O mais triste final feliz de Doctor Who.
Este foi, provavelmente, o episódio mais aguardado da Era Moffat. Desde que Amy e Rory embarcaram na insanidade que é viajar com o Doctor, estávamos cientes de que essa hora chegaria e eu precisei assistir 3 vezes a este episódio pra poder captar o último momento dos Ponds, o seu adeus e ainda assim não conseguir não me emocionar com toa a proposta.
Primeiro, só de ter os Wheeping Angels para nos aterrorizar já colocaria este episódio num hall seleto dos episódios de ouro da série, mas tê-los ainda criando e sambando na cara da sociedade para o adeus dos Ponds foi uma coisa sem totais precedentes.
Posso falar horas e mais horas de quão perfeito e bem dosado esse episódio, de como Moffat é um sádico do bem, de como Doctor Who é uma série perfeita, de como até River Song me animou e todos esses mimimis, mas não acho que vocês vão querer isso. Pois bem, vamos aos fatos.
O início do episódio com todo aquele clima noir, assustador e creepy com atmosfera carregada de suspense por conta das estátuas já te põe pra dentro da proposta e você tenta entender o que está acontecendo, até a tomada de cena e a leitura de Doctor em pleno Central Park do livro de "Melody Malone" e, só eu, ali lembrei rapidamente de Melody Pond, digo, de River Song?
O legal é que a narração estava colocando Rory em primeiro plano, como o protagonista e vítima da história e a concepção de salto temporal para sugar a energia da pessoa até a morte foi genial, e ver que o Doc estava praticamente impotente para a situação foi mais impactante ainda.
Um dos melhores momentos do episódio, e mais engraçados, é claro, são as cenas de discussão de relacionamento. Com o casal Pond e com Doctor e River discutindo simultaneamente. Genial. Assim como a resolução para a situação, com Rory e Amy se "sacrificando" para criar um paradoxo temporal.
E enquanto você chorava com a linda cena do casal se jogando do prédio, chorando feito louco depois de vê-los acordando no cemitério e esperando que eles entrem na TARDIS e voltem felizes para sempre, lá vem Moffat e te lembrar que ele é cruel e sem coração, levando Rory da Amy e de nós. E ver Amy se sacrificando por amor foi doloroso. Pelo menos eles viveram juntos e felizes pelo resto da vida deles, em qualquer tempo que seja, mas ainda assim foi muito triste tudo isso.
E o que me faz gostar ainda mais desse episódio é uma frase dita por um Silence, naquela finale horrível da temporada passada, "The Wedding of River Song", em que ele disse a Rory que ele morreu e morreu de novo, e diz pra ele morrer outra vez que ela nunca voltaria. Pois bem. Ele morreu e ela voltou. A garota que sempre esperou também era a garota que sempre esteve ao lado do Rory. E alguém me ajuda que meus olhos estão marejando e não consigo mais escrever, em prantos novamente com o adeus dos Ponds.
Uma coisa que eles martelaram nos minutos finais é para que o Doctor agora não viaje sozinho, tanto por Amy, quanto por River, nos referenciando mais uma vez ao surto psicótico do Doctor nos especiais pós-quarta temporada.
Enfim, agora, teremos que esperar pelo especial de Natal e torcer para que o nível seja mantido, porque essa sétima temporada está absolutamente fantástica. Até lá, então.
P.S.: Me lembrem de que quando eu ir a Nova Iorque, ficar encarando a Estátua da Liberdade e não piscar, ok?
P.S.2: Ansioso por Jenna-Louise Coleman, ela mostrou serviço na premiere dessa temporada e muito bem, veremos como será no especial de Natal.
P.S.3: Desde a sexta temporada sofrível, eu abandonei qualquer senso de lógica e grandiosidade em Doctor Who. E agora estou muito mais feliz e curtindo o que Moffat vai mostrando, aconselho o mesmo pra quem ficou levantando furos no episódio.
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