Bem me quer, mal me quer.
Episódio especial de Dia dos Namorados em Glee e qual é a conclusão em que chego depois destes 40 e tantos minutos? Amor. Muito amor por um episódio ágil, divertido e intenso, me fazendo mudar de opinião e repensar sobre quase todos os casais da série a amar cada pedacinho dessa insanidade chamado Circo de Titia.
Ryan Murphy nunca acertou tanto em um episódio, entrando pra minha listinha de preferidos de toda a série. Há ainda aquelas pessoas que acham que o episódio foi avulso, sem sentido e que deveria ser sobre Will e Emma, mas, sério, alguém quer mesmo saber destes dois?
Tudo parecia que ia finalmente nos levar a hora em que Emma iria subir ao altar e dizer o tão esperado "sim", mas devido ao beijo com Finn, as coisas mudaram um pouquinho de rumo e, claro, Sue Sylvester estaria lá pronta para fazer do casamento uma grande piada, acompanhada de Becky, que, por favor, roubou quaisquer holofotes do estúdio com aquela entrada linda, é claro.
Enquanto ríamos com Becky, o casamento flopado de Cornoschue, deixado no altar por Traíremma, rendeu muita coisa, como o absurdo de seguirem com a recepção mesmo sem casamento, porque, afinal, os Pillsbury já que gastaram, queriam comemorar o não-casamento da filha. Acho justo.
A começar com Kurt e Bçaine, que agora andam se pegando nos bancos traseiros de carros alheios e devem seguir nessa "amizade com benefícios", mesmo que Kurt esteja interessado nas maçãs do menino Adam, mas ainda se faça de namorada ciumenta ao ouvir que Tina vipo-violentou Blaine. Morri de rir.
Fiquei, no entanto, com muita peninha do garoto Ryder. Tá certo que ele não é nenhuma Havaianas, mas é ele quem realmente dá valor à Marley, enquanto Jake simplesmente abusa da boa vontade de Ryder. A concepção da "semana dos namorados", com um presente a cada dia, é tão absurdo pra ser idealizado por alguém que tenha o sobrenome "Puckerman" que Marley desconfiou desde o princípio, ouvindo por fim a declaração de Ryder.
Artie, em um arco ainda mais separado de toda a história, recebeu Ali Stroker (The Glee Project), a sobrinha Betty de Emma, e lhe fez companhia. Devido as circunstâncias propostas, a história é legal, plausível e ainda rende piadas contra a beleza de Artie. Mais um absurdo, sinta a ironia.
Porém, o melhor do episódio eu deixo pro fim. Não pro Finn, isso é depois, ah, você entendeu. O que falar de Quinntana? A ideia me parecia tão absurda, tão sem noção, e que no fim das contas é o que teve o melhor desenvolvimento dentro da trama. Santana e Quinn funcionam como duas quenga separadamente, juntas funcionam melhor ainda. Melhores cenas do episódio, vieram da interação entre as duas, Dianna Agron e Naya Rivera.
Quer dizer, quase todas, porque ainda teve uma que me conquistou e eu nem sei como. Finchel. O casal que eu mais detono semanalmente. Me faz mudar de ideia completamente ao me fazer notar que o problema foi resolvido. A cena de "bem me quer, mal me quer" é a coisa mais fofa em toda a série.
E como teve tanta gente se pegando e atracando nos quartos do local da festa, pode ser que há um bebê vindo por aí. Pois é, negada, Rachel pode estar grávida e a cria deve ser mesmo de Finn (povo que não presta atenção, Rachel olha na agenda e está no mês de março, dando a entender que se passou praticamente um mês desde que deu comidinha pro Finn).
O mais interessante na história da possível gravidez de Rachel é em quê isso acarretará. Todos se lembram que Shelby (mamãe de Rachel) a abandonou por querer seguir sua carreira artística, e isso poderá acontecer com a cria de Rachel dependendo do caminho pelo qual ela escolher seguir. Esse conflito interno da personagem deve ser um dos assuntos já do próximo episódio.
Mas engana-se quem acha que Brody não acrescentou nada ao episódio, que isso, o rapaz foi apresentado no maior estilo Deuce Bigalow como um gigolô australiano perdido em Nova Iorque. Pois é, menino Brody é michê e vamos ver por quanto tempo ele guardará o segredinho (ainda mais agora que Santanão está em NY).
P.S.: Glee entra em hiato por conta do American Idol e retorna apenas no dia 7 de março, com um episódio dedicado ao cinema e a apresentação #500 da série. Imperdível.
Músicas do episódio:
- "You’re All I Need To Get By", de Marvin Gaye & Tammi Terrell, interpretada por Jake Puckerman (Jacob Artist), Marley Rose (Melissa Benoist) e Ryder Lynn (Blake Jenner);
- "Getting Married Today", do musical Company, interpretada por Will Schuester (Matthew Morrison), Emma Pillsbury (Jayma Mays) e Mercedes Jones (Amber Riley);
- "Just Can't Get Enough", de Depeche Mode, interpretada por Blaine Anderson (Darren Criss) e Kurt Hummel (Chris Colfer);
- "We've Got Tonite", de Bob Seger, interpretada por Rachel Berry (Lea Michele), Finn Hudson (Cory Monteith), Kurt Hummel, Blaine Anderson, Jake Puckerman, Marley Rose, Quinn Fabray (Dianna Agron), Santana Lopez (Naya Rivera), Artie Abrams (Kevin McHale) e Betty Pillsbury (Ali Stroker);
- "Anything Could Happen", de Ellie Goulding, interpretada pelo coral New Directions.
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