou apaixonado pela Santana e pela Brittany, sério que eles precisam mesmo deixá-la de lado neste momento da temporada?

Sue para presidente! Esta daí pelo menos tem uma campanha bem interessante, não? Tanto é que a oposição só conseguiu fazer um banho de purpurina. Eu ri, mas sério mesmo? Manda logo a Sue jogar slushie na cara desse sem-vergonha do Schue.

Vamos ver qual vai ser dessa temporada, afinal, está mais do que na hora de Glee provar seu real valor, deixar o tema homossexual um pouco de lado e se concentrar também nos outros personagens. E sim, eles ainda têm a batida, só precisam aperfeiçoá-la.

E mais:
  • Oba! Glee is back, gleeks!;
  • Tudo bem que o Chord praticamente pediu demissão, mas podiam ter explicado ao mesno o sumiço do rapaz;
  • Se o Blaine já tinha todos os solos dos Warblers, como será agora no New Directions?;
  • Lindsay Pierce como Harmony numa harmonia muito boa, heim;
  • Corram para as colinas quando a menina Sugar aparecer;
  • Mercedes e a muralha da China? Como assim produção?;
  • Muito boa a última música, You Can't Stop the Beat, fazia tempo que eu não gostava de uma música final.
Músicas do episódio:
  • "We Got the Beat", de The Go-Go's, interpretada pelo coral New Directions;
  • "Big Spender", do musical Sweet Charity, interpretada por Sugar Motta (Vanessa Lengies);
  • "Ding Dong the Witch is Dead", do musical The Magic of Oz, interpretada por Rachel Berry (Lea Michele) e Kurt Hummel (Chris Colfer);
  • "It's Not Unusual", de Tom Jones, interpretada por Blaine Anderson (Darren Criss) e Cheerios;
  • "Anything Goes / Anything You Can Do", dos musicais Anything Goes e Annie Get Your Gun, interpretada por Harmony (Lindsay Pierce);
  • "You Can't Stop the Beat", do musical Hairspray, interpretada pelo coral New Directions. 

Ringer - 01x02 - She's Ruining Everything

Ela era quem menos estava arruinando a série. #FATO

Abri excessão, encarei Sarah Michelle Gellar e disse: "Ou você me mostra alguma coisa interessante ou então morra piranha". O mais sensacional é que ela respondeu a minha convocação e nem o fã mais friccionado por Michelita esperava algo bom nesta salada saborosa que é Ringer.

Claro que tem muitos detalhes a serem considerados, alguns ainda a serem esquecidos e outros que é melhor deixar quieto, mas é nítido o crescimento em relação ao piloto. A trama é repetitiva no Brasil, porém atraente para os norte-americanos, tanto é que a queda esperada na audiência foi menor do que os céticos à Ringer criam.

Bridget ainda a superar o ocorrido na noite um tanto tensa no apartamento em construção, nos proporciona o momento papelão limpando o sangue do indivídio com o detetive que a procura está atrás e sequer reage ao detalhe, como se fosse mesmo apenas um detalhe.

Ri feito criança quando o celular do assassino por aluguel começou a tocar no meio da festa dada por "Siobhan". Além de clichê, foi intrigante ver que o corpo que ela havia colocado dentro de uma espécie de baú cenográfico antigo sumiu.

Bridget está começando a se apegar aos Martin, se viu na menina Juliet e começa a reconquistar o marido de Siobhan. Parece ter definitivamente encerrado seu caso com o marido da melhor amiga e o melhor: sambou gostoso na cara de sua maninha.

Passou a rasteira na irmã, zerou a "conta de emergência" que ela tinha feito para curtir a praça Charles de Gaulle adoidada, que por sinal, ficou doida do cú e agora quer brincar de Roberto Justus e fazer Bridget contra todos.

E não é só Bridget que anda encurralada. O afro-descendente pela qual ambos sentem tesão (afinal, não posso falar negão Malcolm) está na mira do vilão indígena megaevil da plotline perdida da Bridget e foi salvo por um garoto que, depois dessa, merece um dez pelo trabalho sem sequer lê-lo.

E assim caminha a humanidade de Ringer, aproveitando Paris, sambando na cara da  própria família e sumindo corpo de gente morta como só as mentirosinhas de Rosewood sabe fazer. A trama cresce, melhora, e tudo isso com orçamento CW, minha gente! Que progresso.

The Lying Game - 01x06 - Bad Boys Break Hearts

Como seria bom se a Marlene King tivesse umas aulinhas com os roteiristas de The Lying Game...

Depois de seis episódios, podemos dizer que estaria a série a cometer o erro de encerrar sua boa história antes do seu series finale? É o que aparenta. A série caminha com uma naturalidade de quem está correndo pra acabar o mais rápido o possível suas pontas e seus pequenos segredos.

De fato, The Lying Game se supera na capacidade de criar enredos interessantes, revelando camada após camada de seu mistério profundo. O que faltou em muitos episódios de Pretty Little Liars, vai sobrando neste Jogo da Mentira: respostas.

Num episódio que deveria reinar o romance e os laços amorosos entre Ethan e Emma e um pouco menos concentrado apenas na base da história, somos surpreendidos, além do rompimento do casal e do segredo quase-revelado, e no que podemos dizer ser o primeiro encontro de mãe e filha.

Sutton descobre onde sua mãe está e teremos algumas doses de tensão com o bom cliffhanger da "A" sequestrando-a, ops, série errada, dela sendo pega "sutilmente" por alguém. E tudo através de recibos encontrados no lixo da galeria de arte onde as obras de Annie Hobbs esteve em exposição.

Já Emma, além de ficar entretida com a barra do professor pegador de adolescente, também tenta desvendar seus mistérios. Já questionou sua mãe (pela 87a. vez na temporada) e a mãe da Char para conseguir mais informações sobre a "moça da foto", a.k.a Annie Hobbs.

O interessante deste plot é saber o que será de tão horrendo que fora feito no passado para a tal Annie ir para um hospital psiquiátrico e também qual é a relação do pai adotivo da Sutton (Ted) e do pai de Mads (Alec "Petrelli").
Por falar em Mads, além do Eduardo sofrer um acidente, isso se é que foi um acidente, algo me incomoda permanentemente nela. Alguma coisa no episódio me fez chamar atenção por uma fraca atuação de sua intérprete, Alice Greczyn.

É compreensível que o nível da qualidade do elenco de uma série da ABC Family seja baixo, mas eu esperava um pouco mais. Ela pareceu forçada o episódio inteirinho e não me convenceu quanto a sua dor pela separação do amado Eduardo.

Enquanto ao plot clichê do Justin eu matei na primeira vez que ele falou que não ia dar pro churrasco. Ai, sério, a série está muito bem, mas tem coisas muito pequenas que me empacam e me fazem implicar com a série.

Char, que além de se divertir com o garotinho do Petrelli, descobriu sobre Emma! Ok, ela sabe que o Ethan está pegando a tal da Emma, mas faz a mínima ideia de que a Emma é quem ela pensa ser a Sutton.

The Lying Game faz um bom episódio, salve alguns detalhes, e vai encaminhando sua metade da metade da temporada bem. Entretanto, as estreias da Fall começaram a atingi-la e isso já foi notado na audiência, resta saber se o fantasma do esquecimento vai fazer mais uma vítima.

Alphas - 01x10 - The Unusual Suspects

Vocês não me batem se eu falar de novo que foi bom?

Confesso que me bateu um desespero gigante vendo o video promocional do episódio com o narrador falando que havia um agente duplo na equipe e que eles estavam sendo traídos, e por Deus, os roteiristas foram magníficos e estão fazendo de Alphas a melhor série da Summer Season.

Com as minhas preferidas retornando, com várias novas estreiando, eu que pensei que deixaria Alphas de lado me enganei profundamente e já estou começando a me preparar pelo grande finale desta temporada quase perfeita de Alphas.

A cada episódio, parece que estamos vendo um filme de meia-duração e com qualidade fenomenal. As tomadas e a fotografia neste episódio me chamaram muito a atenção. A Syfy e toda a produção da série capricha a cada nova cena, a cada novo detalhe.

A série começa a encaminhar a sua trama para o final de temporada, preparando o terreno e começando a colher bons frutos semeados naquele piloto. As investigações do agente da CIA, Clay (o que o IMDb não faz por nós), apesar de terem sido bem um tratamento de choque, foi bem legal.

Gostei da maneira que foi exibida a forma como os Alphas e o Dr. Rosen foram capturados, aprisionados e interrogados. O episódio foi tão bom que eu só percebi que tinha acabado porque apareceu os créditos.

Além de introduzir um Alpha com um poder herdado de Lie to Me, a série sambou na nossa cara o tempo todo. Com vista de que o Clay não atingiu seu objetivo em tirar a verdade e descobrir o agente da  Red Flag infiltrado na equipe do governo, todos foram reunidos na mesma sala e quem acabou sendo premiado, mais uma vez, foi o público.
Em mais uma cena de ação e lutinha, é claro, os Alphas seguiram um plano maluco do Dr. Rosen e conseguiram fugir das instalações de Binghamton, mas não foram muito longe. Às cegas, um acusou o outro e ficamos nisso.

Com diálogos rápidos e interpretações realmente muito boas, a produção e os roteiristas nos fizeram de brinquedinho e antes de revelar o real traidor, vimos a culpa cair sobre o Hicks, que além de se defender das acusações, também teve de se defender dos golpes do Bill.

No fim das contas, a descoberta de que o Dr. Rosen era o traidor, o responsável pela morte dos três cientistas envolvidos num tal projeto e trabalhar para a Red Flag. E com mais uma sambada, vimos que o Rosen era apenas um metamorfo.

Genial. O meu temor para que tudo o que a série construiu ir ao ralo foi embora numa jogada inteligente, apesar de clichê. Capturado pela CIA, pode dizer que a guerra entre as forças está só começando.

David Strathairn possuído neste episódio e o garoto Ryan Cartwright muito bom como sempre. A série terá sua temporada encerrada semana que vem, com uma mitologia enorme a ser explorada, com altos índices de audiência e segunda temporada garantida.

domingo, 18 de setembro de 2011

The Secret Circle - 01x01 - Pilot (Series Premiere)

Não sou bruxo, muito menos vidente, mas podem apostar que este será o novo hit da CW.

Mais uma série sobrenatural, mais uma série com a produção de Kevin Williamson (The Vampire Diaries e Dawson's Creek) e mais uma adaptação de uma obra de Lisa Jane Smith (The Vampire Diaries). A combinação que ultimamente tem dado muito certo parece que vingará outra vez.

Num piloto muito bem feito, fotografia muito bem trabalhada e um roteiro afim de querer fazer nos prender a trama, a nova série da CW consegue atingir seus objetivos, além de superar o piloto de sua, digamos, série irmã.

O piloto de The Vampire Diaries foi regular e este já mostra que a CW e o Kevin Williamson estão começando a aprender os truques e os macetes para entreter seu grande público de fãs friccionados por tanto mind blowing semanal.

Na série, Cassie Blake (Britt Robertson) acaba indo por morar em Chance Harbor, na casa de sua avó, Jane (Ashley Crow), depois de um "acidente" acontecer com sua mãe, Amelia (Emily Holmes). Ao chegar na cidadela, Cassie percebe que nada é o que parece ser e que tem algo de muito estranho acontecendo por ali.

Com Faye Chamberlain (Phoebe Tonkin) exalando um pouquinho de seu poderio logo de cara fazendo a menina Lux, digo, Cassie ficar presa dentro de seu carro em chamas, com direito ao heroico salvamento de Adam Conant (Thomas Dekker), o namorado de Diana Meade (Shelley Henning).

Logo em seguida somos introduzido ao Círculo Secreto no meio da mata (ui!), uma espécie de grupo formado pelos já citados Faye, Adam, Diana e mais Melissa Glaser (Jessica Parker Kennedy) e Nick Armstrong (Louis Hunter), onde eles praticam magia em segredo e a pequena Cassie completa o círculo e dá forças nunca antes vistas à todos os membros.

E como nem tudo é um mar de rosas ou de gotas d'água flutuando numa cena clichê, os moços do círculo terão de enfrentar a barra super-poderosa de pais de próprios membros (sambou na minha cara agora). Charles Meade (Gale Harold - que é nada bobo, fugiu de Hellcats e virou megaevil num provável sucesso da emissora) e Dawn Chamberlain (Natasha Henstridge) com seus poderes sobrenaturais farão de tudo pra esconder vários dos segredos do passado.

Além disso, já vimos o quão canastrão o Charles é, pois fora ele quem ateou fogo magicamente na residência da pobre Amelia e que ele não tem escrúpulos ao torturar o pai bêbado do Adam, o Ethan Conant (Adam Harrington).

E como é só o começo, The Secret Circle já mostra bem  como se faz uma boa estreia. Apesar de eu ter os meus problemas pessoais com a Sra. Brittany Robertson desde sua estadia em Life Unexpected, gostei bastante de tudo o que vi.

Os personagens são um tanto carismático, apesar de seus intérpretes serem bem inexperientes. Adorei a menina-sereia (Phoebe Tonkin) agora como bruxa, a sonoplastia da série, assim como basicamente em todas as séries da CW, estava impecável e seus efeitos bem cuidados.

The Secret Circle tem todos os temperos necessários para fazer desta produção uma excelente sobremesa para as noites de quinta após seu prato principal (The Vampire Diaries), potencial é enorme e isso todo mundo já está sabendo.

P.S.: Como a autora responsável pelos posts da série esteve passando por problemas de ordem pessoal, este post foi atrasado e feito por um outro autor, eu, é claro. A partir do próximo episódio, Luciana Nunes já assume a série e seus posts novamente.

sábado, 17 de setembro de 2011

The Vampire Diaries - 03x01 - The Birthday (Season Premiere)

Mais, sexy, mais provocante, mais divertida e como sempre muito boa: The Vampire Diaries está de volta, bitches!

Uma das melhores séries teen dos últimos tempos, com essa misturinha sobrenatural que virou febre nas produções televisivas e que vem arrastando uma multidão de fãs por onde passa retorna com seus bons drinks, muito menos puritana e ainda por cima, saborosa de tão excelente.

The Vampire Diaries é uma série ousada e que a cada episódio se supera por quebrar qualquer paradigma antes pensado para séries e filmes do gênero. Desde o clichê óbvio entre um casal entre humano e vampiro, até uma reedição moderna de um Romeu e Julieta tão fofo transcrito pela adversidade das raças vampíricas e de lobos.

O episódio foi muito bom, sim, obrigado. A série mantém a linha da última temporada mesmo tendo um salto de tempo de pelo menos dois meses. Stefan é o estripador que fora antigamente, Elena é a mesma de sempre, porém menos irritante, e Damon, ah este sem vergonha está com a corda toda.

Já a vampira mais hot da televisão mundial decidiu poupar um pouco do trabalho da pequena Nina Dobrev e não deu as caras, mas nem por isso os holofotes para esta estreia sensacional seria ao menos reduzido.
Continuamos na mesma, bem, quase na mesma da season finale. O casal Klaus e Stefan (oi?) se embebedando de puro sangue bom (desculpa o trocadilho com True Blood) atrás de lobisomens para criar um clã super fodão de híbridos.

Não sei quais são os verdadeiros planos de Klaus, mas se eu fosse o único "vampiromem" da face da Terra, o mais poderoso entre todos os seres sobrenaturais existentes, eu não sairia convertendo outros para serem iguais a mim. No mínimo faria um exército de forças mistas.

Mas como não é este o assunto, a sociedade de Mystic Falls está realmente curtindo a vida boa e tomando seus bons drinks na festa de 18 aninhos da moça Elena. Tudo organizado por Caroline que não tem noção nenhuma do que é ser pequeno.

Por falar em Caroline, minha amiga, tu pode aparecer quando quiser (des)vestida daquele jeito. Produção, por favor, mais cenas de Candice Accola de lingerie. Se bem que tudo naquela cena foi hot. Tyler soltou seu lobão interior e partiu pro sexo selvagem com a moçoila loira.

O grande problema é a Senhora Vaca Carol Lockwood, que tem que morrer e arder no tártaro. De verdade, a vadia decidiu atirar com sua pistola de verbena na nossa loira que estava possuída neste episódio e criando o cliffhanger para a próxima semana.

E na loucura que está sendo a vida de Elena sem o Stefan Prisão de Ventre, vemos que não é só a moça que está preocupada com o Klaus fez ou está fazendo o vampiro passar. Damon também está, isso mesmo, depois de ter sua vida a salvo por conta do sacrifício de seu irmão, Damon está nesta busca implacável pelo seu maninho querido.

Ok, Andie Star era só uma personagem de suporte à trama, mas ela tinha mesmo que morrer? Me deu raiva do Stefan naquela hora por ter feito a jornalista mais sensual e a humana que eu mais gostava da série morrer.

Mas ele se redimiu numa cena tão linda quanto ver Caroline de lingerie. Stefan ligou para Elena e sem dizer uma palavra já nos proporciona um daqueles momentos marcantes na série. A declaração de amor da Elena foi linda, mas, cá entre nós, a garota já devia ter pego o Damon igual sua intérprete já agarrou o Ian Somerhalder.

E só pra não dizer que eu esqueci, tivemos o Jeremy inspirado a nos proporcionar cenas de susto e nos poupar um pouquinho de Bonnie, que teve sua participação resumida a um vídeo chat por celular.

Voltando ao processo mediador de Jeremy, que segue vendo vampessoas mortas, Vicky e Anna precisam da ajuda dele para sair do limbo da espera pelo seu julgamento no purgatório e decidiram "ah, vamos lá aparecer um pouquinho, ganhar cachê e dá uns sustos nos telespectadores desavidados".

Quanto a Alaric, já que Jenna morreu e seu melodrama com o professor foi junto, sobrou a ele fazer figuração de luxo na série. Passou estes meses dormindo no sofá da casa dos Gilbert e serviu de papai-postiço querido para eles neste meio-tempo.

E assim uma das melhores séries da atualidade retorna para a alegria dos seus fãs carentes, a cada semana seremos recompensados por esta espera tão longa. A nossa sedência por sangue e por essa delícia está encerrada. Mataremos a saudade da melhor forma possível: assistindo e comentando sobre a melhor série sobre vampiros em exibição. Até semana que vem.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Up All Night - 01x01 - Pilot (Series Premiere)

Raising Hope wannabe, mas...

E mais uma produção fofinha, bonitinha, "gutchi gutchi", coisa fofa estreia na TV americana e se aproveita da base da história de um dos grandes sucessos da última Fall Season para tentar fazer o mesmo nesta temporada de estreias.

Entretanto, o grande fator que fez de Raising Hope o sucesso que é hoje não está (ou esteve) presente aqui em Up All Night: a bizarrice e a insanidade absurda que se vê na série onde a estrela não é só a pequena Hope.

Como comparativo, Martha Plimpton (indicada ao Emmy Awards), Garret Dillahunt, Lucas Neff e Cloris Leachman (também indicada ao Emmy) fazem altas loucuras que nos garante os melhores momentos e as mais memoráveis situações dentro da comédia da Fox.

Não que este elenco estalar da nova comédia da NBC seja ruim, muito pelo contrário, mas o fator que mais me implicou com a série foi a ausência da veia cômica que teria sido prevista. Dos criadores das mais premiadas séries da NBC, Up All Night fica bem longe do que vemos e gostamos de Raising Hope.

Na série, Reagan (Christina Applegate) e Chris (Will Arnett) formam um casal sucedido e que terá de se adaptar a seu novo status de vida: ser pais. Enquanto Reagan trabalha duro com a apresentadora conturbada Ava (Maya Rudolph), Chris abandonou seu emprego numa empresa de advocacia para ficar cuidando de Amy, a filha do casal prodígio.

A sequência de cenas que vemos passar durante o decorrer do episódio não passa de apenas momentos de ternura e bonitinha, a série não emplaca nenhum momento memorável e sua tentativa de nos fazer rir é um tiro no pé.

Apesar de me apegar muito fácil com o gênero, gostar da química do casal e tudo mais, não deverei seguir adiante com Up All Night, não esta altuura da temporada.

Alphas - 01x09 - Blind Spot

Senhoras e senhores, o melhor episódio da temporada.

Depois de um episódio muito abaixo do normal, Alphas retorna de um pequeno descanço de uma semaninha e retoma seu bom rumo. Como se não bastasse a Red Flag e o Marcus Ayres, somos introduzido a uma nova linha de pensamento e algo/alguém até então inexperado a esta altura da temporada: Stanton Parish.

Essa semana, apesar de ter um, não foi um caso semanal banal, como ocorre durante o decorrer de séries procedurals. A tentativa de ver a equipe de Alphas do Dr. Rosen conseguir respostas do funcionamento e dos interesses da Red Flag através de um de seus "cientistas" foi muito boa, não só por toda a questão envolvida até então, mas sim pelas boas cenas da série.

Aliás, essa semana não teve um introducer movie no episódio, já fomos introduzidos dentro ao início da tensão desta semana. Apesar de pegarmos meio que o bonde andando na história, o roteiro foi capaz de tapar este buraco explicando bem ao decorrer do tempo de porquê e como eles chegaram aqui, e o melhor, sem auxílio de flashbacks.

O suspense eminente no episódio foi fantástico e sua explicação melhor ainda. Primeiro o poder de quem pensávamos ser o "Alpha da semana", o Dr. Kern (Brent Spiner, Star Trek): uma espécie de golfinho ou morcego que se utiliza de ondas sonares para se localizar e que é cego.
Segundo, o grande momento do episódio: capturar a qualquer custo uma espécie de "fantasma". Griffin (Rabecca Mader, No Ordinary Family) se utilizando do nosso "ponto cego" para se camuflar e se esconder da nossa percepção visual única.

O roteiro por si só foi uma obra prima, os diálogos também e Gary, claro, sensacional com medo da Griffin. Rachel com uma pancada na moça-fantasma deu uma possível calmaria, bem, nem tanto. Dr. Kern ia explodir o local com suas sonares e o até então "despoderizado" Bill se converteu para #heromodeon e salvou o dia e ganhou de Griffin o nome: Stanton Parish.

Sejá lá o que isso for, o episódio foi muito bom, Cameron e Nina tão fofos funcionando como casal, Rachel e Bill salvando o dia e Gary como alívio cômico. Alphas mostra o porquê de merecer uma segunda temporada e agora é se preparar: faltam dois episódios para a season finale.