quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Glee - 04x11 - Sadie Hawkins

Elas chamam eles.

Depois daquele episódio - bem ruim, diga-se de passagem - de Natal, eis que finalmente Glee retorna para saciar toda a nossa sede por novos episódios e, avaliando de forma geral, não consigo achar esse episódio nada diferente do que mediano.

Pois é, mediano é a palavra que exprime bem o que não foi só o contexto geral do episódio, como o desenvolvimento de história, mas também para os números musicais e para o roteiro, numa análise básica que pra mim pareceu uma descaracterização por parte de alguns dos personagens, mas que creio que também deva ser levado por um olhar menos crítico.

Sim, isso remete totalmente à zona que virou esses "interesses" amorosos que surgiram neste episódio. Engraçado ver que Tina se apaixonou pelo amigo gay, que gamou no amigo hétero e que está com uma garota que até três episódios atrás era lésbica. Essa salada pluri-sexual só podia ser patrocinada pela mente brilhante de nossa amada titia Ryan Murphy.

E por mais bizarro que isso possa ter parecido, não me incomodou da forma como eu achei e esperava que fosse. Dentro do contexto surreal que Glee às vezes se enfia, até pareceu quase natural, e a forma como exploraram acabou dando certo no fim das contas.

Tenho que deixar registrado que eu ri do sonoro "não, obrigado" que Blaine deu pra Tina, mas, sabe como é, a japoronga não desiste assim fácil das coisas e com sua paciência oriental conseguiu arrastar o moço pro baile. Assim como Marley conseguiu levar Jake, depois de apresentar "Tell Him" e de uma sequência de Brittany sendo, finalmente, apresentada à caloura. Eu ri litros, afinal, a moça começa com "It's Brittany, bitch" e fala absurdos. Como não amar essa mulher?

Falando um pouco sobre Marley e Jake, eles conseguiram ficar tão irrelevantes neste episódio pra mim que eu não fiz nem questão de me atentar muito aos dois, nem mesmo ao ataque contido de invejinha de menino Ryder, que canta aquela baladinha melô nas calças olhando pros dois no maior love.

O relevante é Sam, que em seu surto à lá Sherlock Holmes, conseguiu através de montagens pitorescas implantar a dúvida de que os Warblers da Dalton Academy estão usando o mesmo anabolizante megaevil que menino Jeremias (The Vampire Diaries) anda usando no Toba. Espera, foi tanta referência cruzada a outras séries nesse último parágrafo que eu me perdi. Voltando, Sam e Blaine conseguiram um amiguinho disposto a derrubar Hunter e Sebastian e testemunhar comprovando que os rouxinóis estavam dopados.

E enquanto vemos um destaque em Kitty e Puck se pegando, menina Lauren Zizes retornando participando com Becky, Sugar e outras avulsas do grupo "Jovens demais para ser amarga", fomos parar em Nova Iorque com Kurt fazendo algo que Rachel não conseguiu em 10 episódios: representar e ilustrar os nichos e os grupos da NYADA.

Rachel só ficava querendo saber de dançar com Cassandrinha e de menino Brody que não fez o favor de nos introduzir aos outros ramos da universidade. E além de ter aquela comparação básica e já esperada com o ensino médio, ele nos introduz um bizarro glee club da NYADA. E por mais que eu tenha gostado de Adam, que merda foi a apresentação de "Baby Got Back"? Superando em níveis exorbitantes de cretinice por metro quadrado aceitos por minha pessoa.

P.S.: Rachel dando aloka porque Brody chegou atrasado 45 minutos, socorro, por favor, né.

Músicas do episódio:
  • "I Don't Know How to Love Him", de Jesus Christ Superstar, interpretada por Tina Cohen-Chang (Jenna Ushkowitz);
  • "Baby Got Back", de Jonathan Coulton, interpretada pelo coral The Adam's Apple;
  • "Tell Him", de The Exciters, por Marley Rose (Melissa Benoist), Brittany S. Pearce (Heather Morris) e pelas garotas (+ Wade "Unique" Adams) do coral New Direction;
  • "No Scrubs", de TLC, interpretada por Artie Abrams (Kevin McHale), Blaine Anderson (Darren Criss), Sam Evans (Chord Overstreet), Ryder Lynn (Blake Jenner) e Joe Hart (Samuel Larsen);
  • "Locked Out of Heaven", de Bruno Mars, interpretada por Marley Rose, Wade "Unique" Adams, Brittany S. Pearce, Tina Cohen-Chang e Sugar Motta (Vanessa Lengies);
  • "I Only Have Eyes for You", de The Flamingos, interpretada por Ryder Lynn.

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