quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Being Human US - 03x05 - Get Outta My Dreams, Get Into My Mouth

"Bloqueador de alma, sua vaca! Ponto pra Tailândia".

Essa semana, mais do que nas outras, o tema em primeiro plano foi a questão da tentação. Principalmente quando nos referenciamos ao Aidan e a sua sede de sangue. E a questão foi devidamente pontuada neste episódio de Being Human, com, basicamente, todo o trio central tendo de enfrentar a sua própria tentação.

Aidan, desde que foi libertado de sua prisão debaixo da terra, não tem se alimentado direito por conta do vírus que se espalhou pelos humanos e que é mortal aos vampiros, por conta disto, começa a sentir a pressão da sede. As alucinações com as duas garotas mortas lá no começo da série traz tanto um ar saudosista ao roteiro, como também é funcional para a estrutura e proposta do episódio.

Graças aos espasmos de ilusões em Aidan, acaba com que o personagem acabe ganhando mais espaço dentro do episódio (coisa rara ultimamente, onde víamos Josh e Nora liderarem bem as narrativas), e acaba sendo bom para a condução do episódio de forma geral. Apesar de todos sabermos onde o seu arco daria, não há como negar que foi bastante bacana o seu tratamento como todo.

Por conta de suas necessidades, Aidan acha que conseguiu a "presa" perfeita: Kenny, um garoto que mora confinado dentro de uma bolha devido a uma doença em que qualquer mínimo contato com o exterior, poderia matá-lo, em outras palavras: o garoto não pegou o vírus e seu sangue é mais do que apto para ser drenado por Vampiraidan.

Apesar de toda a história de sangue e do fato do garoto viver em uma "bolha", a dinâmica entre eles funciona melhor do que eu esperava, os diálogos são bem escritos e plausíveis dentre as circunstâncias, e as cenas dele desconfiando que Aidan é um vampiro são ainda mais divertidas. Mas as suposições acabam se confirmando, como cliffhanger, deixando a história em aberto para a semana que vem.

Enquanto isso, Sally engata em seu serviço na funerária e as coisas começaram a ficar mais... quentes. Por incrível que pareça, enquanto eu achava que o plot romântico entre ela e o Max não funcionaria, as coisas acabam se encaixando perfeitamente. Claro que até eu fiquei assustado com a piranhisse alheia de tirar a virgindade do moço, mesmo que ele tenha 28 anos. É um absurdo! Ok, já tinha passado da hora dele dar comidinha em alguém...

Voltando ao foco, a história toma um rumo inesperado quando o espírito de Linda, mãe de Max, começa a implicar com o relacionamento acelerado entre ele e Sally, levando-a a possuir a nossa ex-fantasma-agora-quase-zumbi e sambar na cara de menino Max. A pequena discussão entre Sally e Linda posterior a isto (com direito à talismã tailandês da Zoe - morri de rir com Sally vibrando ao ver que funcionou) e umas verdades na cara (com um quase exorcismo), Linda parece deixar as coisas fluírem entre Max e Sally.

Já Josh e Nora entraram em uma situação delicada, quando Liam vê que o suposto vampiro que nocauteou seus amiguinhos de alcateia em um beco mora na casa do ex-lobisomem e de Nora, exigindo que eles o mate, mas fazendo com que Josh vá visitar Liam com uma arma em punhos e dizendo que Aidan faz parte da família.

E se você achava que era agora que o Josh voltaria a ser lobisomem, se enganou, afinal o plano de Liam aparentemente é maior e ainda mais simples do que simplesmente transformá-lo. Fiquei com a sensação clara de que Erin está acomunada com ele e que ela é a chave pra matar Aidan, em uma espécie de agente duplo. Bom, resta esperar pra vermos onde essa história vai dar. 

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