Pretty Little Liars

Leia reviews e textos relacionados à Pretty Little Liars , a série baseada na obra de Sara Shepard, que é mais crocante entre todas no planeta, com mistérios sem fim, muita cretinice e que anda mudando a forma de se assistir à TV.

Teen Wolf

Leia reviews e textos relacionados à Teen Wolf , o maior fenômeno da MTV americana, com as histórias mais bizarras e com o maior número de sambadas por metro quadrado.

Falling Skies

Leia reviews e artigos relacionados ao Falling Skies , o sucesso da TNT que vem para responder se o Darth Vader é um aliado ou um inimigo? (Como se ninguém soubesse a resposta).

Under the Dome

Leia reviews e textos relacionados a maior aposta de verão da CBS, Under the Dome , baseada no livro homônimo do icônico Stephen King.

The Killing

Leia reviews e textos relacionados a série que foi cancelada, mas posteriormente descancelada pela AMC. Venham ver The Killing ! Agora com co-produção da Netflix.

domingo, 30 de setembro de 2012

The Voice Brasil - 01x02 - Audições às Cegas, Parte 2

Sambou na cara do coleguinha? Já merece o meu respeito.

Segundo episódio com audições às cegas e gente talentosa querendo conquistar os técnicos do programa. A boa notícia para o The Voice Brasil é que a edição melhorou, Tiago Leifert melhorou, até os jurados melhoraram. Parece que a química entre eles deu extremamente certo desta vez, com direito a muita sambada na cara do coleguinha (e quem trolla Cláudia Leitte já me tem na torcida).

Essa semana tivemos outra performance dos técnicos, com Cláudia Leitte, Carlinhos Brown, Daniel e Lulu Santos fazendo uma versão maravilhosa de "Exttravasa", da nossa vaca leiteira, digo, da Cláudia Milk.

Começamos o programa dessa semana com a delícia da Ju Moraes, baiana lindíssima que subiu no palco do Projac e cantou "Amado", da Vanessa da Mata. Adorei a voz, o alcance e como é linda, é o meu pacote preferido do dia, isso que nem vi os demais! Foi trabalhar com Cláudia. Em seguida, tivemos Patrícia Rezende, que teve o seu final feliz cantando "Final Feliz", de Jorge Vercilo. Gostei do timbre, e o feedback do Lulu foi perfeito, dizendo que ela precisa contar a história, não apenas cantar. Mesmo assim, apenas ele, Lulu Santos, virou para a moça.

Se Jermaine Paul, atual vencedor do The Voice americano, foi backing-vocal de Alicia Keys, por que não Pedro Eduardo também tentar a sorte, já que foi backing-vocal também? Tudo bem que ele foi do Gusttavo Lima, ou seja, disparidade monstruosa. Ele cantou "60 Segundos", do seu ex-chefe, e mandou bem, garantindo vaga no time de Daniel. P.S.: Foi melhor que o Luan Santana, mesmo isso não sendo um parâmetro de qualidade.

Em seguida tivemos Tay Cristelo cantando "Primeiros Erros", do Capital Inicial. Confesso que eu estava achando um pouco forçado e as notas não estavam fluindo com naturalidade, mas o timbre dela é bom. Como acabou de parir, vai ter tempo pra cuidar do bebê, porque ninguém virou pra ela.

E o Marquinho Osócio só deu alguns gemidos e o Carlinhos já virou? Como assim, produção? Enfim, no tape apareceu que ele cantou "Cada Um, Cada Um", mas a Globo sambou na sua cara, porque ele cantou "A Namoradeira", do Cláudio Zoli. O mais divertido é que virou baile e os jurados se levantaram pra dançar. Sensacional. Gostei da voz, teve um momento que ele acertou uma nota excelente e foi escolhido por todos os jurados, e escolheu o Lulu e ainda pediu pra fazer aquela dancinha com Lulu. P.S.: Cláudia #chatiada? Ri litros.

Continuando, tivemos Ana Rafaela, uma versão Paula Fernandes menos bonita e com menos poder vocal, e ao cantar "Ainda Bem", da Marisa Monte, arrepiou Cláudia Leitte e, pro meu desespero que estava amando a moça, apenas Cláudia virou. Isso está virando bullying, a maioria dos que estou amando estão sendo escolhidos por Cláudia. Tem alguma coisa errada. Tivemos também  Sidney do Cerrado, mas não impressionou os técnicos e foi pra casa mais cedo.

Quem deveria ter ido pra casa mais cedo era Juliana Gomes, que cantou "Quando a Chuva Passar" e eu juro que não entendi toda a pimpação e o fato de todo mundo ter virado pra ela. Tipo, ela cantou bem? Sim, mas não foi pra tudo isso. Principalmente porque eu achei que ela estava gritando na nota mais alta. Escolheu a Cláudia Milk, que chamou a moça com "tchutchuca, vem aqui com a sua tigresa". #mortofeatenterrado

Depois foi a vez da Quésia Luz, que abriu as audições internacionais com "If I Ain't Got You", da linda da Alicia Keys, música que apenas Little Mix e Tulisa podem fazer cover. Enfim, eu estava curtindo a música, curtindo alguns dos falsetes até ouvir um horrível. Mas enfim, foi escolhida por Carlinhos e Cláudia, mas escolheu o Brown. E claro, como Cláudia consegue se trollar sozinha, lá foi ela com "Se misturar AliSSia, com percussão do GUETTO, vai ficar uma coisa NEGA LORA, sacou?". #oi?

Continuando, tivemos Diego Azevedo, no seu estilo Latino meets Diogo Nogueira, cantou uma versão em samba de "A Estrada", do grupo Cidade Negra. Eu adorei, acho que foi uma das audições mais originais do programa até agora. Me entreteu e mostrou um excelente poder vocal. Conquistou Cláudia, Daniel e Lulu, e escolheu ir trabalhar com o último.

E para os fãs do Ídolos, se é que alguém lembra da fase bisonha do programa no SBT, tivemos Thais Moreira, que chegou até o Top 9 da edição de 2006 e cantou "Evidências", em busca de seu lugarzinho no The Voice Brasil. Foi escolhida por Daniel, que está um mão de vaca e escolhendo pouquíssima gente. P.S.: Só eu senti uma vibe Ivete nessa moça?

Tivemos operadora de telemarketing, é claro, com a categoria sendo representada por Priscylla Lisboa, que cantou "I'm Yours", do Jason Mraz. Curti a voz, muito amor. Foi escolhida por Carlinhos e Claudinha, que trocaram um daqueles diálogos típicos do The Voice. Agora vai!
Brown: "Você sempre bate!"
Milk: "Você também!"
Brown: "É óbvio! Eu sou percussionista!" #sambeinasuacara
E depois foi a vez de Mira Callado, mas eu não prestei muita atenção na sua voz porque estava muito concentrado em suas pernas. Tive que ver de novo e fiquei na dúvida em que língua ela estava cantando, daí eu percebi que era "Na Estrada", da Marisa Monte. Daí sim eu caí de amores. Escolhida por todos os jurados, que montaram outro bailinho, a moça escolheu o Carlinhos.

Momento revolta: A Mell Peck cantou "Eu", do Pato Fu, e não foi aprovada. Que coisa errada, e o pior que a moça mandou bem. Dessa vez, quem ficou #chatiado fui eu. Droga! Em seguida tivemos mais uma nega diva, o que eu amo, Karla da Silva cantou "Serrado", do Djavan, e me conquistou com sua força e seu alcance. Foi escolhida apenas por Cláudia Leitte. Eu disse que era bullying.

E finalizando o dia, tivemos Junior Merielles, que trabalhou com Ney Matogrosso (será que alguém "vira vira"? Piada ruim patrocinada pela colaboradora @anninhatibery). Ele cantou "Nada Mais (Lately)", da Gal Costa, e eu achei apenas regular no começo, mas com potencial incrível no final. Escolhido por todos, com exceção de Lulu, escolheu ir trabalhar com Carlinhos Brown.

E assim, o painel de escolhidos pelos jurados deixa os times da seguinte forma:

Team Lulu: Gabriel Levan, Gustavo Fagundes, Greicy Schwendner, Patrícia Rezende, Marquinho Osócio e Diego Azevedo.
Team Carlinhos: Bruno & Camila, Ellen Oléria, Karol Cândido, Mayara Prado, Quésia Luz, Mira Callado e Junior Meirelles.
Team Cláudia: Breno Lima, Marianna Eis, Ju Moraes, Ana Rafaela, Juliana Gomes, Priscylla Lisboa e Karla da Silva.
Team Daniel: Alma Thomas, Liah Soares, Pedro Eduardo e Thais Moreira.

Pra mim, ainda acho o time do Carlinhos muito forte, principalmente por ter a minha favorita em seu time, Elle Oléria. Só que essa semana a Cláudia roubou meu coração ao conquistar os melhores atos, em minha opinião. Sem contar que já tinha a linda da Marianna que também é uma das minhas favoritas. Só acho que falta uma voz masculina em seu time.

O time do Daniel ainda é apenas 1/3 do que ele tem de espaço para preencher. Ainda não consigo definir bem o que acho do time dele, mas tem a Liah Soares, que também amei. Mas o Lulu é o que parece ter o time mais diversificado e mais bem distribuído. Por enquanto, é o mais forte do programa. Vamos ver se isso muda semana que vem.

The X Factor USA - 02x05/06 - Auditions 5 & 6

Ai, Neide, não precisa me matar com a dança da lombriga.

Dois episódios inferiores aos anteriores em entretenimento, mas tão bom quanto em relação a qualidade técnica dos candidatos. É incrível o nível do programa e como ele está infinitamente superior a tudo o que já vimos. Demizinha e Britneide (mas pode chamá-la de Neide, para os íntimos) estão excelentes em seu papel como juradas e a cada audição eu me surpreendo com a ex-atriz da Disney.

Outra pessoa que é sempre imponente no painel, Mr. Simon Cowell, também segue engraçadíssimo, rindo horrores com a cretinice das suas companheiras de painel e nos fazendo rir horrores com os melhores feedbacks da TV quando se trata de reality musical. LA Reid segue me reconquistando, estando muito melhor (insira muitos "O's" no "muito") que na temporada anterior.

Vamos as audições desta semana, as últimas, antes da semana de acampamento em Miami.

Episódio 5
Estamos em Providence, e começamos com aquela compilação do povo chegando e de Britney no seu quarto conversando com seu agente sobre avulsidades que não nos importa, acompanhada da chegada dos jurados. Mas cadê Simon Cowell? Bem, chegando em seu patinete motorizado. Como ele mesmo diria, brilliant.

A primeira audição foi da dupla formada por Adonis e John, que se auto-denominaram os OGs (Original Geeks). Com o idiota tamanho família gritando "This is Sparta!" nos bastidores já era óbvio o que viria das audições. Ao cantarem "Hello", e soltarem aqueles "oh", "yeah", "hey" e "c'mon" no meio da música só me fez gargalhar alto. Assim como Britney que não se segurava e estava em situação pior do que a minha.

Tempo para compilação de gente muito ruim, que cantaram desde "I Gotta Feeling", até "Jar of Hearts", com versões e interpretações bizarras de "E.T.", "Cooler Than Me", entre outras. Claro, que resultaram em muitos "nãos" e despedaçando corações de candidatos.

Voltando ao normal com a audição sensacional e incrivelmente divina de Dinah Jane Hansen, que cantou "If I Were a Boy", da diva Beyoncé. O mais impressionante é que a garota acabou de completar 15 anos e parece muito mais velha. Mas o que importa é a voz - esqueçam o drama de viver numa casa de 4 quartos com 23 pessoas - e nisso ela não poderia ter sido mais feliz. Amei cada segundo de sua audição. Absolutamente fantástico. Mesmo achando que o LA exagerou em seu comentário, mas superemos.
"You took that thing to put places that even Beyoncé didn't take it!" - LA Reid

Seguimos em Providence, mas com um toque da monarquia britânica, com a nossa amada tia Neide coroando Simon Cowell. Momento incrível, daqueles que você só vê no The X Factor. "It's beautiful on you".

E aquele momento que eu fico chocado ao ver Arin Ray, ex-integrante do grupo formado o ano passado na fase de Bootcamp, o InTENsity, voltando e parecendo ser outro completamente diferente. Arin, junto com a Elona Santiago, eram de longe os melhores vocalmente do grupo, e fiquei extremamente feliz de vê-lo de volta. Cantou a canção original "Count On Me", entreteu a plateia, foi abaixo do que esperava nos vocais, mas mesmo assim ganhou os quatro "sims". Mas o destaque é Demi toda assanhada, mas se contendo ao ver que estava cometendo pedofilia. Coisa feia, Demizinha!

Tempo para uma compilação apenas de pessoal aprovado e que irá tentar a sorte no Bootcamp dessa temporada, com Natalie Martin, que cantou "Stay", da canda country Sugarland. Também tivemos sendo aprovados Nick Perrelli, que cantou "Fly Me to the Moon"; Beatrice Miller, que cantou "Cowboy Take Me Away"; e o duo ONE4FIVE, com o integrante com lentes zumbis (and I like it!), que improvisaram no rap. Além de outros, é claro.

E quando você acha que todas as bizarrices já haviam sido mostradas... bem, daí eles vêm e te surpreendem mais uma vez. Como foi com a audição de Changyi Li, uma chinesa que queria conquistar os jurados com a música vencedora do Oscar como parte da trilha sonora de Titanic, "My Heart Will Go On", da Celine Dion. O que falar disso quando Simon Cowell samba mais uma vez na sua cara com um comentário sensacional?
"The good news is, 'cause I'm trying to be optimistic here, if they ever remake this film, you could replace the iceberg. Just sing the song and down that goes". -Simon Cowell

Bem-vindos a mais uma vez em Greensboro, ou a cidade que aterrorizou Britney Spears na semana passada, tivemos muito amor sendo exalado e aquele clima de azaração. Fomos à audição de Austin Corini, que quer ser grande como Justin Bieber ou One Direction - como se fosse sinônimo de qualidade, mas ok, mesmo assim. Ele cantou a country-ballad "Wanted", do Hunter Hayes, não mostrou grandes vocais e não me surpreenderia se ele fosse parar em alguma boyband no acampamento. P.S.: Mais uma vez Demi Lovato se mostrando excelente como jurada, viu que o menino tinha potencial, disse que não ficou pulando da cadeira de excitação (entenda como você bem entender), mas que quer vê-lo na sequência do programa.

E Greensboro não só assustou a nossa amada jurada Britney Spears, como também a fez tirar o rabinho da cadeira e fazer a dancinha mais vergonhosa de todas. Embutindo a dança da lombriga, seguida da dança do Tchakabum e sabe-se lá mais o quê, ao som de "Ice Ice Baby", na voz de Nick Youngerman.

Mais climinha amoroso e a audição dos noivos do duo Jaime, que cantaram a música original "Will You Be My Baby" e foram muito mal vocalmente. Eles podiam ficar caladinhos e deixarem o tape da música com as batidinhas me divertirem. Quatro "nãos".

E temos brasileiro. O jovem David Correy, que nasceu no Recife e foi adotado e criado nos EUA, depois que sua mãe, que havia apenas 14 anos, lhe concebeu. Uma coisa que me irritou nele foi o fato dele dizer que "a oportunidade que o programa estava lhe dando o faria se conectar com a mãe biológica". Vai pra merda, ok? Cantou "Just the Way You Are", e aí sim surpreendeu com uma voz excelente.

Estamos em São Francisco, para ver a filha do ex-baixista da banda Kiss, Gene Simmons. Sophie Tweed-Simmons não quer ser conhecida como a filha do Gene, e sim por seu talento. Enquanto isso, éramos introduzidos à Tara Simon, mas voltando à Sophie, ela cantou "Make You Feel My Love" (não, Adele não!) e mesmo tendo um bom tom, achei ela uma candidata bastante verde, mas com muito potencial. Foi aprovada, veremos como isso se dará no Bootcamp.

Agora sim vamos a audição de Tara Simon, mesmo sendo um pouco prepotente, arrogante e irritante, principalmente querendo derrubar a nossa tia Neide ou a lindinha da Demi do painel de júri do programa, ao cantar "Without You" me surpreendeu com vocais potentes e um controle vocal incrível. Não sei se eu amo ou se eu odeio. Por fim, decidi odiar amá-la. Droga!

Hora de Daryl Black mostrar todo o seu poder soul e com uma excelente presença de palco, me divertindo com seu papo maluco com Demi Lovato. Ele cantou "Stereo Hearts" e, desculpe-me pelo que virá em seguida, puta que pariu, que voz! Amei, simplesmente amei os melismas, amei o controle, amei tudo. Sensacional!

E agora aquele momento tenso, com o The X Factor USA querendo criar cliffhanger pro episódio seguinte com as letras "to be continued..." na tela após conhecermos Trevor Moran. Eu já vi vídeos vergonhosos do Trevor no YouTube e fiquei esperando pelo pior, e não ele desmaiar por desidratação ou fazer dança de "Call Me Maybe" nos bastidores com qualquer candidato avulso que passava por ali. Enfim, passou mal, mas isso virou cena para o próximo episódio...

Episódio 6
Voltamos no novo episódio exatamente onde paramos o anterior, com o drama de Trevor Moran, que estava desidratado e aquele dramalhão clássico de realities americanos. Mas dessa vez ele melhorou e subiu no palco e eu fiquei esperando pelo pior, mas ele explodiu absolutamente tudo com "I'm Sexy and I Know It". Vocais extraordinários, amei, foi absolutamente fantástico. Sem palavras. Reação da Demi e da Britney explicam a minha.

De volta a Greensboro, com Demi possuída mandando cartinhas para avulsos na plateia e "Boyfriend" tocando ao fundo, conhecemos Owen Stuart, mostrando toda a sua fofurice por sua namorada que ficou em Nova Iorque depois que se mudou. Cantou uma versão própria de "Airplanes" e conseguiu mesclar bem os vocais da original com seu próprio rap. Aliás, excelente lírica do rapaz. Recebeu "não" de tia Neide, mas vai para o Bootcamp com "sims" de todos os outros jurados.

Momento de ser surpreendido por Freddie Combs, que precisou de uma forcinha pra subir no palco, mas mostrou excelentes vocais, excelente melodia e simplesmente destruiu o estádio com uma excelente voz ao cantar "The Wind Beneath My Wings". Como disse tia Neide, "it was really, really good".

Voltamos com audição direto das Kofoed Sisters, um assassinato aos meus tímpanos. Tivemos Nick Moriarty (Sherlock Holmes mandou um beijo pro pai desse menino) destruindo as vidraças da minha sala e mais um bando de gente muito ruim sendo mandados pra casa com muitos "nãos", com direito a mais gente surtando, obviamente. Pois é, me contorci igual tia Britneide.

Agora era a vez de Lauren Jauregui, a garota de 16 anos querendo surpreender os jurados e perseguir seus sonhos. Escolheu cantar "If I Ain't Got You", da linda da Alicia Keys (e absolutamente bem feita no dueto das lindas do Little Mix e Tulisa na final do XFUK no ano passado) e mostrou uma voz absolutamente divina. Acertando bem os falsetes e mostrando um excelente poderio. Muito bom.

De volta a São Francisco, com Jordyn Foley para encerrar as audições de forma esquisitíssima. Primeiro pela menina levar a cidade inteira pra torcer por ela nos bastidores. Segundo por todo o seu estilo que Simon Cowell anunciou odiar antes de tudo, cantando "Tomorrow". Mesmo sendo aprovada e recebendo um "não" de Simon, o diálogo a seguir foi engraçado:
Parente qualquer: "Thank you for saying yes"
Simon Cowell: "I didn't!"

Chegamos aos fins das audições e semana que vem começa a etapa mais complicada do programa. A fase estressante e cruel de acampamentos, que este ano também terá a mudança de haver uma espécie de "sing-off" ao invés daqueles grupos enormes que haviam no ano passado, da mesma forma como ocorreu com o UK semana passada.

P.S.1: Se tem uma coisa que eu adoro no The X Factor é essa música que toca em todos os episódios, "Me & You", do duo britânico de doublestep Nero. "Are you ready... do you know? I feel it too...".
P.S.2: Fim das audições? Que tal acompanhar o vídeo feito para se despedir desta fase do programa com uma compilação dos melhores e, claro, dos piores momentos desta fase.

sábado, 29 de setembro de 2012

The Voice - 03x06/07 - Blind Auditions, Part 6 & 7

Não faça essa cara de bravinha, darling.

Mais uma semana com programa recheado de audições saborosas e crocantes, com direito a gente querendo interrogar jurados, ex-estrelas teens que quer sair do Walt Disney World e entrar numa carreira mais "madura" e ex-artista pop que quer se lançar em carreira solo.

Ainda assim, nenhum conseguiu me cativar e ter minha torcida. Nenhumzinho ainda se provou ser aquela pessoa ao qual torcerei loucamente (assim como foram com Dia e Vicci, na season 1, e Jamar e Juliet, na season 2), e não acho isso ruim, pois quando o moço que alcança notas altas, moreninho e careca subir ao palco e vencer eu não vou espernear tanto (Javier Colon e Jermaine Paul que o digam!).

Sem mais delongas, vamos as audições. Essa semana vou tentar usar comentários bem rápidos e prévios, tipo o limite do Twitter, pra não estender essa review que semanalmente parece ficar maior. Culpa da NBC e suas 19324891274 audições que parecem não ter fim.

Episódio 6
Michelle Brooks-Thompson
"Proud Mary", Creedance Clearwater Revival
Sensacional a forma como acertou a nota! Morno no início, divertido no final. Mediano, mas mesmo assim teve Adam, Cee Lo e Chris virando. Foi com Adam.

Diego Val
"Animal", Neon Trees
Gosto do tom, tem uma boa voz, mas surpreendeu ao começar a cantar em espanhol no meio da música. Amo Neon Trees, merece já meu respeito. Foi escolhido apenas por Cee Lo.

Lauren Brooke
"Cowboy Casanova", Carrie Underwood
Primeiro, pra que gastar tempo mostrando drama e depois ninguém virar pra moça. E segundo, cantar qualquer música da linda da Carrie sem ser a Carrie é um risco. Assumiu e se deu mal. Tchau, tchau.

Suzanna Choffel
"Landslide", Fleetwood Mac
Voz doce e suave, cantando uma música que eu particularmente comecei a amar (beijos Naya, beijos Glee) e que me surpreendeu. Foi escolhida por Adam e Blake, e optou ir com o country-star.

Tempo para uma demonstração de dois outros nomes para o time de Blake Shelton, com Michaela Paige, que cantou "Sober"; e Ryan Jirovec, que cantou "Amazed".

Dez Duron
"Sara Smile", Hall & Oates
Olha só quem voltou... E melhor! E tia Chris virando sua cadeira numa secada sedutora não podia dar em outra! Mesmo sendo escolhido por Cee Lo e Blake, é claro que o moço foi se deleitar em tia Chris.

VJ Rosales
"Forget You", Cee Lo Green
Mais uma audição que é puro desperdício, mas pelo menos nos deu a oportunidade de ver Cee Lo soltar o gogó, mesmo falando os palavrões da letra original.

Alexis Marceaux
"Go Your Own Way", Fleetwood Mac
Amei essa moça, mesmo achando que ela no começo estava meio mórbida e me entediando um pouco. Mas seu estilo é muito amor pra eu deixar de lado. Foi escolhida apenas por Cee Lo.

Tempo para compilação que trouxe Sam James, que cantou "Imagine", para o time de Adam Levine; Laura Vivas, que cantou "Whataya Want From Me", para o time de Christina Aguilera; e, por fim, Lelia Broussad, que cantou "We Can Work It Out", e foi para o time de Blake.

Brandon Mahone
"I Wish It Would Rain", The Temptations
Eu não ando gostando do estilo que ele canta, até porque os dois vencedores do The Voice são tipo ele, mas eu gostei da voz, gostei do conjunto, gostei do todo. Tem um bom timbre. Escolhido por todos, exceto Blake, foi para o time de Adam.

Jeffrey James
"A Little Less Conversation", Elvis Pressley
Como assim ninguém virou pra ele? Só porque tinha sido o único da noite que me empolgou? Enfim, meio forçado em alguns pontos, mas foi melhor que muita gente!

Compilação só de eliminados, mas quem se importa? Enfim, teve Paige Bryan, que cantou "You Keep Me Hangin' On" (nem ferrando!); Cameron Hovsepian, que cantou "I Need a Dollar" (problema é seu!); e LaRae Rhodes, que cantou "Black Horse and the Cherry Tree".

Jordan Pruitt
"The One That Got Away", Katy Perry
Ex-artista da Disney que deu um rolê com Hannah Montana e com a menina do High School Musical. Currículo excelente, só que não. Nem voz. Não gostei da versão dela da música da Katy Perry, mesmo ela sendo uma linda. Apenas tia Chris virou (e merece um puxão na orelha por isso!).

Terisa Griffin
"Someone Like You", Adele
Cadê Simon Cowell uma hora dessas pra dizer que não aguenta mais Adele, hein? Pois é, ainda mais quando a candidata é prepotente e extremamente irritante. Verdade que a interpretação foi sensacional, não nego, mas com um ego desses, pode voltar pro Alasca, ou pra qualquer raio de lugar que veio. Foi escolhida por Blake e tia Chris, mas quis mesmo o moço que estava de braços abertos. Excelente esse critério.

Episódio 7
Sylvia Yacoub
"Only Girl (In the World)", Rihanna
Não é muito difícil cantar melhor do que a Rihanna, mas Sylvinha me encantou com sua barra de ter que ir morar nos EUA depois de nascer no Egito. Mentira, odeio esses mimimis sem significância alguma. Como Christina vira para qualquer uma que cante algo pop, lá foi ela, mesmo sendo escolhida, brigou com Blake e Cee Lo pela moça.

IJ Quinn
"Virtual Insanity", Jamiroquai
Não, né. Não mesmo. Cantou muito mal, e não sei se eu conseguiria aturar sua voz fina até o final da competição se viesse a ser aprovado. Sai, zebu!

Charlie Ray
"Home", Michael Bublé
Amando a voz do rapaz, que, assim como disse algum dos jurados, conseguiu ter uma influência country e pop-rock ao mesmo tempo. Tudo bem que a barra dele foi um pé no saco, mas foi muito bem. Conseguiu fazer com que Adam e Blake virassem, e optou pelo segundo.

Amanda Brown
"Valerie", Amy Winehouse
Ex-backing-vocal da Adele. Daí eu fico esperando uma apresentação acima do nível de excelente. Fiquei chatiadíssimo por ter sido só mediano, até Glee fez melhor (mas isso era porque foi Naya... esqueçam). Foi escolhida apenas por Cee Lo.

Yolanda Barber
"Get Here", Oleta Adams
Chocado por ver que ninguém se deu o trabalho de apertar a merda daquele botão vermelho e escolher essa diva. Amei cada minuto, adorei a voz. Não consigo entender, isso não era pra ser sobre a voz?

Cassadee Pope
"Torn", Natalie Imbruglia
Ex-vocalista da banda Hey Monday tentando a sorte no The Voice? Ok, eu já estava esperando e sabendo de sua ida ao programa faz tempo, mas fiquei com muitíssimo medo de ver o que ela faria (porque ela é um terror cantando ao vivo, e não estou brincando. É muito ruim mesmo!). Daí ela pega uma música que eu gosto e canta muito bem. É escolhida por todos os jurados. Enfim, escolheu o Blake e aí eu fiquei com mais medo ainda do que está por vir. P.S.: Não conta pra ninguém, mas eu prefiro a versão do One Direction na final do The X Factor UK.

Enquanto eu achava que tínhamos visto todas as audições, eis que sambam na minha cara e me contam que semana que vem tem mais. Como eu já estou saturado de audições faz tempo, será que eu sobrevivo? Acompanhe as cenas dos próximos capítulos.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Revolution - 01x02 - Chained Heat

"Meu nome não é Kristen Stewart, mas minha interpretação é tão sem expressão quanto."
- Charlie (Tracy Spiridakos)
Mais um episódio de Revolution, que sustentou a audiência consolidada no episódio de estreia e nos enrolou mais do que realmente nos introduziu na trama principal. No entanto, finalmente conhecemos uma personagem mulher com potencial a badass, porque se depender da protagonista, bem, a frase de abertura da review já explica exatamente o que estou dizendo.

Durante todo o episódio eu fiquei me lembrando de Terra Nova, daquele ritmo de telefilme e que parecia completamente desconexo ao que realmente nos interessava, bom, se é que algo interessa a alguém em Revolution.

Este episódio, apesar de suas esquisitices, foi melhor que o piloto de certa forma, até porque não estava compilado nas promos e tudo que estava sendo exibido era "inédito", sem contar que o tratamento do ritmo foi bem melhor cuidado. Não tivemos viagens longuíssimas sendo cumpridas em 15 segundos e nem acontecimentos dúbios que voltaram pra mesma situação em que estavam. O meu único problema, além da protagonista que esbanja simpatia (sinta a ironia sendo exalada), foi o fato de que a série se sustentou meio que em um pequeno "casinho da semana".

Todo o papo de "temos que ir atrás da Nora, só a Nora pode nos ajudar" e todo aquele drama básico montado foi puramente tedioso. Legal apenas foi o que aconteceu a partir do encontro da Nora. Que ela se infiltrou como prisioneira pra roubar um rifle de longo alcance, e claro que Tio Miles e a adorável Charlie iriam querer ajudar. Uma coisa a se dizer: acho brilhante, só que não, como as pessoas nessa série conseguem fazer revólveres com um pedaço de cano e não conseguem montar um catavento pra gerar energia eólica. Até porque não faz sentido o plot inicial, mas vamos fingir por um momento que o compramos.

Voltando um pouquinho antes, só eu que achei muito óbvio e previsível o fato do tiozinho que se diz "caçador de recompensas" conseguir fugir daquele trem que foi preso depois de a linda da Charlie impedir o Miles de matá-lo? Tudo bem que isso durou quinze minutos, mas foi tão desnecessário, foi apenas mais um motivo pra mostrar que o Miles tem que fazer tudo sozinho e deixar a sobrinha burrinha presa em um buraco.

Mas como ela é mais teimosa que um burro, é óbvio que ela tem que ir atrás do tio, porque né, se não fosse não seria a nossa Charlinda. Mas vamos combinar que Charlinda deu uma dentro sambando lindamente na cara do Nate, que não é Nate, mas que por enquanto será Nate, ou até eu encontrar algum nome mais sugestivo. Fingiu se machucar e usou toda sua sensualidade pra prender o moço no poste. Só faltou arrancar a roupa do moço e bancar a Dominatrix.

Enquanto isso, o Danny foi mais feliz no seu plot de sofrer asfixia pelo Espelho de Once Upon a Time Giancarlo Esposito, que eu fiz o favor de sequer decorar o nome. Desculpa, é tanta gente que me deu preguiça de sequer procurar no IMDb. Confesso que ri junto com ele depois da reza do personagem do Esposito.

Quem apareceu, em flashback e em pessoa, foi Mamãe Avulsa Rachel, que não só pegou na pistola e deu tiro, como também quis enfiar a caneta no olho (entenda como você quiser) do megaevil da série. Voltando a Nora, vamos ver como eles vão abrir esse leque para explorarem a tal "resistência" (só eu senti um #fallingskiesfeelings?).

E como eles querem nos prender no suspense, vamos continuar nos perguntando quem é Randall e o que ele quis com a tia do pendrive megaevil que dá luz. Mas esqueçam, isso saberemos apenas daqui a alguns episódio. Ou a algumas temporadas. Ou nunca (um beijo Lost, te amo).

P.S.: Como se faz uma tatuagem num balckout? Não faz sentido.

Switched at Birth - 01x26 - Tree of Forgiveness

Seguindo em frente.

Mais um episódio redondinho das nossas lindas de Trocadas no Nascimento. Aliás, episódio com uma carga bem dosada de drama e com uma temática sobre seguir em frente e conhecer novas possibilidades, ou conhecer algo que sempre existiu e só eles não percebiam.

Sim, estou falando de John e seu ataque de pelancas em relação aos grafiteiros. Ok, a arte da Bay é bacana e tem uma mensagem até bonitinha, mas o que foi feito desta vez na parede do Sr. Kennish foi pura pichação. Mas o ataque veio mesmo depois que Bay contou a verdade de que fora ela a pessoa quem desenhou a garota acompanhada da mensagem "I was here".

Mas Bay só contou depois de conversar com Emmett - finalmente depois do diálogo entre eles há alguns episódios -, que parece estar começando a seguir em frente no seu relacionamento. O importante é notar em como a personagem se mostra madura o suficiente pra não forçar qualquer ataque de ciúmes. Claro que como fã do casal eu gostaria que eles se resolvessem e tudo mais, mas prefiro que as coisas aconteçam naturalmente, sem ninguém forçar de nenhum dos lados. E a Robin é uma gracinha, é bonitinha, surda, e aficionada por motociclismo. Como não amar essa moça?

Já Bay começa a ter seus primeiros problemas com a polícia por seu envolvimento com a Zarra (a.k.a Medusa). Enquanto pichavam um muro acompanhado da turminha do barulho da Medusa, Bay e a moça acabaram enquadradas pela polícia, mas claro que Bay foi liberada, ainda mais depois de ler o nome Kennish na identidade. Resumo, mimimi pelo fato dizer que era uma Vasquez e o clima de amizade no final do episódio.

Daphne foi deslocada do seu arco do restaurante para interagir com Angelão, que tomou um tombo e fez um furinho de nada na mão. Mas o mais caótico é o nível da saúde dos EUA. Como assim deixaram eles esperando um dia inteiro para fazer seis pontinhos no braço do homem, hein Brasil?

O bom disso foi que ele falou umas verdades para Daphne que precisa seguir em frente o fato dele ter abandonado ela e Regina, a moça pareceu ter entendido o recado. Outra que ele mandou seguir em frente foi Regina, mas essa estava muito ocupada com a barra de Simone que está virando bebum porque ninguém a ama, e ninguém a quer. Mas se a quase brasileira Maiara Walsh precisar de ajuda, estou aqui pra consolá-la. Sem problema nenhum.

E como estamos amando tudo que Switched at Birth vai nos dando, ficaremos esperando pelo novo episódio sentadinhos e caladinhos, mas com os dedos bonitinhos mandando um comentário. Um beijo procês. Até semana que vem.

Go On - 01x02 - He Got Game, She Got Cats

Episódio morninho, com algumas coisas engraçadas, e muitos amigos felinos!

Tio Ryan King voltou à toda ao trabalho. E 'à toda' quer dizer infernizando a vida da coitada de sua secretária. Acontece que Chandlerzinho sente falta de sua mulher e não consegue ficar em casa sozinho, por isso inventa as desculpas mais mirabolantes para fazer hora extra. 

E quem sofre com esse ataque de carência é Carrie (não, ele não jogou sangue de porco nela, podem ficar tranquilos) que vê sua vida social indo pro beleléu. Mas indo pro âmbito do grupo 'Life Change', King aprontou por lá também.

A gordinha Sonia estava com problemas com o namorado, porém ao invés de escutar a responsável  do bando Lauren, resolveu ir com a ideia do Ryan de dar um pé na bunda do bofe. Mal sabia ele que ao ajudar a doida, ela iria virar um verdadeiro chiclete no sapato. Sonia começa a procurá-lo porque também se sente sozinha, mas para tentar se livrar dela, eis que ele sugere o mais brilhante conselho (só que não): que ela compre um gato!

Nesse meio tempo, Chandler vai visitar o velho ceguinho do grupo, o George, para ele lhe mostrar a bola de basquete autografada que este tinha. Só que alguém de pura crueldade a tinha roubado do velhote. Tio King também chega em um acordo com Carrie para ele parar de importuná-la em uma das cenas mais fofinhas até agora, e posso dizer que já shippo os dois, mesmo ele sendo muito mais velho que ela (regreto nada!).

Depois de Ryan ter sua casa cheia de gatos que Sonia havia espalhado pelas residências dos integrantes do mudança de vida - porque a maluca não comprou só um gato, mas sim uma centena deles - para receber visita, ele percebe que não é muito bom em aconselhar pessoas (especialmente os doidos).

Acaba com Mr. King recebendo sms da Carriezita e levando George a um jogo de basquete onde ele consegue uma bola nova. Go On continua com uma boa mistura de comédia e drama, e vamos torcer para ela manter o nível pelos episódios que estão por vir. 

Castle - 05x01 - After the Storm (Season Premiere)


FINALMENTE os shippers tem alguma coisa pra comemorar: Caskett sex. Depois de quatro longas temporadas torcendo por isso, finalmente acontece. Quer dizer, o primeiro ep da 5ª temporada começa com os dois nus no quarto do Castle. Tooooodo mundo pira!

Mas enfim... Pra entender o primeiro episódio da quinta temporada de Castle, a pessoa tem que estar totalmente informada, porque né?

Tipo, primeira informação importante: Beckett se tornou policial por causa do assassinato de sua mãe e desde então vem tentando descobrir quem a matou. Na verdade, ela mata o cara que matou a mãe dela, na segunda temporada se não me engano, mas o cara era um assassino tipo profissional, os outros mandavam, ele matava. Segunda informação importante: a Beckett e o Castle, com a ajuda do Espo e do Ryan, acabaram conseguindo um monte de pistas sobre o assassino da mãe da Beckett e começam a procurá-lo.

Eles descobrem que tem um cara querendo matar a Beckett, o mesmo cara que matou a mãe dela, e que tem um cara que 'vive pra proteger a Becks'. É tipo isso mesmo. Acontece que esse cara que protege a Becks tem um arquivo que pode arruinar a vida do cara que tá atrás dela, ou seja, se ele tentar qualquer coisa contra ela, a vida social dele acaba.

Então esse cara, desconhecido até então, contrata um outro cara apelidado de Maddox para ir atrás do protetor da Beckett, pegar o tal arquivo, destruí-lo e depois matá-la. E todos os detetives estão suspensos, exceto o Ryan. Bonita a situação, né??????????

Aí o tal Maddox acha o arquivo e, como diria Tia Kath, "Kaboom", ele explode. O cofre tinha uma bomba programada pra explodir assim que o arquivo fosse retirado. Aí o carinha explodiu. Bem feito. Espero que tenha doído. Dã, lógico que doeu, ele explodiu! E não sei exatamente quando, mas no meio dessa história toda, o protetor da Becks morre. Psé, triste a vida.

Enfim, se o cara que tava com o arquivo explodiu, o arquivo explodiu junto, certo???? Mais ou menos. O Ryan, Sr. não suspenso, conseguiu juntar os pedacinhos do arquivo e levou pra casa da Becks, onde os quatro, eles dois mais o Castle e o Espo, ficaram tentando montar as folhas. Acaba que o liamdo do Espo consegue o número de uma conta bancária, eles entram e descobrem que a conta pertencia a um tal de Willian Bracken. Pertencia porque ele tinha cancelado a conta há 19 anos...

Aí você pensa: "nossa, acabou, eles nunca vão achar esse cara, ele já deve ter mudado de nome há muito tempo, bla bla bla". Errou mais uma vez, kridinho! Assim como nossa diva, Marlene Troll-King, o cara que escreve Castle faz um monte de reviravoltas o tempo todo. Nossa pequena Becks olha pro lado e... Encontra um papel com propaganda política. Senador Willian Bracken.

Depois a Beckett some, e todo mundo acha que ela vai matar o Senador, mas na verdade, ela estava com ele dentro de uma cozinha ameaçando revelar o conteúdo do arquivo se ele não protegesse ela e as pessoas que ela ama no lugar do cara que morreu. Traduzindo: pessoas nascem, pessoas morrem, mas nossa pequena Becks sempre vai ser protegida. Se não por caras da Polícia e tal, pelo Castle. Isso é um fato.

Depois, bem no finalzinho, a Becks vai pedir pra voltar a trabalhar e a chefe deles diz que ela tem que esperar. Aí o Castle pergunta se ela vai conseguir ficar parada e ela responde toda safadinha "Acho que vou ter que achar alguma coisa pra fazer" e dá uma apalpada no Castle dentro do elevador. ISSO MESMO! APALPADA, ELEVADOR, CASKETT!

Eu esperava mais pro início da temporada, o ep não foi ruim nem nada, mas podia ter sido melhor. A melhor parte foi mesmo o Caskett sex e é isso aí.

Aproveitando a oportunidade, tô pensando em fazer uma lista dos 10 episódios mais loucos de Castle, que cês acham????

Doctor Who - 07x04 - The Power of Three

Não são Lindinha, Docinho e Florzinha, mas, mais uma vez, eles combateram o crime e as forças do mal...

No próximo episódio estaremos dando adeus aos nossos atuais companion e parece que preparar o terreno foi a intenção deste episódio. Em minha opinião, foi o mais fraco em questão de roteiro e desenvolvimento de história, mas "The Power of Three" ainda assim conseguiu mostrar momentos bacanas na telinha.

O meu maior problema foi que a história parecia uma grande introdução para algo que deve ocorrer, sei lá, no final da temporada ou até mesmo em temporadas futuras. A resolução foi extremamente simplória e quem assiste Doctor Who sempre espera por um grande twist ou pelo menos uma resolução "não-usual" aos de outras produções. Infelizmente, ao fim do episódio eu fiquei com uma grande sensação de vazio e tive que voltar pra ver se não tinha esquecido nada e, não, eu não havia esquecido de nada.

A ideia dos cubos que "invadem" a Terra parecia que seria algum grande evento, algo que extrapolaria aquele limite de realidade sem ofender o telespectador. Entendi que a ideia ali era fazer com que o Doctor passasse mais tempo com os Ponds, mas se ele se entediou, quem não iria?

Foram basicamente 30 minutos sem nenhum desenvolvimento, segurando o mistério e trabalhando apenas em torno da vida normal dos Ponds. O que me incomodou bastante foi o fato de que os cubos seriam apenas uma arma de destruição em massa que transmite uma frequência constante que causa taquicardia no ser mais próximo e que se a desculpa era matar os humanos, por que levar um ano para "entrar em operação"?

Não faz sentido o cubo simplesmente ficar um ano inteiro sem nenhuma ação, entrar na rotina dos cidadãos humanos, depois acordar pra colher informações que sequer foram utilizadas e depois começar a distribuir a tal frequência. A não ser que a questão do Tally, o Dia do Juízo Final, seja abordada futuramente, este episódio até lá não terá serventia nenhuma, em relação ao seu arco principal.

Mas eu acabei gostando do episódio por um simples fato: o relacionamento Amy/Doctor. Parece uma coisa besta, mas foi a primeira vez que ouvimos o Doc explicar o que sentia por Amy. O diálogo deles inclusive explica a proximidade entre o Tenth Doctor com a Rose, afinal, a Srta. Tyler foi "o primeiro rosto" que ele viu. E isso se aplicando também à Amy nos dá uma proximidade e uma compreensão maior ao relacionamento dos dois.

Coisa boa também é ver o pai de Rory, Brian Williams, que conseguiu nos divertir incrivelmente e demonstra certa preocupação com o futuro de Amy e, principalmente, Rory. A reação do Doc para as perguntas me parece que ele já conheça o futuro do casal, mas que não parece ser muito, digamos, "promissor".

Outra coisa que eu adorei foi ver a UNIT de volta. Ainda mais no comando de Kate Stewart, filha do Brigadeiro Lethbridge-Stewart, presente na série clássica acompanhando o Second, o Third, o Fourth, o Fifth e o Seventh Doctor.

Mas uma coisa que parece ter acendido no fandom são as teorias. O legal é que elas muitas vezes nem tem conexão nenhuma, às vezes uma grande brincadeira do roteiro e da produção, ou às vezes algo que alguém consegue captar com grande facilidade (como comigo quando a TARDIS em forma humana diz algo sobre "a única água na floresta é o rio").

As grandes teorias tem envolvido Natal, ovos e luzes. Neste episódio tivemos tudo isso. O Natal realmente acontecendo, o Brian achando que os cubos eram ovos alienígenas e o blackout na UNIT. Sinais de que os Anjos estão vindo? Pois é, se segurem, porque semana que vem eles irão invadir Manhattan e conheceremos o destino de Amy e Rory.

P.S.: Cheguei a conclusão que a Amy já sofreu demais. Ela não pode ficar mais grávida, ficou esquecida por sei lá quantos anos, sem contar o quanto sofreu nas mãos do Silence e o fato dela ser "a garota que ficou esperando". E, por mais que eu não queira, estou com a sensação de que algo ruim está pra acontecer, ainda mais quando envolvem os tais Anjos...

terça-feira, 25 de setembro de 2012

The X Factor UK - 09x08/09 - Bootcamp 1 & 2

Brutal como nunca antes.

Finalmente chegamos ao temido Bootcamp do The X Factor UK e as coisas parecem ter desandado para muitos dos candidatos favoritos para esta temporada. Entretanto, parece alguns têm muito a comemorar e dar gritinhos histéricos como a nossa amada jurada - e agora totalmente loira - Tulisa Contostavlos.

Falando em jurados, ao final dessa review deverão ser já considerados mentores e, para a nossa tristeza, teremos de nos acostumar a ver Nicole Scherzinger no painel como jurada fixa, ao lado de Tulisa, Gary Barlow e o excêntrico Louis Walsh, que visitou a América e teve sua participação na versão americana mostrada nesta última semana.

E mesmo depois de fazer muita festa na sua chegada a Liverpool, que pela primeira vez sediou a fase de acampamento do programa (uma vez que Londres estava sediando os Jogos Olímpicos), ter bebido e se divertido, com presença do JLS, uma chamada mudou absolutamente tudo. Pois é, e estava apenas começando.

Dos 200 aprovados, 60 tiveram que ser eliminados sem demais explicações e de forma brutal. Os restantes foram divididos em pequenos grupos para se apresentarem numa espécie de "duelo de canto" (sing-off) as canções selecionadas pela produção, que foram: "Stronger (What Doesn't Kill You)", "Respect", "How to Save a Life", "Use Somebody", "She Said", "Next to Me", "Crazy in Love", "Are You Gonna Go My Way" ou "Moves Like Jagger".

Tivemos grandes apresentações e várias decepções. A começar com a Lucy Spraggan. A moça que ganhou inúmeros fãs em sua audição brilhante com a canção original "Last Night" se juntou com Farrah Yasim e Jessica Beckett, cantaram "Moves Like Jagger" e não se sentiu confortável na ausência de seu violão e todo aquele estilo dela. Outro que se deu mal de forma horrenda foi Jahmene Douglas, que também cantou a música do Maroon 5 com tia Chris, ao lado de Craig Colley e Jae Walters, mas tudo saiu tão bizarro e esquisito que ele só foi mantido pelo seu excelente poderio vocal mostrado em sua audição, com "At Least".
EU ACHO QUE EU JÁ VI ISSO ANTES...
Tivemos algumas apresentações com membros a menos, como a da sempre carismática Nicola Marie, que cantou "Stronger (What Doesn't Kill You)" ao lado de Hayley Evetts, já que a Tammin (aquela que tinha a avó lesada que estampou a capa da review passada) saiu da competição por alegar "motivos pessoais". Confesso que eu fiquei rindo com o fato de elas deixarem a batida e do chilique de Nicole Scherzinger mandando elas substituírem o "blank spot". Outro que chutou o pau na barraca, era um dos grandes favoritos e saiu do palco durante a sua apresentação foi Robbie Hance, que cantou com Jake Quickenden e Adam Burridge a música "How to Save a Life", mas como ele estava mais preocupado em dormir, não sabia da letra e simplesmente botou o microfone no chão e saiu andando.

E também tivemos aquela apresentação. Sem dúvidas a mais energética e a mais divertida, com os grupos Rough Copy e Mitsotu, que cantaram e dominaram o palco ao som de "She Said". Foi explosivo e não tem como não se cativar com eles.

Assim, apenas a metade sobrou na competição. 70 atos restantes tiveram mais um dia, dessa vez para tentar impressionar mais de 5 mil pessoas na Echo Arena em Liverpool, além, de é claro, dos quatro nomes daquela bancada que decidiriam os 24 atos a serem aprovados.

Claro que a Lucy Spraggan consertou toda a burrada que fez no dia anterior e ao cantar "Tea and Toast", além de emocionar a plateia mostrou toda a sua força dentro da competição. Assim como Jahmene Douglas, que voltou ao palco, cantou "Will You Love Me Tomorrow" e, mesmo não gostando dos gritos exageradíssimos, estava muito bem na canção.
#VEMNIMIM ELLA, SUA LINDA!
Mas as minhas apresentações preferidas não veio deles. Me surpreendi com a Ella Henderson que, além de me seduzir com toda aquela fofurice, apresentou uma excelente interpretação de "Believe", assim como o Times Red, que mesmo bastante apagados nessa fase da competição apresentaram uma excelente rendição de "Ain't Nobody".

Mas daí chegou a hora de sabermos quem iria para a próxima fase. E aqui vamos nós.
GIRLS: Ella Henderson, Amy Mottram, Jade Collins, Lucy Spraggan, Leanne Robinson e Jade Ellis.
BOYS: James Arthur, Jahmene Douglas, Nathan Fagle-Gayle, Adam Burridge, Rylan Clarke (POR QUE, MEU BRASIL?) e Jake Quickenden.
OVER 28s: Kye Sones, Melanie Masson (DANCINHA DA VITÓRIA!), Nicola Marie, Brad Shackleton, Carolynne Poole (SERÁ QUE AGORA VAI?) e Christopher Maloney.
GROUPS: Mitsotu, Duke, MK1, Poisonous Twin, Rough Copy e, bem... Como os jurados estavam meio indecisos, eles deixaram o GMD3 e o Triplo J cantarem mais uma vez e brigarem pela última vaga, que eu achei que foi bem dada ao GMD3. E se você achou que os Groups estariam resolvidos, se enganaram.

Por conta da decisão de qual jurado vai "mentorar" (se é que essa palavra exista), os Groups enfrentaram mais um novo dilema. Simon Cowell foi quem deu a notícia a Louis Walsh, o mentor da categoria, que como aproveitou que teria de ir para os States substituir o Simon nas audições de Kansas, ele ficou por lá mesmo para gravar as Judge's Houses que vai ao ar semana que vem. Mas o integrante do grupo Rough Copy, Kazeem Ajobo, teve problemas com seu visto e, "aconselhado" pela agência de imigração do Reino Unido, foi impossibilitado de viajar para Las Vegas. E como o Louie é muito convicto de sua decisão - só que não -, ele chamou DOIS grupos para substituírem o grupo. O Times Red e o Triplo J. Mas ele ainda não estava satisfeito, e o George Shelley se juntou aos garotos da antiga Triplo J, que agora se chamaria Union J.

Como era de ser esperado, Gary Barlow foi "mentorar" a categoria dos Overs 28, pra tentar apagar todos os anos de chacota que a categoria tem enfrentado. Nicole Scherzinger não realizou seu sonho de ficar com as garotas e vai ser a mentora dos Boys. Enquanto isso, Tulisha Linda e Loira totalmente histérica para trabalhar com as garotas.

Semana que vem veremos a fase de Judge's Houses com o retorno da jurada mais sensual da face do planeta. Sim, a queridinha de Simon está de volta. Sim, é a delícia da Cheryl Cole, que ajudará Barlow no interior de Londres (o nome do lugar é muito difícil! É Northamp-qualquer-coisa). Teremos a excêntrica jurada do America's Got Talent, Sharon Osbourne, que ajudará o Louie em Las Vegas. Nicolete-Chiclete-Patinete-Scherzingerete (e se você adicionou alguma outra coisa significa que você é muito mente suja) terá ajuda de Ne-Yo em Dubai. Enquanto Tulisa chama Tinie Tempah pra ajudá-la em Santa Lúcia. E não, não é  aquele fim de mundo que fica em Mauá (SP), estou falando do Caribe, bitches. Ou beaches, nessas circunstâncias.

Será que veremos algum shocker já na fase de Casa dos Jurados (isso é tão nome de SBT, mas enfim)? Vindo de Nicole eu não duvido, ainda mais pegando a categoria que tem o Rylan Clarke. Só eu acho que poderiam ter colocado o Joseph Wheelan no lugar? Não me conformo ainda! E outra coisa, vem aqui que eu te consolo Melanie McCabe! Até semana que vem, seus lindos.

P.S.: Coloquei apenas os momentos que precisam ser citados, para não estender o texto. Os vídeos podem ser vistos no canal oficial do programa no YouTube (http://youtube.com/user/TheXFactorUK/videos).

domingo, 23 de setembro de 2012

The Voice Brasil - 01x01 - Audições às Cegas, Parte 1

Quando o talento importa mais do que a destruição alheia.

Finalmente, depois de dois anos da criação do formato pela Talpa lá na Holanda, o reality show que virou um fenômeno mundial rapidamente estrou pela Rede Globo e com um saldo mais do que o positivo. Claro que o The Voice Brasil ainda necessita de alguns cuidados especiais, principalmente em relação à química e o desenvolvimento dos treinadores da edição.

Uma coisa também é certa, para quem acompanha as outras versões do programa, como a americana, a britânica ou a australiana, por exemplo, deve ter estranhado em muitos sentidos o que nos era mostrado. O ritmo do The Voice Brasil é completamente diferente dos seus "irmãos mais velhos", o que, na minha opinião, é muito bom e traz um diferencial pro programa - além de não contar com aquele mimimi irritante da versão americana.

Para quem não conhece a fórmula, esse episódio inicial foi um excelente tutorial para explicar, pelo menos, a fase inicial, a fase das audições às cegas, onde os treinadores ficam de costas ouvindo exclusivamente a voz do candidato, não importando se é bonito, se é gordo ou se é feio, a única coisa que importa será a voz.

O painel de treinadores da nossa versão é controverso desde a escolha inicial. Contando com Cláudia Leitte, despontando como a pior jurada da edição; com Daniel, que não fede e nem cheira; com Carlinhos Brown, indiferente; e Lulu Santos, o cretino que sambou na cara de Carlinhos e é de longe o melhor jurado; o painel não demonstra muita química, mas creio que com tempo eles melhoram. Assim espero.

Uma coisa extremamente positiva é o Tiago Leifert, que sapateia na cara de Carson Daly, apresentador da versão americana, de forma linda. Ele está bem no papel de apresentador de programa de variedades, mesmo vindo do jornalismo esportivo. Tudo bem que houve momentos que ele parecia meio perdido, mas estava bem no programa.
Assim como em todas as versões, o programa de estreia começou com uma versão bastante legal de "Assim Caminha a Humanidade", nos lembrando os bons tempos de Malhação e animando a galera para as audições que já veio na sequência.

Por falar nas audições, o The Voice Brasil consegue ser superior ao americano na questão do ritmo. Tudo bem que não deu pra criar empatia por nenhum candidato neste momento e que tivemos pouco tempo ouvindo as suas histórias, mas pelo menos não fomos martirizados pelas histórias enormes e arrastadas que vemos todo programa no parente da terra do Tio Sam.

A primeira audição do dia foi a de Gabriel Levan, que cantou "Come Together", dos Beatles. Eu achei estranho no primeiro momento por não estar esperando que cantar em inglês estava liberado, mas ele foi me conquistando aos poucos. É um cantor meio verde ainda, mas tem potencial e uma boa voz. Ele conseguiu conquistar Lulu Santos e o Daniel, e daí vimos o primeiro problema: a falta de argumentação para conquistar o candidato. Enfim, o menino escolheu o Lulu, que era o único ali com comentários bem colocados.

Em seguida tivemos a linda da Liah Soares, que ao som de "As Rosas Não Falam", do Cartola, e foi além do que eu esperava. Ela tem uma voz suave e marcante, soube trabalhar bem os vocais e acertou bem a nota mais longa. Depois de ser escolhida por todos os jurados, optou em ir trabalhar com o Daniel. Vai lá saber o porquê.

Gabriel Camilo veio em seguida e tentava conquistar os jurados cantando "A Lua Que Eu Te Dei", da diva Ivete Sangalo. Achei que ele estava cantando em um único tom, você não via bem os nuances das notas e praticamente não ouvi um melisma bem feito. Claro que ele pode ser melhor desenvolvido futuramente, mas achei apenas ok. E a minha explicação foi mais convincente do que a de todos os jurados ao não virarem suas cadeiras... Acho que deveriam ter me chamado pra ser jurado dessa naba.

Pra quem acompanha a fórmula sabe que duos é bem comum, mas vamos fingir que fomos surpreendidos ao ver Bruno & Camila tentarem a sorte no programa. Os irmãos cantaram "Just a Kiss", da banda country Lady Antebellum. Confesso que só amei pela beleza da lindinha da Camila, achei um pouco desentrosado e sem harmonia, mas apresentam bastante potencial. Foram escolhidos apenas por Carlinhos Brown.

Depois disso tivemos Hercinho Gouveia, que tentou convencer os jurados ao som da canção "Chuva", da banda reggae Planta e Raiz. Eu fiquei entediado, mesmo gostando do estilo e da versão original. Achei monótono e sem graça. Próximo.

Digo, a próxima. A excelente Ellen Oléria, que desponta como a minha preferida nesse episódio de estreia. Ela tocou e cantou "Zumbi", de Jorge Ben Jor. Com 20 segundos de audição já tinha comovido 3 dos 4 jurados. Ela é uma cantora powerhouse cheia de energia, com uma voz excelente e me fez amar cada verso da canção. Escolheu ir trabalhar com Carlinhos Brown, por "vínculo estético", seja lá o que isso signifique.

E você fica se perguntando: "E Cláudia Leitte? Tava dormindo?" Pois bem, depois de ficar muito ocupada arrumando incessantemente o cabelo, ouviu o Breno Lima, que parecia um cover do Jota Quest ao cantar a canção da banda, "Do Seu Lado", e depois de disputá-lo com Carlinhos finalmente saiu do zero-a-zero.

E com Gustavo Fagundes só faltou tocar "I'm Sexy and I Know It", porque até o Tiago Leifert ficou nos atentando a beleza do rapaz. Mas como isso não importa, lá foi o moço - uma versão mais malhada do Marcelo Adnet - cantar "Viva La Vida", do Coldplay. A voz é boa, não é das melhores pelo que vimos no programa, mas gostei do timbre, acertou aquele falsete e mandou bem nas notas mais altas. Foi escolhido por todos, mas optou ir trabalhar com Lulu Santos. Sábia escolha, rapaz.

Em seguida tivemos Mayara Prado tentar conquistar os jurados com a música "Fruto Especial", do Bruno & Marrone. Enquanto eu ficava esperando o Daniel virar, o Carlinhos Brown foi mais ligeiro e o único a querer a moça. Outra coisa, só eu fiquei meio distraído olhando para um certo lugar em vez de prestar atenção à sua voz?

Se não consegue vaguinha no The Voice americano, nada melhor do que vir pro Brasil. Brincadeira, mas a nova-iorquina Alma Thomas, falando melhor português do que muitos brasileiros, foi a primeira a tentar o "Adele Card" e apresentar "Someone Like You" da diva britânica. Mesmo gostando da voz e achando que ela errou em alguns momentos, desejava ver o Simon Cowell nesse painel falando "please, don't sing Adele". Foi aprovada por todos e escolheu o Daniel para ser seu treinador.

Tempo para a audição de Greicy Schwendner, que quando houver o makeover para a fase de programas ao vivo, precisará trocar desse nome. Cantou a música "Tempos Modernos", abertura da atual temporada de Malhação e que pertence ao Lulu Santos, com muita energia e poderio vocal. Amei com todas as minhas forças. Foi escolhida apenas pelo Lulu. Que sorte, hein!

Sabe aquele reality que buscou o elenco do High School Musical? Então sabe aquela série (Quando Toca o Sino) que foi criada posteriormente a gravação do filme? E daí é apresentada como backing-vocal do Latino e eu fico me perguntando "Como assim? Ela canta quinze vezes melhor!". Mas Karol Cândido realmente surpreendeu a todos ao cantar um mash-up de "Negro Gato", de Renato e Seus Blue Caps, com "Vem Quente Que Estou Fervendo", do Erasmo Carlos. Voz sensacional, linda e com talento. Minha favorita. Foi escolhida pela Cláudia e pelo Carlinhos, e escolheu o segundo ao ouvir o comentário cretino de Cláudia: "A gente tem cabelo igual! Vem!".

Tivemos também Marianna Eis, que cantou uma versão meio blues da canção dos jurados da versão americana, Adam Levine (Maroon 5) e Christina Aguilera, com "Moves Like Jagger". Adorei a versão, achei bastante original e única. Gostei da candidata e tem boa voz. Foi escolhida por Carlinhos e Cláudia, mas escolheu a Cláudia Leitte.

Finalizando o programa comigo me perguntando "como chegou uma carta naquela oca?", foi a vez do índio Yuri Maizon, que quando subiu ao palco estava parecendo uma versão bisonha do Luan Santana. Cantou "Sinônimos", de Chitãozinho & Xororó, e me surpreendeu, mostrando um talento bastante bacana, aliás, acima de alguns dos aprovados. óbvio que ele não possui conhecimento técnico, mas se fosse escolhido ele poderia ser bem desenvolvido. Uma pena.

Semana que vem tem mais The Voice Brasil, com mais candidatos para mostrar seu potencial e surpreender os jurados. Por enquanto, vamos recapitular os times, além de adicionar a minha opinião particular sobre o time a qual estou torcendo.

Team Lulu: Gabriel Levan, Gustavo Fagundes e Greicy Schwender.
Team Carlinhos: Bruno & Camila, Ellen Oléria, Karol Cândido e Mayara Prado.
Team Cláudia: Breno Lima e Marianna Eis.
Team Daniel: Alma Thomas e Liah Soares.

Mesmo achando que o Lulu é o melhor jurado, o melhor time é o do Carlinhos. Adorando a Ellen e a Karol, são as melhores e as minhas preferidas, apresentam boa qualidade vocal e possuem qualidade técnica, sem contar o potencial. Então veremos.

Glee - 04x02 - Britney 2.0

It's Britney... again, bitches!

Mais uma semana com um episódio bem estruturado de Glee, mesmo lendo que muita gente não ficou satisfeita. Analisando, os fãs de Britney Spears e do casal mais amado - só que não - da face da terra, Finnchel, devem ser provavelmente os únicos a não terem se divertido e amado esse episódio.

Com a contratação da nossa amada tia Brit pro painel do The X Factor USA, claro que a Fox quis dar uma mimadinha para a moça de US$ 20 milhões, só que eu acho que não esperavam que a nossa outra tia louca, Ryan Murphy, fosse fazer um especial praticamente dedicado à fase obscura e mais controversa e contraditória da cantora.

O curioso é como o roteiro foi bem elaborado e construído para mesclar a nova fase de Brittany, a sua saída das Cheerios, o seu grande declínio, a saudade por Santana (que só de aparecer por 30 segundos em chat no Skype já me deixou tremendamente feliz), seu vício em Cheetos ou em café, o seu gato entrando para gangue mafiosa de gatinhos megaevil, a ideia de fazer lip-sync para tentar voltar com tudo e ganhar um lugar no The X Factor e receber o salário modesto que a princesinha do pop recebe.

Foi bacana por parte do roteiro saber trabalhar com o lado ruim da tia Brit e comparar ao momento da Brittany, desde a tentativa de raspar a cabeça e ficar careca como Britney ficou e em agredir paparazzis alheios. Se antes ela se sentia solitária, agora ela tem Sam, seu "blonde brother", pra olhar por ela em um diálogo engraçado e bonitinho ao mesmo tempo.

Mas a coisa bacana foi ver que a série não ficou apenas no arco da Brittany, ela soube explorar muito bem pelo menos outros dois: O da Marley e o da Rachel. A primeira tentando conquistar Jake e a segunda tentando seduzir.

Parece bastante óbvio como vão seguir o plot da Marley com Jake, ainda mais envolvendo a Kitty no meio pra atrapalhar as coisas, numa repetição meio distorcida do começo do casal Finnchel com a Quinn. As coisas entre a "nova Rachel" e o "novo Puck" pareciam bem, com aquela tensão bacana depois de cantarem um mash-up muito legal de "(You Drive Me) Crazy / Crazy" e com menino Jake sendo fofo ao defender Marley e a mãe no refeitório, mas claro, com Kitty bancando a megaevil e empata-foda no corredor logo na sequência, acabando com o romance.

Falando sobre Jake e sua entrada para o Glee Club depois de uma conversinha com o Puck, só posso dizer que achei um pouco forçado, até mesmo precipitado. Claro que foi bacana ver o Puck de volta, mesmo que seja só pra fazer o irmão entrar nos eixos, mas não consigo comprar a ideia de que ele simplesmente aparece do nada, volta pra onde veio do nada, e convence o menino a entrar no clube do coral. Simplesmente não faz sentido.

Assim como também não faz sentido colocar um religioso católico ao cubo (leia-se: Joe, a.k.a Samuel Larssen) pra cantar "3" com Tina e Sam, mas o cover ficou tão bacana que a gente tolera. Falando em apresentações aqui em Ohio, gostei basicamente de todas, com exceção da dancinha vergonhosa de Artie e Blaine (com Mr. Schue reproduzindo os movimentos) na interpretação de "Boys / Boyfriend", mas a minha preferida mesmo foi a sequência de "Womanizer" com Unique possuída na música.

Enquanto isso, em Nova Iorque, Rachel e Kurt em busca do cafofo perfeito deu ênfase a história que colocou em xeque a carreira de Cassandra July na Broadway, numa cena divertidíssima retirada do YouToba. Gostei da Rachel a confrontando, mesmo sendo um ato burro, depois da apresentação - que deveria ter sido - sensual de "Oops!... I Did It Again", mas pelo menos ela começa a ganhar o respeito de Cassandrinha.

Só que, pelo visto, ela vai ganhando, como esperado, outras coisas de Brody, que quase a beijou e mesmo depois do "blablablá eu amo Finn" da Rachel, lá foi ela apagar o coração medonho escrito no meio Finn da parede do novo cafofo. Quanto tempo até rolar bundalelê naquele apê?

Músicas do episódio:

  • "Hold It Against Me", de Britney Spears, interpretada por Brittany S. Pearce (Heather Morris), Kitty (Becca Tobin) e as Cheerios;
  • "Boys / Boyfriend", de Britney Spears / Justin Bieber, interpretada por Artie Abrams (Kevin McHale) e Blaine Anderson (Darren Criss);
  • "Womanizer", de Britney Spears, interpretada por Wade "Unique" Adams (Alex Newell), Tina Cohen-Chang (Jenna Ushkowitz), Marley Rose (Melissa Benoist);
  • "3", de Britney Spears, interpretada por Tina Cohen-Chang, Joe Hart (Samuel Larssen) e Sam Evans (Chord Overstreet);
  • "(You Drive Me) Crazy / Crazy", de Britney Spears / Aerosmith, interpretada por Marley Rose e Jake Puckerman (Jacob Artist);
  • "Oops!... I Did It Again", de Britney Spears, interpretada por Rachel Berry (Lea Michele);
  • "Gimme More", de Britney Spears, interpretada por Brittany S. Pearce e pelo coral New Directions;
  • "Everytime", de Britney Spears, interpretada por Marley Rose.