terça-feira, 13 de novembro de 2012

Revolution - 01x08 - Ties That Bind

Eu sou foda, mas estou cagando de medo. (via Miles Matheeson)

Revolution lançou alguma magia negra essa semana comigo, me fazendo gostar até das avulsidades cômodas que o roteiro sempre apresenta. Talvez tenha sido por um episódio melhor estruturado e que soube trabalhar com seu tempo de exibição com informações relevantes, e isso é um grande mérito a ser apontado nesta semana, acima de tudo.

Mas nem isso vai me impedir de rir litros das burrices cometidas pelo quarteto de protagonistas ou de Tomzinho Neville, porque quando o dia que eu chegar aqui e dizer que não ri em nada, eu serei obrigado a largar esse trash. E apesar de ser trash mesmo, não ligo e vou fazendo vista grossa às barbaridades, rindo das idiotices e curtindo a parte realmente interessante da série (apesar de ter relutado bastante até finalmente encontrar alguma coisa).

E como já é natural, até parece que tem se inspirado em Once Upon a Time pra produzir seus episódios, Revolution mescla a história dessa semana com uma porção altamente recheada e desnecessária, ao contrário da série fantasiosa da ABC, de flashbacks. Estes não me irritaram quanto o de algumas outras semanas e entendo a necessidade para introduzir Mia e situar melhor a história ao telespectador, mas ainda assim só reviro os olhos toda vez que começa um.

Ao contrário do que aconteceu durante esse episódio inteiro. O arco envolvendo os protagonistas foi interessante de se acompanhar pelo simples motivo de: "sou sua irmã, mas sambei na sua cara, mas não fique brava, porque você não contou que mamãe morreu". Ok, essa parte final foi completamente desnecessária, usar essa desculpa para o fato de que ela mentiu sobre ter descoberto a localização do pai de Nora Clayton.

E vamos ser francos, a Nora e os noretes arriscaram o rabo deles e o que ganham em troca? A porta da felicidade, onde se encontram diretamente com Strausser e a morte. Sorte que Nora é badass (pelo menos alguém naquele bando, porque se ficar dependendo de Charlinda todo episódio, é capaz de todo mundo morrer mesmo) e salva todos, mas não o pen-drive megaevil, que está em mãos de Sebastian Monroe e já deu para mamãe Rachel Matheeson construir algo que não fazemos noção do que seja.

Pausa pra falarmos de coisa boa, e não é propaganda da Top Therm, quero falar mesmo do Randall e da Gloria ou Grace (seja lá qual for o nome da mulher, memória fraquejando hoje), que também estão dentro de uma megainstalação e não sabemos ainda qual é a intenção. Entretanto, sabemos que Randall sabe exatamente a localização de todos os pingentes, veremos o que isso vai dar.

Porque é hora de falar de Esposito, que mesmo sendo major da maior milícia da costa leste, come na mão da mulher e se arreganha para o plano da moça, que inclusive insiste em começar um motim e derrubar Monroe do controle da milícia. Sinta a sede de poder dessa mulher. Enquanto isso, vemos menino Nate que não é Nate apanhando muito, só porque queria saber do Strausser e não queria ver sua amada Charlinda morrer.

O amor não é lindo? Por mim, para perpetuar essa relação, amarrava os dois, soltava de um precipício e deixava arder eternamente juntos no inferno, mas como isso não será possível e ainda levará um tempo pro Nate que não é Nate ficar com Charlinda, aguardaremos pelo próximo episódio.

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