Qual é a receita
para se ter o melhor dos três episódios até aqui? Não ter Nicole Scherzinger.
Episódio sem
Nicolinha só pode ser descrito como apetitoso, delicioso, divertido e o melhor,
com gente talentosa. Não sei se foi coincidência, mas a produção esta semana
caprichou em audições acima da média, nada de “OMG, we have a winner”, mas gente com potencial de pelo menos
brigar por alguma coisa depois do Bootcamp.
Essa semana já que,
para nossa alegria, não tivemos Nicolinha, tivemos mais de Mel B, ou Scary Spice, ou Mel Bitch, ou Melanie Brown, enfim...
você escolhe, além da aparição de Anastacia,
que me disseram que é de grande influência no mercado de música britânico e que
eu faço questão de desconhecer. Além da presença destas duas convidadas, é
claro que o painel fixo esteve presente, com muito de Tulisa delicinha, Gary
Barlow querendo bancar de galã megaevil e Louis Walsh sempre muito... simpático, pra não falar qualquer outra
coisa.
Começamos em
Manchester, com Mel B integrando o painel, com uma audição que palavras serão
inúteis para explicarem, só conseguia fazer esta reação durante a apresentação
de Nicola Marie:
Apesar de tudo que
foi mostrado, discordo do que o Gary disse e concordo bastante com o que foi
dito por Mel B, mesmo com tanta firula na dança, a garota entreteu, soube
cativar a audiência e o principal: soube controlar os vocais. Aprovada, mesmo
sem o voto de Gary.
P.S.: Qualquer
similaridade com Kitty Brucknell é mera coincidência... ou não.
E depois de uma
compilação com mamães acompanhando seus pupilos em busca do sonho de se tornar
o próximo vencedor do The X Factor,
foi a vez da audição de Jake Quickenden,
que cantou “Use Somebody” com uma
camiseta abotoada no maior estilo “mamãe me liberta do armário” com Tulisa toda
assanhada, o que tem virado rotineiro, e com Mel B se excitando só de ouvir a
profissão do rapaz: salva-vidas. Reação das moças da plateia:
O garoto tem boa
voz, limitada é verdade, mas que aparenta soar bem nas rádios depois de uma
gravação bem cuidada. 4 sims, segue para a fase de acampamento.
P.S.: Tulisa: “I’m quite excited about your audition”. Tradução
livre: “Eu estou completamente excitada
com você, #vemnimim”. Tulisa continuando: “And the ladies absolutelly loved”. Tradução livre: “E as garotas querem dormir contigo, tipo eu”.
Depois de uma
compilação de vídeo com candidatos melhores do que todos os que foram exibidos
nos programas 1 e 2 desta temporada, foi a vez de ver a Nova Madonna, Alison Brunton, que disse ter a mesma
voz, a mesma idade e a mesma qualidade de performer, e de fato, a única coisa
vista de similar ali mesmo foram as idades. Cantando “The Edge of Glory”, o melhor momento foi sua balançadinha de
bumbum, com os filhos morrendo de vergonha, coitados, com uma mãe dessas, quem
não estaria? P.S.: Não sei o que foi pior, a balançadinha de bumbum, a dancinha
da cabeça, os passos pra frente ou esse falsete maldito que estourou meus
tímpanos.
Tulisa: “I know you are in the
edge of something, but I’m not sure what edge is”.
Louis: “It was a bit like somebody drunk on a
wedding”.
Com essa sambada,
digo, esse remelexo de bunda na cara da sociedade, o The X Factor voltou com a audição de Joseph Whelan, que fez Mel B e Tulisa, mais uma vez, trocarem
olhares sobre o moço. Eu avisei que essas juradas estavam mais assanhadas do
que nunca, mas que nunca chegarão a delicadeza de Kelly Rowland, que conseguia
comer a pessoa pelos olhos.
Voltando a audição do rapaz, que cantou “Whole Lotta Love”, com muita potência vocal e surpreendendo os
jurados, mesmo com uma leve desafinada em um falsete. Mas o melhor momento foi
a emoção com seu filhinho, so cute.
E fomos à Escócia, mais precisamente na capital Glasgow, com Anastacia
integrando o painel de jurados, e como a Escócia é o lar das esquisitices, a
começar por aquele instrumento bizarro e aquela sainha medonha, nada mais do
que normal do que ver compilação de audições ruins, com Anastacia (who?) destilando seus comentários sempre
precisos e quando você acha que tudo vai pelo ralo eles te surpreendem com
isso:
Eu juro que fiquei chocado com a Melanie
Masson vestida de Janis Joplin contando sua barra que é ser a fada Fairy Butterfly, superemos, e mais
chocado ainda quando essa mulher começou a cantar uma música da Janis Joplin, “Cry Baby”, com todo esse poderio vocal.
Melhor audição da temporada até aqui. Controle e alcance vocal sensacional, uma
presença de palco muito forte, mesmo sem se movimentar ou inventar firulas
(2bjs pra você, Nicola Marie) e nos versos fora do refrão narrando a história
que a música estava contando. Excelente. Standing ovation mais do que
merecida.
Semana que vem tem dose dupla do The
X Factor UK, com programa no sábado e no domingo. Será que teremos mais
audições tão boas como as que foram apresentadas nesse programa? Ou teremos os
amados barracos que só vimos com Zoe Alexander? Enfim, esperando pelos dois.
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